Análise - Ilha das Flores

Boa noite a todos!! Segue a minha reflexão sobre o caso da semana!

Análise de “Ilha das Flores”:

Iniciando com um simples tomate, o curta apresenta uma sucessão de acontecimentos que mostra todo o processo necessário para que este alimento chegue na mesa das famílias e o que ocorre com o fruto descartado e considerado impróprio par consumo humano na cidade de Porto Alegre. Mostra-se que nesta cidade, há uma região de lixo a céu aberto chamada “Ilha das Flores”, e pelas redondezas deste lixão, há criação de porcos. Os donos dos porcos selecionam do lixo coletado pela cidade, materiais de origem orgânica para alimentar os animais, e deixam restos que são considerados impróprios até para consumo suíno. É revelado finalmente, que nesta região há também moradores humanos que vivem em condições de carência, e a eles são dados os restos dos porcos para consumir. A crítica do curta se constrói ao esclarecer que existem situações em que a determinados humanos é dada menor importância do que é dada a animais irracionais, mostrando que mesmo o humano sendo superior intelectualmente, alguns de nossa espécie são esquecidos pela sociedade.

Análise de “A História Secreta da Obsolescência Planejada”:

Este documentário mostra através de fatos e depoimentos que as indústrias de produções criam propositalmente produtos com um menor tempo estimado de vida, mesmo estes sendo capazes de viver por muito mais tempo. Isso ocorre pois é uma estratégia das indústrias para alavancar a quantidade de suas vendas, pois se o produto estraga mais rápido, o indivíduo que o comprou irá procurar um novo mais rápido também. Porém, esta tática empresarial contém alguns problemas, e o maior deles é a agressão ao meio ambiente: com uma maior movimentação do que a esperada de compra e venda de produtos, ocorre consequentemente um maior fluxo de lixo, que na maioria das vezes, não é depositado corretamente e causa problemas ambientais.

Relações:

Por conta do novo vírus Covid-19, se fez necessária na grande maioria das empresas a adoção do trabalho remoto (home office). E como estudado no caso da semana passada, ao longo do período pandêmico esta maneira de trabalho pôde ser tão bem explorada, que foi possível encontrar vantagens que ela apresenta para uma corporação: redução de custos e criação de maior autonomia dos funcionários são alguns deles. Com isso, muitas empresas estudam (tendo algumas já até confirmado) continuar com este estilo de trabalho, mesmo após o fim da pandemia.

Pelo que podemos observar no mundo empresarial, a tendência é que esta ideia vá se popularizando até se concretizar e fazer com que o trabalho remoto seja o padrão de nossa sociedade (ao invés do clássico modo que conhecemos a vida inteira em que o trabalhador vai até a empresa). Tal fator será de grandes benefícios para as empresas, porém trará uma série de desvantagens para a classe trabalhadora - enquanto as empregadoras ficarão cada vez mais ricas por não ter mais gastos relacionados a manter seus funcionários na sede, estes por outro lado estarão sofrendo as consequências de ter que trabalhar em casa: impacto drástico nas habilidades sociais por redução de convívio com outras pessoas, saúde física e mental deterioradas por só permanecerem em casa, indefinição de horários de trabalho e lazer, entre outros. Além disso, o que creio que pode se qualificar como o maior malefício desta tendência, é o aumento da já enorme desigualdade social. Isso porque, o home office exige que o trabalhador tenha um bom equipamento