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Por: vitoremiguel • 1/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.450 Palavras (14 Páginas) • 272 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A abertura do comercio internacional, caracterizada pelo fenômeno da globalização, ocasionou profundas mudanças no cenário empresarial, influenciando a estrutura e as regras da competição no varejo, principalmente o setor supermercadista. Com o avanço das tecnologias e a abertura de mercado, o que influenciou o aumento significativo da concorrência, os varejistas passaram a oferecer uma maior variedade de produtos e serviços ao consumidor, e este informado e conscientes podem exigir produtos que satisfaçam suas necessidades. Diante deste contexto o varejo cresce significativamente, tradicionalmente é dentro da loja que o processo de troca com o consumidor é concretizado.
Depois da implantação do plano real ocorrem mudanças, o setor de auto-serviços sofre inúmeras alterações, como o processo de concentração, a modernização, a expansão e a internacionalização de capital. Então as empresas do setor supermercadistas estão adotando estratégias de crescimento ligadas a integração horizontal e vertical. A horizontal diz respeito à aquisição de novas empresas no mesmo ou em outros ramos de atuação. A vertical refer- se ao fato de adquirir empresas fornecedoras ou compradoras do atual serviço. Buscando assim aumentar sua participação de mercado.
No decorrer do trabalho, as estratégias de crescimento serão apresentadas através de pesquisa bibliográfica embasada no artigo “Estrutura de mercado do setor supermercadista do RIO GRANDE DO SUL e identificação de seu grau de concentração” de Everson Vieira dos Santos, o levantamento das informações foi realizado através de pesquisas e livros, artigos e saits. Tal trabalho procura dar uma contribuição de conhecimento adotado pelo setor supermercadista.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
O setor de supermercados brasileiro tem se desenvolvido intensamente, pois no final dos anos 90, de acordo com Lepsch (1999), 86,1% do volume total de venda dos bens de consumo diário nacional, eram comercializados no varejo pelos supermercados. Segundo dados do ABRAS (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS), em pouco mais de quatro décadas, mudou de um varejo baseado em armazéns, feiras livres, para outro mais moderno, envolvendo quase 50.000 lojas em todo o país, sendo responsável por 6,02% do PIB nacional e pela geração de 655.000 postos de trabalhos diretos e dois milhões indiretos.
O setor supermercadista representa uma forte área de convergência do consumo, principalmente por se tratar de um segmento que comercializa em primeira instancia gêneros de necessidade básica. No Brasil com a redução da inflação após o plano real e a abertura de mercado, os ganhos financeiros do setor supermercadista caíram consideravelmente, como forma de pressão para que os supermercados se adaptem a nova realidade. Influenciando também o comportamento dos consumidores diante da estabilização econômica, permitindo assim compras menores e mais freqüentes.
Silveira & Lepsch (1997), apresentam três hipóteses sobre as tendências do setor supermercadista após o plano real como sendo: aumento da concorrência; mudança da ênfase da administração, do financeiro para o operacional e; manutenção do sistema de precificação. Na economia as formas de mercado descrevem os mercados e seus componentes, definindo a capacidade e a possibilidade de se operar tais em concorrência ou não no mercado. O estudo das formas de mercado avalia o tamanho e a capacidade que tem uma empresa para deter poder de mercado e definir o preço de um produto homogêneo.
Pode se observar também que as relações entre compradores e vendedores seguem padrões diferentes, dependendo do tamanho deste mercado, dos números de agentes econômicos (vendedores e compradores) como resultado, a forma como os preços são determinados varia de acordo com as características de cada mercado. O que permite diferenciar quatro estruturas básicas de mercado. Para que um mercado se caracterize como uma concorrência perfeita, precisa preencher as seguintes condições básicas Existência de um numera elevado de vendedores e compradores independentes, pequeno em relação a este mercado como um todo, em conseqüência incapaz de afetar os níveis de oferta e procura do produto e o seu preço. A esta característica podemos denominar de atomização.
Todas as firmas deste mercado vendem produtos homogêneos, (idênticos ou substitutos próximos), de modo que os compradores possam comparar os preços.
Conhecimento ou informação perfeita das condições do mercado, tanto pelos vendedores quanto aos compradores, para que todos possam competir com igualdade.
Livre entrada e saída de empresas no mercado, ou seja, não há restrições para que uma nova empresa entre ou saia do mercado e inexistência de associações de produtores visando impedir ou inibir a entrada de novas empresas.
O que significa que a mão de obra e outros fatores produtivos de uma empresa para outra ou de uma região para outra.
Na concorrência perfeita, é o mercado que estabelece o preço do produto, eliminando assim toda possível exploração do consumidor. Avaliando as características do mercado de concorrência perfeita, um exemplo de concorrência perfeita seria a bolsa de valores: o produto ali transacionado é homogêneo, digamos uma ação ordinária do banco do Brasil; existem diariamente milhares de compradores e de vendedores desta ação; e há uma livre entrada de compradores e vendedores neste mercado.
O monopólio é um tipo de mercado oposto à concorrência perfeita. É o caso onde só existe um produtor ou fornecedor de um bem ou serviço, nessa situação, o monopolista tem controle absoluto sobre o preço do seu produto, não significando que ele fixara o preço no nível mais alto que puder, um exemplo de monopólio são as empresas fornecedoras de energia elétrica, algumas de telefonia e a própria Petrobras. O monoposõnio é similar ao monopólio, caracterizado pelo mercado pelo mercado onde existe um só comprador do produto considerado, seu poder de estabelecer os preços é o mesmo do monopólio. Como exemplo desse tipo de mercado são os inúmeros e pequenos produtores que sem alternativas se vêem obrigados a vender o produto para apenas uma grande empresa pasteurizadora sem concorrentes na região.
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