Administração Partidária

Os dois maiores equívocos na administração das empresas públicas talvez sejam a falta de comprometimento e senso. Uma situação evidente é a malha metroviária do Rio de Janeiro.

Hoje com 2 linhas em operação e 1 em construção o metrô carioca é o segundo maior do país, com 41km de linhas férreas bem atrás da cidade de Santiago, capital do nosso quase vizinho Chile com 94km de extensão. Como um país com recursos consideravelmente menores que o nosso consegue e o Brasil não? A resposta esta um eficiente planejamento estratégico sem intervenção partidária.

O metro carioca já teve diversos projetos de expansões vanguardistas, mas quase nunca saídos do papel e quando iniciados, são cancelados ou sofrem mudanças drásticas por administrações posteriores as que iniciaram os projetos, por “birra”, falta de interesse ou apenas para sua administração levar o crédito. Atualmente em construção a linha 3 do metrô vai ligar São Gonçalo a Itaboraí, mas o projeto inicial nos anos 80 incluía mais uma estação, Carioca do outro lado da Baia de Guanabara. Uma obra que com certeza melhoraria a vida e o sistema de transporte da cidade, mas com inúmeras mudanças de administração não só da empresa mas também do estado, fica difícil manter uma estratégica que seja imutável e não sofra com a troca de governos e correntes políticas, algumas a favor outras contras e aqueles que não se importam.

É necessário uma mudança de mentalidade e comprometimento para com o objetivo em comum, para que o planejamento estratégico não seja afetado e sim maximizado a fim de atingir os objetivos sem sofrer mudanças pelo simples motivo da administração anterior ser de outro partido ou vertente política.

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