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Administração

Por:   •  7/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.125 Palavras (17 Páginas)  •  128 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3    CONCLUSÃO ......................................................................................................16

REFERÊNCIAS .........................................................................................................17



  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como base para a execução, o texto: “Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria”, com o objetivo de estudar sobre a relação do Fordismo e suas aplicações no cotidiano das empresas na atualidade, deixando claro como os princípios de Ford são observados nas organizações modernas. Apresentar também as mudanças provocadas no mundo o trabalho por conta da transição da produção em massa para a produção flexível, e a expansão do setor informal e de serviços. Por meio do trabalho mostrar que o mercado de trabalho atual, retoma às características do fordismo, agora empregadas no setor de serviços e no setor informal, usando como exemplo o Mc Donald’s e a venda de balas e confeitos em sinais de trânsito. Dando ênfase no quão importante para uma organização é descobrir as necessidades dos fatores humanos que o homem necessita no trabalho nos tempos atuais, tendo assim a motivação dos indivíduos, para obter o sucesso empresarial. Nesse trabalho mostrarei as relações entre trabalho, cultura e ideologia, e assim finalizado com o informacionalismo, ou seja, a revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação.


  1. DESENVOLVIMENTO
  1. Fundamentos e Teoria Organizacional

Diante das mudanças nas organizações e do trabalho informal, ainda assim os princípios de Ford se aplica na atualidade com transparência e clareza. O Fordismo continua vivo nas organizações como na época de sua criação. Os três princípios básicos de Ford são:

                         O princípio de intensificação – Foi qualificado para impulsionar a produção, fazendo com que a matéria-prima entrasse mais rápido na fábrica. Diminuir o tempo de duração como emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e rápida colocação do produto no mercado, ou seja, com os operários perto dos equipamentos torna mais rápida a entrega do produto.

O princípio de economicidade – Baseia-se em consumir todo

estoque de matéria-prima que já estava sendo modificado. Assim consiste em reduzir ao máximo o volume do estoque da matéria-prima em transformação, ou seja, vendendo o produto antes que fosse feito. Logo o dinheiro para os custos fixos da empresa era recuperado para uma nova compra.

                         O princípio da produtividade – Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período por meio da especialização e da linha de montagem. Assim o operário pode ganhar mais em um mesmo período de tempo e o empresário ter maior produção, ou seja, uniformizam os movimentos e os equipamentos para que diminua o tempo e aumente a produção.

                         Apesar de criados no início do século XIX os princípios de Ford continuam tão atuais hoje quanto na época de sua criação, aplicados individualmente ou em sua totalidade. Atualmente os princípios de Ford podem ser vistos como um diferencial por um gerente sobre sua concorrência, sabendo que gastar pouco, economizar mais, ganhar tempo e finalizar o produto com eficiência é algo primordial para o alcance do sucesso da organização. Nas indústrias e fábricas temos o exemplo da GM (General Motors), Embraer, Johnson e Johnson, que por sua vez depende muito da sua produção, funcionários, especialização na montagem, para obter sucesso e destaque no mundo profissional.

                         Um         exemplo claro e bem simples sobre o Fordismo na atualidade, são as redes de Fast-food e Hipermercados. O Fast-food é uma rede de trabalho padronizada, ou seja, com máquinas próximas dos funcionários, com tempo de entrega do produto final, com uniformes idênticos, com o objetivo de satisfazer o cliente que, por sua vez, vai gerar fidelidade e boas indicações para o estabelecimento, e assim, nesse círculo virtuoso, é dado como certo o aumento da rentabilidade do negócio. Entre os maiores fast-food atuantes no mercado nacional, estão o Habib’s, McDonald’s e Subway, considerados também concorrentes diretos.

                         Os Hipermercados indiscutivelmente também levam consigo o Fordismo, pois, são redes grandes padronizadas com muitos setores e clientes, ou seja, em um Hipermercado não se vende somente alimentos, são colocados como estratégias roupas, açougues, padarias ou até mesmo lojas dentro para que o cliente não perca tempo e se locomova para outro lugar, deixando assim de dar lucro ao estabelecimento.

        Podemos dizer então que os princípios de Ford são até hoje são utilizados com a ideia de especializar os funcionários em partes da fabricação ou montagem, gastando o menor tempo e recursos desde a aquisição da matéria prima ao produto finalizado, e ao fato de que as empresas mantem apenas o estoque necessário para a produção, evitando assim desperdícios de matérias primas ou perdas dos produtos acabados.

O trabalho informal vem tomando uma dimensão significativa na atualidade, até porque para um cidadão conseguir um trabalho formal onde consiga ter uma renda estável para se sustentar ou até mesmo sustentar uma família precisa no mínimo ter cursos na área, noções de informática, um ensino superior ou até mesmo uma pessoa que indique ao cargo disponível na organização, porque, atualmente o ensino médio é muito pouco para a concorrência e a crise que o País vivencia.

Temos exemplos de trabalhos informais que tem ligação direta com o “fordismo informal” que são: os freelances, feirantes, vendedores ambulantes, pedreiros, lavadores de carros, camelôs, dentre outros. Assim sendo um trabalho caracterizado com a prática de uma determinada atividade econômica sem que haja registos oficiais, como, por exemplo, assinatura da carteira de trabalho.

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