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Auditoria de empresas privadas

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Por:   •  9/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  8.742 Palavras (35 Páginas)  •  256 Visualizações

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Auditoria das Empresas Privadas

CUIABÁ (MT)

INTRODUÇÃO:

Com a evolução do sistema capitalista, as empresas tornaram-se mais competitivas e, conseqüentemente, tiveram que ampliar suas instalações fabris e administrativas, investir em novas tecnologias e aprimorar os controles e procedimentos internos, principalmente na redução de custos para que seus produtos pudessem ser mais competitivos no mercado.

Para atender toda essa mudança seria necessário grande volume de recursos, impossível de se obter por intermédio de sua atividade operacional ou por parte dos seus proprietários. No entanto, a empresa buscou captar esses recursos junto a terceiros por intermédio de Empréstimos bancários, a longo prazo, ou através do público com abertura do capital social para novos acionistas.

Entretanto, os futuros investidores necessitavam conhecer a posição patrimonial e financeira da empresa, sua capacidade de gerar lucros etc, para que pudessem avaliar a segurança, liquidez e rentabilidade do seu futuro investimento.

Em conseqüência da evolução do sistema capitalista através do surgimento das grandes empresas, abertura de capital em busca de novos acionistas etc., impulsionou o surgimento e evolução da Auditoria Externa ou Auditoria Independente, pelo fato dos novos investidores necessitarem de informações seguras de pessoas independentes, ou seja, que não possuíssem nenhuma relação direta ou indireta com a organização, com intuito de evitar manipulação de informações.

As Demonstrações Financeiras(contábeis) passaram ter uma importância muito grande para os futuros aplicadores de capitais, pelo fato de representarem a base onde seriam extraídas as informações necessárias para as tomadas de decisões. Para isso, haveria necessidade de um profissional que entendesse do sistema contábil, para fazer as análises necessárias e emitir sua opinião. Esse profissional é o Auditor Externo ou Auditor Independente, função exclusiva do Contador.

Sendo a base da Auditoria Independente ou Externa o controle interno e o sistema contábil utilizado pelas empresas, onde, através de procedimentos próprios serão detectados se as mesmas elaboraram as suas Demonstrações Financeiras(contábeis) de acordo com as normas contábeis, princípios fundamentais de contabilidade, a lei das sociedades anônimas(Lei das S/A) e agora a lei nº 11.638/2007, que significa que o Brasil passou a adotar as IRFS(International Financial Reporting Standards), cujo objetivo é a TRANSPARÊNCIA, fazendo com que as empresas divulguem as informações necessárias e relevantes para conhecimento dos usuários.

No capítulo I demonstra os principais procedimentos de auditoria a ser aplicado sobre os grupos e subgrupos do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, e o capítulo II demonstra os procedimentos a ser efetuado pelo auditor quando dos encerramentos dos trabalhos de auditoria.

INTRODUÇÃO: 2

CAPÍTULO I 4

AUDITORIA DO BALANÇO PATRIMONIAL 4

AUDITORIA DO ATIVO. 4

Auditoria do Ativo Circulante: 4

AUDITORIA DE CONTAS A RECEBER 20

AUDITORIA DE ESTOQUES 24

MÉTODOS DE VALORIZAÇÃO DOS ESTOQUES 24

QUEBRAS E PERDAS QUE INTEGRAM O CUSTO(Lei n. 4.506/64, Art. 46, V e VI) 26

AUDITORIA DO ATIVO NÃO CIRCULANTE. 30

OBJETIVO DA AUDITORIA DE INVESTIMENTOS: 31

AUDITORIA DO IMOBILIZADO 39

AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO 39

OBJETIVO DA AUDITORIA DO IMOBILIZADO 40

AUDITORIA DO PASSIVO; 48

AUDITORIA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO. 64

AUDITORIA DO RESULTADO: 70

CASO PRÁTICO PARA FIXAÇÃO 71

CAPÍTULO II 72

CONCLUSÃO DA AUDITORIA: 72

EVENTOS SUBSEQÜENTES 72

LANÇAMENTOS DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÃO 72

PONTOS DE RECOMENDAÇÃO 73

RELATÓRIO DO(S) AUDITOR(ES) INDEPENDENTE(S) SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 73

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 74

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS(1) 76

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS(1) 78

CONCLUSÃO. 80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 81

CAPÍTULO I

AUDITORIA DO BALANÇO PATRIMONIAL

AUDITORIA DO ATIVO.

O parágrafo 1o do artigo 178 da Lei no 6.404/76 (LSA) determina que as contas do ativo devam ser apresentadas em ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos nelas registrados.

A determinação legal impõe que as disponibilidades e direitos sejam classificados seqüencialmente ao grau de liquidez decrescente.

Quanto aos direitos, classificam-se no Ativo Circulante, aqueles realizáveis no curso do exercício social subseqüente, enquanto que no Ativo Realizável a Longo Prazo, são classificados os direitos realizáveis após o término do exercício social seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da pessoa jurídica, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da empresa.

Desta forma, tanto o Ativo Circulante quanto o Ativo Não Circulante (Realizável a Longo Prazo), são compostos pelos mesmos elementos contábeis, ou seja, bens e direitos realizáveis,

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