Análise da importância da motivação na produtividade e como ela interfere com o clima organizacional como um todo

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5

2.1 MOTIVAÇÃO: CONCEITO E TEORIAS 5

2.2 O CICLO MOTIVACIONAL 7

3. METODOLOGIA 8

4. RESULTADO 9

5. CONCLUSÃO 13

6. REFERÊNCIA 14

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho visa analisar a importância da motivação na produtividade e como ela interfere no clima organizacional como um todo, bem como investigar, por meio de estudo de caso, as alternativas que possam contribuir para a melhoria do ambiente de trabalho e do desempenho na empresa em questão, Mercadinho Sérgio.

Nas teorias clássicas e científicas, a motivação era baseada na remuneração do funcionário, mas no decorrer do processo, o empregado foi buscando outras preocupações com seu emprego além da remuneração. Existe uma grande luta para garantir a sobrevivência, em meio a esse cenário de competitividade e cobranças. Muitas empresas conseguem manter um bom relacionamento com seus empregados, conquistando a sua colocação no mercado, mantendo um ambiente de trabalho saudável e em constante crescimento. Segundo Chiavenato (2005), funcionário mais feliz ajuda a gerar lucros maiores.

A pouca motivação do empregado pode ser um dos fatores que contribui para a diminuição dos índices de produtividade e também para o aumento de tensões laborais, prejudicando o necessário equilíbrio emocional e social nas organizações (Schmidt, 1993). A conduta do indivíduo na organização influencia positiva ou negativamente o desempenho no trabalho e, como consequência, pode resultar em maior ou menor grau de produtividade. Portanto, em cada caso merece atenção e cuidado, uma vez que poderá prejudicar o andamento ou o resultado de todo um trabalho coletivo.

Se o funcionário acredita que tem todas as suas necessidades atendidas no seu trabalho, no que concerne local e remuneração adequados para executar sua função, reconhecimento, oportunidade de crescimento dentro da empresa e de dar opinião sempre que achar necessário, se sentir que a mesma está preocupada com seu bem-estar físico e emocional, isso provocará reflexos comportamentais, nesse caso positivos, pois o colaborador estará motivado para cumprir suas obrigações com eficiência e irá querer continuar fazendo parte da organização. Isso é bastante aceitável como modelo incentivador e poderá ser aproveitada, inclusive, para a qualidade no trabalho e, consequentemente, a qualidade de vida.

As pessoas, em geral, esperam serem reconhecidas pelo seu trabalho, serem premiadas por alcançar metas e resultados, receber apoio e elogios do chefe e colegas e receberem informações corretas para tomarem suas decisões. Mesmo com todas as dificuldades existentes, as organizações têm à sua frente, o grande desafio de atrair à sua mão-de-obra e criar condições para que tais pessoas permaneçam na organização; façam seu trabalho com eficácia e sintam-se satisfeitas no desempenho de seus cargos.

Sendo assim, os indivíduos agem da forma que acreditam que serão levados ao seu objetivo desejado, ressaltando que o fator motivação é variável, pois à medida que suas necessidades vão sendo atendidas, o indivíduo já vai buscando novos objetivos e finalidades.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 MOTIVAÇÃO: CONCEITO E TEORIAS

A importância de estudar a motivação tem uma certa relação em buscar novas alternativas que permitem um melhor entendimento sobre como as pessoas se motivam para realizar seus desejos e necessidades. Com isso abordamos então os aspectos teóricos sobre motivação que permitiram uma compreensão com mais profundidade sobre esse tema.

A motivação tem exercido influencia no desempenho profissional e tem contribuído muito para garantir a subsistência das organizações. Por isso atualmente elas passaram a considerar o ser humano um fator essencial para o alcance dos objetivos organizacionais, pois perceberam que as pessoas são capazes de agregar valores aos resultados organizacionais.

A motivação varia de individuo para individuo mesmo que trabalhem em uma mesma organização, já que os interesses individuais estão relacionados com desejos e necessidades específicas de cada pessoa e, é a partir dessas necessidades que as pessoas pretendem alcançar suas metas na organização. Assim, pode-se afirmar que a motivação deriva da capacidade de poder satisfazer as necessidades.

Robbins (1999, p.109) define motivação como:

As primeiras visões sobre motivação e sua importância no contexto do trabalho, surgiram com Frederick Winslow Taylor, nascidos nos Estados Unidos, e formado em engenharia pela Stevens Institute. Autor do modelo tradicional, Taylor enxergava o homem como uma maquina e achava que ele não tinha sentimentos (ROBBINS, 1999).

Motivação num ambiente de trabalho seria o processo pelo qual o comportamento é mobilizado e mantido no interesse de se atingirem metas organizacionais (DUBRIN, 2003). A motivação não pode ser feita de pressão ou ordens. Ela aparece da necessidade de satisfação e da autorrealização.

Segundo Rufino (2000, p.23) motivação é um fenômeno que depende de numerosos fatores para existir, dentre eles, o local de trabalho, o cargo em si, ou seja, a tarefa que o indivíduo executa e as suas características individuais. A motivação é algo que vem da própria pessoa de dentro para fora e isso vai depender da própria pessoa sentir-se motivado ou não.

2.2 O CICLO MOTIVACIONAL:

O ciclo motivacional vai acontecer através de alguma necessidade que venha aparecer mexendo completamente com o comportamento do indivíduo. Ela acontece sempre de forma repetitiva e algumas vezes rápida, exemplos como sono, repouso alimentação etc. Pode ocorrer de forma demorada como acontece com a autorrealização que dura quase uma vida para poder tentar ser satisfeita. Esse ciclo é composto de fases que se alternam e se repetem.

O surgimento dessa necessidade rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando uma tensão que o indivíduo precisa solucionar. Essa tensão costuma gerar uma ansiedade e sofrimento que vai provocar um desgaste físico e mental. A necessidade é uma força dinâmica que mexe com o comportamento. O indivíduo nem