COMPARAÇÃO DE CUSTOS ENTRE OS MODAIS FERROVIÁRIO E RODOVIÁRIO NA ESCOAGEM LOGÍSTICA DA FRONTEIRA OESTE ATÉ O PORTO DE RIO GRANDE.
Por: Micheel Meirelles • 28/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 565 Palavras (3 Páginas) • 681 Visualizações
Tema: COMPARAÇÃO DE CUSTOS ENTRE 0S MODAIS FERROVIÁRIO E RODOVIÁRIO NA ESCOAGEM LOGÍSTICA DA FRONTEIRA OESTE ATÉ O PORTO DE RIO GRANDE.
Problema: Não há investimento em uma malha ferroviária efetiva e extensiva entre o oeste do Rio Grande do Sul até a área portuária.
Hipótese: O investimento a curto prazo é muito alto comparado com o modal rodoviário que necessita de altas manutenções e se torna oneroso, frente ao modal ferroviário que é o mais competitivo a longo prazo e com grandes volumes.
Justificativa:
Este é um trabalho sobre comparação de custos logísticos entre modais, o qual busca mostrar a importância na escolha da melhor maneira, tanto mais rápida quanto mais barata, de transportar insumos ou mercadorias da fronteira oeste do Rio Grande do Sul até o Porto de Rio Grande.
O transporte de mercadorias representa ser o elemento mais importante do custo logístico na maioria das grandes empresas e tem papel importante na prestação do serviço ao cliente, tanto em transações internas quanto em externas, estas que necessitam de competitividade pelo fato do mercado exterior estar tão presente no micro e macro mercado. Do ponto de vista de custos, objetivo principal do trabalho, Nazário afirma que o transporte representa, em média, cerca de 60% das despesas logísticas. Ele pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional. Dessa forma, iniciativas como a integração de vários modais de transporte e o surgimento de operadores logísticos, ou seja, de prestadores de serviços logísticos integrados, apresentam relevante importância para redução dos custos de transporte, pois geram economia de escala ao compartilhar sua capacidade e seus recursos de movimentação com vários clientes. (In: Fleury et al., 2000:126)
Caixeta Filho (2009, p. 230) ressalta que, fatores como “agilidade, flexibilidade e nível do serviço são considerados como variáveis relevantes na tomada de decisão para o transporte de cargas”.
De acordo com Caixeta Filho (2009, p. 240) “o processo de escolha do modal para transporte de carga envolve diversos aspectos como características de mercado, dos tomadores de decisão e das cargas, legislação, infraestrutura de transportes e tecnologias disponíveis”.
Vários fatores influenciam na viabilidade, custo, operacionalidade, na escolha do modal ferroviário ao invés de seu concorrente primeiro no estado o rodoviário.
Castiglioni (2012, p. 114) diz que “o transporte ferroviário é adequado para mercadorias de baixo valor agregado e grandes quantidades, como produtos agrícolas, derivados de petróleo, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros”
O estado baseia sua economia em insumos com quantidades calculadas em muitas toneladas, pecuária com cabeças pesando torno de meia tonelada cada, o quê no ponto de vista de Castiglioni a ferrovia seria a opção mais adequada para o escoamento.
De acordo com a CNT (2013), quanto menor a distância e a tonelagem, mais vantajoso é o modal rodoviário, já para cargas acima de 40 toneladas tornam o modal ferroviário o mais vantajoso. E com isso justifico meu trabalho.
Referência:
FLEURY, Paulo Fernando; Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento do fluxo de Produtos e dos Recursos. 1 ed. 2006.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. 2002.
CASTIGLIONI, José Antônio de Mattos. Logística Operacional: Guia Prático. 2 ed. 2009.
CNT (Confederação Nacional do Transporte).
CAIXETA- Filho, José Vicente; MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão Logística do Transporte de Cargas. 1 ed. 2009.
O custo do transporte ferroviário, no médio e longo prazo é muito mais competitivo, este possui mais capacidade de transporte e quanto mais explorado menos oneroso se mostra.
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