Contabilidade Geral
Seminário: Contabilidade Geral. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: pdf123 • 7/10/2013 • Seminário • 1.471 Palavras (6 Páginas) • 328 Visualizações
Contabilidade Geral
Etapa 2
Passo 4
Ativos
O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em
contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de
caixa para a entidade. Tal potencial pode ser produtivo, quando o recurso for
parte integrante das atividades operacionais da entidade. Pode também ter a
forma de conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou pode ainda ser
capaz de reduzir as saídas de caixa, como no caso de processo industrial
alternativo que reduza os custos de produção.
A entidade geralmente emprega os seus ativos na produção de bens ou na
prestação de serviços capazes de satisfazer os desejos e as necessidades dos
consumidores. Tendo em vista que esses bens ou serviços podem satisfazer esses
desejos ou necessidades, os consumidores se predispõem a pagar por eles e a
contribuir assim para o fluxo de caixa da entidade. O caixa por si só rende
serviços para a entidade, visto que exerce um comando sobre os demais
recursos.
4.10. Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a
entidade de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens
ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros ativos;
(c) usado para liquidar um passivo; ou
(d) distribuído aos proprietários da entidade.
4.11. Muitos ativos, como, por exemplo, itens do imobilizado, têm forma física.
Entretanto, a forma física não é essencial para a existência de ativo. Assim
sendo, as patentes e os direitos autorais, por exemplo, são considerados ativos,
caso deles sejam esperados que benefícios econômicos futuros fluam para a
entidade e caso eles sejam por ela controlados.
4.12. Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão associados
a direitos legais, incluindo o direito de propriedade. Ao determinar a existência
do ativo, o direito de propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, um
imóvel objeto de arrendamento mercantil será um ativo, caso a entidade controle
os benefícios econômicos que são esperados que fluam da propriedade. Embora
a capacidade de a entidade controlar os benefícios econômicos normalmente
resulte da existência de direitos legais, o item pode, contudo, satisfazer à
definição de ativo mesmo quando não houver controle legal. Por exemplo, o
conhecimento (know-how) obtido por meio da atividade de desenvolvimento de
produto pode satisfazer à definição de ativo quando, mantendo esse
conhecimento (know-how) em segredo, a entidade controlar os benefícios CPC_00_R1
econômicos que são esperados que fluam desse ativo.
4.13. Os ativos da entidade resultam de transações passadas ou de outros eventos
passados. As entidades normalmente obtêm ativos por meio de sua compra ou
produção, mas outras transações ou eventos podem gerar ativos. Por exemplo,
um imóvel recebido de ente governamental como parte de programa para
fomentar o crescimento econômico de dada região ou a descoberta de jazidas
minerais. Transações ou eventos previstos para ocorrer no futuro não dão
origem, por si só, ao surgimento de ativos. Desse modo, por exemplo, a intenção
de adquirir estoques não atende, por si só, à definição de ativo.
4.14. Há uma forte associação entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas ambas as
atividades não são necessariamente indissociáveis. Assim, o fato de a entidade
ter incorrido em gasto pode fornecer uma evidência de busca por futuros
benefícios econômicos, mas não é prova conclusiva de que um item que
satisfaça à definição de ativo tenha sido obtido. De modo análogo, a ausência de
gasto relacionado não impede que um item satisfaça à definição de ativo e se
qualifique para reconhecimento no balanço patrimonial. Por exemplo, itens que
foram doados à entidade podem satisfazer à definição de ativo.
Passivos
Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha
uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir
ou de desempenhar uma dada tarefa de certa maneira. As obrigações podem ser
legalmente exigíveis em consequência de contrato ou de exigências estatutárias.
Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por bens e serviços
recebidos. Entretanto, obrigações surgem também de práticas usuais do negócio,
de usos e costumes e do desejo de manter boas
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