Administração da Produção e Operações Passo

ATPS

Passo 1

Nos anos 1960, empresas internacionais conciliadas no Brasil era chamada  de multinacionais, pois eram localizadas em países diferentes, sua característica empresarial era a geração de lucros para a matriz da empresa. Os padrões externos eram bastante rígidos e os produtos fabricados no Brasil eram predefinidos e visavam complementar a amortização do custo de desenvolvimento do produto no país de origem.

A política de fabricação dos produtos não mudou, os produtos que são fabricados nos países em desenvolvimento ainda serviam para fechar o ciclo da amortização dos custos de desenvolvimento, e permitia-se certa regionalização dos produtos em si, porém, para melhor adequá-los aos clientes de cada país, precisou de algumas modificações. 

As redes de transportes da comunicação, o apelo da competitividade forçou uma grande concentração de esforços para que os produtos desenvolvidos tivessem alta qualidade e preços competitivos.

Para a Localização da empresa existem muitas variáveis que determinam a instalação de indústrias em uma localidade – todas relacionadas ao fator custo e beneficio .

Carga tributária:

A carga tributaria é um dos principais fatores que as indústrias levam em conta em suas decisões de investimentos produtivos, A escolha se dá entre municípios, leva-se em conta principalmente o IPTU e a alíquota de ISS. As cidades que oferecem uma carga de imposto menor , ou ate mesmo a isenção em alguns casos, saem na frente das concorrentes. Na disputa entre Estados, o principal instrumento de sedução tributária é o ICMS. No Brasil as alíquotas de ICMS variam de acordo com a unidade federativa, não há uniformidade.

Logística:

O aspecto logístico é de fundamental importância para indústrias em busca do melhor endereço. Logística eficiente significa principalmente rapidez– e baixo custo -- de deslocamento entre a fábrica e o mercado de consumo. E entre fornecedores e fábricas.Tal condição pode ser obtida por proximidade física e pela existência de uma boa infraestrutura.O que determina a importância do fator logístico é uma equação fácil de compreender: o custo do transporte é automaticamente embutido no preço de um produto. Quanto menor este custo, mais baixo o preço de venda, maior a rentabilidade,

Qualidade da mão de obra:

A qualidade da mão de obra é o fator que ajuda as empresas escolherem determinadas cidades . Afinal, os recursos materiais são importantes, mas a capacidade das pessoas é o que faz diferença. Por isso, cidades que tem tradição em determinadas atividades industriais, contam com mão de obra especializada e com rede de ensino costumam levar vantagem.

Beligerância sindical:

. Nenhuma industrial que se preza, seja de qual setor for, vê com bons olhos a possibilidade de se instalar em regiões onde sindicatos dão as cartas na relação entre capital e trabalho. Salários mais elevados do que a média nacional, por ocorrência de greves e outros fatos tidos pelos sindicalistas como “conquistas” representam algo não favorável aos olhos das industrias . Por isso, indústrias dão prioridade a localidades onde sindicatos ainda não se formaram totalmente no sistema socioeconômico, mesmo que esta condição represente gastos adicionais com logística e formação de mão de obra.

Existência de distrito industrial:

A existência de distrito industrial específico, segregado dos centros urbanos. Distritos industriais são áreas planejadas para atividades de manufatura, enquanto nos centros urbanos o barulho de prensas em operação e o tráfego intenso de caminhões podem levar a indesejáveis conflitos com a vizinhança. Há casos em que indústrias são obrigadas a cancelar um terceiro turno de produção, por exemplo, por conta de ações judiciais impetradas por vizinhos prejudicados. Em áreas de industrialização mais antiga, onde as fábricas se instalaram junto com as moradias, ao ritmo do improviso, distritos industriais segregados são raros e valorizados. Em contrapartida, regiões de industrialização mais recente já surgiram equipadas com distritos industriais planejados, nos quais fábricas e moradias são universos paralelos de bem estar e desenvolvimento.

O produto

 O chocolate é obtido de uma mistura entre o cacau, açúcar e leite. No entanto, a sua fabricação começa bem antes, quando as frutas do cacau são quebradas para a retirada de suas sementes amargas, a base do chocolate. A transformação do chocolate no doce que conhecemos só irá acontecer mais tarde, depois das sementes do cacau passarem por vários processos industriais, como a decomposição da matéria-prima, adição do leite, do açúcar e a sua moldagem nos tabletes vendidos nos supermercados. Embora não se tenha conhecimento ao certo da origem do cacau, sabemos que ele já era consumido no século 16 pelos astecas e maias antes de ser levado para a Europa. Os astecas também costumavam usar grãos de cacau como dinheiro e apenas os nobres bebiam o "tchocolalt", uma mistura de grãos de cacau e mel, considerada uma bebida afrodisíaca e sagrada. Em 1502, quando a esquadra de Cristóvão Colombo chegou à Ilha de Guanaja, os nativos astecas deram uma taça da bebida ao viajante, que foi um dos primeiros europeus a provar o sabor do chocolate. Mais tarde, no século 18, o botânico sueco Carlos Linnaeus batizou o chocolate de "Theobroma", que em grego quer dizer alimento dos deuses. Por volta de 1700, a novidade chegou à França e Inglaterra, ganhou a adição de leite e se espalhou pelo mundo. E 65 anos depois, conquistou a indústria com o começo de sua produção nos Estados Unidos. No Brasil, o cultivo de cacau teve o seu início no século 19 em Ilhéus, na Bahia. Lá está a maior região produtora da fruta no país]