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Crescimento e Desenvolvimento Social Brasileiro

Por:   •  11/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.672 Palavras (7 Páginas)  •  279 Visualizações

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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL BRASILEIRO

INTRODUÇÃO



Atualmente o tema crescimento e desenvolvimento social, tem sido alvo de discussões, não só no Brasil, mas em todo mundo, visto que esta é uma preocupação mundial. É um tema bastante amplo, pois engloba vários conceitos e indicadores sobre a questão econômica e social de um país. Esses indicadores formam um conjunto de fatores que visam determinar o desenvolvimento econômico e social, buscando a igualdade social.

Desenvolvimento é mais que somente crescimento econômico, é um conjunto de fatores que determina o desenvolvimento econômico e o social, que devem caminhar juntos a fim de evitar as desigualdades, que assolam os países em vias de desenvolvimento.

O crescimento e o desenvolvimento social implicam em mudanças na sociedade não apenas na parte econômica, mas também se refere a investimentos, produtividade e reflete e nas condições sociais da população Por trás desses dois termos, estão inseridos vários conceitos, como acumulação de capital, acréscimos do produto por trabalhador, aumento nos níveis de poupança e investimentos, melhores condições de vida, baixas taxas de natalidade e mortalidade entre outros respectivamente.

O presente trabalho tem por objetivo descrever o crescimento e desenvolvimento social brasileiro tendo como fundamentos o PIB, a inflação, a instabilidade econômica e seus efeitos a curto e longo prazo para o Brasil, e a influência dos resultados de 2013 para o ano de 2014. Pois o crescimento é reflexo de diversos fatores. Isto implica reconhecer que crescimento não é redutível apenas a aumentos no produto per capita, mas decorre da manifestação de um processo dinâmico com fases sucessivas de início, meio e fim, intermediadas por mudanças, transformações ou mutações no nível da atividade produtiva. Tais mudanças são de natureza tecnológica ou econômica, que repercutem não só nas esferas micro ou macroeconômica, mas também nas esferas sociais, políticas e institucionais. Assim foram utilizadas diversas fontes bibliográficas para embasamento deste trabalho, onde se pode concluir que diversos são os fatores que interferem neste processo.

OBJETIVOS

O tema crescimento e desenvolvimento social são muito amplos e acabam gerando discussões sobre prioridades e discrepâncias sobre estratégias para sua promoção. Apenas em um item há unanimidade, é que tanto o crescimento econômico quanto o desenvolvimento social é uma luta constante em todos os países e faz parte dos objetivos de todos os governantes. Quando se fala em crescimento e desenvolvimento social brasileiro, muitos fatores são levantados, muitas condições são discutidas e muitos indicadores são analisados. Assim são pontos fundamentais para se falar de crescimento e desenvolvimento social brasileiro o PIB, a inflação, a instabilidade econômica e seus efeitos a curto e longo prazo para o Brasil, e a influência dos resultados de 2013 para o ano de 2014. Mas qual a importância destes pontos para o crescimento e o desenvolvimento social brasileiro? O PIB significa uma medida do valor dos bens e serviços produzidos na agropecuária, indústria e serviços num determinado período no país, tendo como objetivo medir a atividade econômica e o nível de riqueza de um determinado local. Conforme os dados do IBGE, o PIB brasileiro está em crescimento. De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 29 de maio de 2013, o PIB brasileiro no 1º trimestre de 2013 cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior. Foi um fraco crescimento econômico, porém acima do 0,1% do 1º trimestre de 2012. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 1,110 trilhão (US$ 541 bilhões, de acordo com a cotação de fechamento do dólar em 29 de maio de 2013). No acumulado dos últimos quatro trimestres o PIB subiu 1,2%. O setor da economia brasileira que mais cresceu foi o de agropecuária, com alta de 9,7%. A indústria apresentou uma queda de 0,3%, enquanto o setor de serviços apresentou desaquecimento, crescendo apenas 0,5%.
Mesmo com as várias medidas de estímulos adotas pelo governo ao longo de 2012e início de 2013, o PIB brasileiro apresentou um crescimento fraco, ficando abaixo da expectativa do Banco Central que era de crescimento de 1,05% (em relação ao 4º trimestre de 2012).
Outros dados apresentados pelo IBGE relativos ao PIB do 1º trimestre de 2013: importações de bens e serviços (crescimento de 6,3%), Investimentos (crescimento de 4,6%), consumo das famílias (crescimento de 0,1%), consumo do governo (0%) e exportações de bens e serviços (queda de 6,4%).

A inflação é definida com base nos índices de preço ao consumidor denominado IPC, este índice analisa a evolução dos preços de um determinado produto em um determinado espaço de tempo. E segundo dados do Banco Central são feitas estimativas quanto às previsões com base não só nos juros e no câmbio mas inclui um conjunto de pressupostos variáveis (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013). A inflação medida pela variação do IPCA em doze meses alcançou 6,09% em agosto, 0,85 ponto percentual (p.p.), acima da registrada em agosto de 2012. O aumento da inflação deveu-se à aceleração dos preços livres, que variaram 7,64% em doze meses até agosto (1,88 p.p., acima da registrada até agosto de 2012), a despeito de alguma moderação na margem. No mesmo período, os preços administrados por contrato e monitorados apresentaram a menor taxa de variação (1,27%) da série histórica iniciada em 1994, 2,51 p.p. abaixo da registrada em agosto de 2012. No conjunto dos preços livres, a variação dos itens não comercializáveis foi de 8,42% em doze meses, e a dos comercializáveis, de 6,75%. O grupo de alimentos e bebidas, no qual os sinais de arrefecimento das pressões se mostram mais evidentes, variou 10,45% em doze meses (8,86% até agosto de 2012). Por sua vez, a inflação do setor de serviços atingiu 8,60% em doze meses até agosto (7,89% até agosto de 2012), permanecendo em patamar superior ao da variação dos preços livres. Em síntese, a inflação de serviços segue em níveis elevados, e observam-se pressões, ainda que decrescentes, no segmento de alimentos e bebidas (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013, p. 58). Os efeitos da instabilidade econômica internacional refletem em todos os países, tanto a curto e longo prazo, mas de acordo com as informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil houve um crescimento moderado nas atividades globais em 2013. Diante disso apresentou-se um cenário favorável à economia brasileira. O cenário de maior crescimento global, em particular de importantes parceiros comerciais do Brasil, combinado com a depreciação do real, milita no sentido de tornar a dinâmica da demanda externa mais favorável ao crescimento da economia brasileira. Devido os resultados apurados em 2013 espera-se para 2014 uma inflação de 5,7%, um crescimento do PIB de 2,5% com aumento na produção agropecuária, da indústria, do consumo das famílias, do setor terciário, com elevações também das exportações e importações, mudanças na evolução na taxa de câmbio (BANCO CENTRAL DO BRASIL). O Boletim Focus do Banco Central apontou uma projeção mediana de IPCA para 2013 e 2014 de 5,80%, estável em relação à última pesquisa. A projeção de PIB para este ano sofreu novo recuo, passando de 2,77% para 2,53%, refletindo o crescimento abaixo do esperado no primeiro trimestre (0,6%). O crescimento projetado para 2014 foi novamente reduzido, de 3,40% para 3,20%. A Selic (fim de período) para este ano passou de 8,50% para 8,75% aa., após a recente decisão do BC de intensificar o ritmo de aumento dos juros. Para 2014, a projeção de Selic também foi alterada, passando de 8,50% aa para 8,75% aa. A taxa de câmbio (fim de período) projetada para 2013 é de R$/US$ 2,10 e, para 2014, a projeção é de R$/US$ 2,1.

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