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Por:   •  25/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.187 Palavras (17 Páginas)  •  197 Visualizações

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BOLSA DE VALORES[1]

Brenda Tortelli[2]

Cristiane Perosa[3]

Sueli Pokojeski[4]

Resumo

O presente artigo tem como objetivo compreender a forma como a Bolsa de Valores é operada, suas particularidades e desta forma esclarecer uma série de dúvidas sobre o seu funcionamento. Inicialmente descreve-se o que é a Bolsa de Valores, como se dá a sua operação e em seguida são identificados os tipos de mercado em que se pode operar dentro da mesma, o que são as ações, investimentos feitos principalmente a longo prazo e as opções que são investimentos feitos para curto prazo e com um risco maior. É também apresentado o conceito de suporte e resistência, como deve ser analisado seus gráficos e no que podem ser úteis para os acionistas. Para tal realizou-se uma pesquisa bibliográfica e de campo com cinco pessoas que investem na Bolsa de Valores na região do Alto Uruguai. Após tabulados os resultados que foram obtidos com os questionários feitos aos acionistas conclui-se que mesmo sendo pequeno o número de pessoas que investem, são pessoas que já tem uma estabilidade financeira e procuram este método para aumentar seu capital.

Palavras-chaves:Bolsa de Valores– Acionistas – Ações – Opções.

INTRODUÇÃO

Com o constante aumento de pequenos investidores na Bolsa de Valores, tem-se a necessidade de fornecer informações sobre o funcionamento e as formas de investimentos neste meio.

Para Martins (s.a) na década de noventa, só investia na Bolsa de Valores quem tinha alguém importante que o indicasse para tal, nesta época a Bolsa de Valores era voltada ao homens. Com o passar dos anos operar na Bolsa de Valores começou a ter um acesso democrático, simples e barato, em que qualquer pessoa poderia se adequar e começar a operar.

Como a Bolsa de Valores, a muito tempo não mudava, no começo houve resistência da população. A partir de então o percentual mesmo sendo pequeno ainda, só tende a aumentar, pois é um investimento que gera lucros rápidos e fáceis. Outro motivo que leva as pessoas a investirem na Bolsa de Valores é a ideia de participar do capital de grandes empresas.

Analisando este cenário, o artigo tem como objetivo conceituar a Bolsa de Valores, verificar como se dá o seu funcionamento e analisar todos os aspectos que envolvem de forma breve este tema.

Este artigo está dividido em cinco capítulos, em que, inicialmente foi feita uma abordagem sobre a Bolsa de Valores, qual é seu papel no mercado financeiro, em seguida descreve-se brevemente, o funcionamento do mercado de ações e opções e a análise dos suportes e resistências que auxilia nas negociações da Bolsa de Valores. No último capítulo após a tabulação dos dados registra-se os resultados obtidos com a pesquisa,

I BOLSA DE VALORES

A Bolsa de Valores é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, é o mercado organizado em que se compra e vende ações e opções de empresas de capital aberto, ou seja, empresas cujo capital social é formado por ações. Quando uma empresa precisa de capital para investir em tecnologia, equipamento ou estrutura, ela vende ações depois distribui um valor em dinheiro dos lucros aos seus acionistas, este valor é chamado de dividendo. A partir disto, inicia-se a negociação por estas ações, entre os acionistas.

Para Rebouças (s.a) a necessidade de se criar uma Bolsa de Valores no país surgiu com a vinda da família real portuguesa, na primeira metade do Século XIX, quando foram postas em prática as primeiras tentativas de organização do mercado, época do surgimento da Praça do Comércio em que os primeiros pregões (conjunto de forças de oferta e demanda, que torna a cotação um indicador confiável do valor que o mercado atribui a diferentes ações) de rua foram realizados, com o intuito de auxiliar nos negócios de fretes de navios e transações referentes a importação e exportação.

        No ano de 2000, a partir do amadurecimento do mercado de ações de acordos de integração entre as diferentes Bolsas de Valores do Brasil, as negociações passaram a ser sediadas na Bolsa de Valores de São Paulo, como é até hoje

A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) é responsável por manter o sistema de negociação eletrônica adequada para que possam ser realizadas transações de compras e vendas de títulos e valores mobiliários, que segundo informações do site Wikipédia[5] são entendidos como um título de uma propriedade ou de crédito emitido por um ente público ou privado de ação registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CMV). Estas transações ocorrem em mercados livres e abertos, especialmente organizados e fiscalizados pelos seus membros, pela autoridade monetária e, em especial, pela própria BOVESPA.

        Para Borges (2014) o método mais utilizado para se operar na Bolsa de Valores, é pelo mercado avista que é a compra ou a venda de determinada ação a qual seu preço é estabelecido em pregão. Então quando realizado um negócio, o comprador deve repassar o valor financeiro envolvido na operação e ao vendedor cabe entregar os títulos-objeto (ações de emissão da empresa admitidas a negociação na BOVESPA) da transação, nos prazos estabelecidos.

Para operar na Bolsa de Valores é necessário ter uma conta em uma corretora que, segundo ICAP[6] Corretora de Valores, as corretoras são empresas auxiliares do Sistema Financeiro Nacional que irão intermediar a compra e venda de títulos financeiros para seus clientes. Essas instituições são autorizadas a funcionar pelo Banco Central e pela CVM e são as únicas habilitadas a negociar na BOVESPA.

No Brasil isto não é diferente, existe a necessidade de se abrir uma conta corrente em uma agência bancária e então através deste repassar o dinheiro para alguma corretora autorizada. Geralmente, as corretoras cobram uma taxa pela custódia mensal dos títulos, mas esta cobrança não é obrigatória. Além da taxa de custódia, deve-se pagar à corretora um determinado preço por operação que pode ser um percentual do valor da transação, um valor fixo por operação, ou ainda uma quantia mensal fixa, chamada taxa de corretagem.

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