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Por: mariroch • 16/4/2015 • Trabalho acadêmico • 3.160 Palavras (13 Páginas) • 222 Visualizações
Taguatinga (DF) – FACNET[pic 1]
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Aparecida Maria de Oliveira Rocha RA:3815650347
Fernanda Correia Magalhães RA: 5565135584
Maria Valdenice Bibiano Marques RA: 5560126337
Tutor(a): Leonardo Ferreira \ Kelly Alves de Oliveira (Administração)
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho será relatado o comportamento do mercado varejista de calçados, como se desenvolveu e passou por cima das inúmeras dificuldades e como e onde encontrou auxilio para conseguir valor e apoio para ganhar espaço no mercado de trabalho. Mostra como esse ramo vem se destacando e ganhando espaço fora do brasil.
SETOR CALÇADISTA NO CEARÁ
O calçado é principal produto na pauta de exportações onde se recuperam da crise de 2009 com alta de 35,3% nas exportações, onde se recupera e puxa as exportações. Após a crise em 2009 o Ceará voltou a sua trajetória de impulso nas vendas de calçados em 2010, em comparação ao ano de 2009 tem sido exportado de janeiro a dezembro um montante de US$ 403,4 milhões, os dados são do CNIligado ao Fiec. Em 2010 fechou-se um recorde nas exportações totalizando 1,26 bilhões durante o ano.
O estado do Ceará anotou um crescimento de 17,5% em relação ao desempenho de 2009,onde foi faturado 1,08 bilhões. O setor calçadista foi o principal responsável pelo crescimento. De acordo com o presidente do sindicato das indústrias de calçados diz o seguinte, que o desafio é continuar crescendo e gerando mais empregos e assim sendo muito mais competitivos no mercado mundial onde houver uma proposta de crescimento de modo geral. O setor calçadista passoupor uma reforma e o BNB financiou a vinda das máquinas, com isso produzindo acima de 50% do estado.
No Ceará a produção de calçados gerou mais de 16 mil empregos, sendo que as sandálias de borracha e injetados de PVC são as mais vendidas. Já os calçados confeccionados em couro é um segmento que vem em valor menor mais que está se destacando bastante, devido ao bom desempenho de vendas o setor está sendo responsável na geração de mais empregos na região Caririense.
Apesar do número aparentemente positivo as exportações não foram suficientes para cobrir todas as perdas no ano anterior. Apesar da alta é preciso observar que não houve um crescimento real, uma vez que todo e qualquer acréscimo representa apenas um indício de recuperação de alguns anos de perdas, somente em 2009 as perdas de vendas externas foram de 23,7%.O Ceará lidera a venda de calçados ao exterior A indústria calçadista do Ceará exportou 2,7 milhões de pares em agosto queda de 18,77% ante julho.
O Ceará é líder nas exportações de calçados em volume físico entre os estados brasileiros de janeiro a agosto, onde foram enviadas ao mercado internacional 32,9 milhões de pares o Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar com 24,6 milhões de pares, Paraíba ficou em terceiro com 14,9 milhões de pares ultrapassando as tradicionais exportadoras como São Paulo com 4,7 milhões e Bahia com 4,5 milhões de pares, os dados foram elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de calçados com base nos números fornecidos pela Secex do MDIC.
Sendo que não se mantém nesta ordem quando se refere aos valoresdas vendas em relação aos calçados exportados em 8 meses , a liderança cabe ao Rio Grande do Sul com US$ 533,3 milhões , o Ceará com US$ 190,6 milhões , São Paulo com US$ 76,7 milhões, Paraíba com US$ 47,4 milhões e Bahia com US$ 46,4 milhões. Neste caso o Ceará é líder em exportações , mas não em questão de valor de venda.
CEARÀ
Queda no número de pares 15,7%
Faturamento 14,4%
Pares exportados 2.763.946
Valor 19,3 milhões
Retração 24,13%
Os principais compradores de calçados Made in Brazil , por continente a América do Sul é responsável pela aquisição do maior número de pares de janeiro a agosto onde absorveu 27,3 milhões de pares do total exportado, com isso teve uma entrada de US$ 196,3 milhões no país.
Os consumidores desapatos exigem mais do que um bom produto, todo consumidor está atrás de preço justo e produtos de qualidade, no qual procuram conforto e vitrines atraentes na hora da compra. Todo consumidor procura um ponto de venda onde possam encontrar um ambiente aconchegante, produtos bem expostos e atendimento personalizado. Descuido de arranjo de vitrine, vendedores com pouca simpatia são alguns fatores que levam a perda de clientes pela loja.
As mulheres compram sapatos sempre até quando não precisam já os homens quase 50% compram somente quando precisam.
Os consumidores de sapatos tem entre 26 e 45 anos, ou seja os adultos que provavelmente estão empregados ou possuem alguma renda .Quase metade da economia cearense se concentra em Fortaleza na capital.
O arranjo produtivo calçadista no estado do Ceará é incompleto estando fortemente arraigado na produção de bens acabados apresentando um crescimento contemporâneo na produção de insumos, mas incipiente na via de fabricação de equipamentos para o setor.
A criação de um polo produtor de calçados não trouxe agregada a si, a vinda de empresas produtoras de outros produtos integrantes da cadeia produtiva, tornando essa ausência um gargalo na redução dos custos e na capacidade de produção instalada do estado.
A distribuição dessas indústrias revela uma dimensão social e econômica peculiar com a implantação de grandes indústrias do setor atacadista.
No estado do Ceará existem apenas dezoito empresas atacadistas, enquanto que a lista fornecida pelo Sindindútrias forneceu os endereços de 64 empresas, durante a verificação da distribuição espacial não foi possível localizar 05 empresas totalizando então uma amostra de 59 estabelecimentos.
As exportações de calçados nos últimos dez anos ganharam importância nas relações de comércio exterior do Ceará, neste período o calçado ficou como o principal item de exportação do estado. O crescimento nas vendas de calçados no exterior ficou marcado por turbulências na economia internacional com repercussões diretas na economia nacional a crise internacional iniciada no fim de 2008 cujos efeitos na economia mundial.
A relevância do objetivo proposto é ainda maior quando se constata a importância das exportações de calçados para o estado seu desempenho pode afetar as economias dos municípios que depende dos empregos gerados pelas indústrias calçadistas.
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