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Administração

Por:   •  26/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  203 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

GESTÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

        

ARYANE DE ALMEIDA PIRES

DESENVOLVIMENTO E MUDANÇA NO ESTADO BRASILEIRO - GESTÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ATIVIDADE  I

Volta Redonda/RJ

2016

ATIVIDADE I - DA REPÚBLICA VELHA ATÉ  FIM DO REGIME MILITAR

Questão I - “(...) verificamos que mesmo com um legado de Ineficiência da administração burocrática, desequilíbrio das contas públicas, alta concentração de renda e debilidade das instituições democráticas, o Brasil avançou bastante nesse quase um século de República.”   (p.49).   Explique,   tendo   por   base   o período estudado, o trecho em destaque.

Resposta - O período que consiste entre a criação da república e o fim do regime militar foi o estudado. Este período pode ser ilustrado resumidamente como um período de grande desenvolvimento em todas as áreas no nosso país, entretanto, após anos é possível observar através da história do país os inúmeros erros e acertos que se sucederam de forma continua, além disso, fatos externos sempre afetaram fortemente a política e a economia interna. Contata-se então que os governos seguintes foram influenciados por todos estes acontecimentos.

        No governo de Getúlio Vargas constata-se que a administração pública brasileira começou a ser estruturada de forma a obter um padrão e organização, observa-se ainda que através do modelo burocrático desenvolvido por Max Weber que, assim como nos países desenvolvidos, a administração pública ser tornou profissional, passando então a ter no Brasil uma administração direta bem estruturada. O próximo avanço surgiu no governo de Médici, com a criação da administração indireta, ou seja, com a criação de autarquias, empresas públicas e de economia mista e as fundações.

        É possível observar que durante o período estudado a estruturação da administração se deu de forma fracionada e por ser baseada em países desenvolvidos gerou alguns prejuízos para o Brasil. As constantes influências das instabilidades políticas e econômicas foram ocasionadas devido à não ocorrência de adaptações necessárias para a realidade brasileira. Outro fator que influenciou a ineficiência da administração pública foi o grande alternância de governo entre civis e militares. É possível notar que, no Brasil, por exemplo, o termo "burocracia" se tornou sinônimo de excesso de dificuldades e morosidade no andamento dos processos administrativos.

        Observa-se ainda, devido a contínuos erros cometidos nas políticas dos governos, seja eles civil ou militar, a existência de um grande desequilíbrio das contas públicas. Como por exemplo, o “crescimento forçado” da era Geisel que fez com que os custos elevados desequilibrassem as contas públicas e elevou demais a dívida externa do país.

Constata-se que as trocas de política econômica buscavam reduzir a inflação e aumentar o crescimento do PIB, mas sempre foram afetadas por ações erradas dos governantes ou por crises externas, sejam nas bolsas de valores ou no mercado de petróleo. Com os objetivos quase nunca alcançados, as constantes trocas levaram o país a um cenário caótico quanto às contas públicas. O que gerou grande concentração de renda com o passar do tempo.

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