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Código de Ética L'oréal

Por:   •  4/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  7.041 Palavras (29 Páginas)  •  690 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

CÓDIGO DE ÉTICA EMPRESARIAL

Alunos:      João Pedro Cançado Franco

                   José Laurencio Nogueira

                   Maíra Nardy Moura

                   Rayane Dara da Silva

                   Yggor Ramos Arruda Herculano

Disciplina: ADM0055 - Filosofia e ética nas organizações

Docente: Ana Patrícia Rodrigues Leite

Natal, 21 de Maio de 2015.

PARTE 1 – ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE CÓDIGO DE ÉTICA EMPRESARIAL

1.1 Definições - conceitos

      É um documento escrito, um conjunto de normas. Fala sobre a missão, visão e valores da empresa. A partir dele, é possível conhecer um pouco mais a fundo seus comportamentos, seus objetivos e princípios. O código deve ser seguido por todos os funcionários da companhia para que ela possa ser considerada ética. Mesmo que o código não seja um conjunto de normas legais, até passíveis de pena, seu conteúdo deve ser cumprido pelos empregados com obrigatoriedade. Para construir um código, cada empresa deve fazer seu próprio planejamento, de acordo com suas peculiaridades.

1.2 Origens

      Foi a partir da década de 1950 que os conceitos e a prática da ética nos negócios evoluíram. Os trabalhadores passaram a procurar mais reconhecimento dentro das organizações através de suas virtudes morais. Posteriormente, a Ética nos Negócios começou a constar como disciplina nos currículos das faculdades de Administração.

      Com a evolução da ética na administração surgiram conflitos de padrões éticos devido às diferentes culturas. Daí observou-se a necessidade das organizações de criar códigos de ética corporativos, estabelecendo alguns limites para suas mais variadas práticas. Ao mesmo tempo em que o surgimento de novas profissões também exigiu o desenvolvimento de códigos de ética específicos.

      Tornando públicas as virtudes e a missão empresarial eleva-se o nível de confiança de todos os componentes, mantendo a boa reputação. É reforçada também a competência e a qualidade com que os profissionais desenvolvem seus trabalhos. Segundo John Boatright, em seu livro Ethics and the conduct of business, uma das maiores responsabilidades dos executivos modernos tem sido identificada como a de estabelecer e comunicar o sistema de valores que formará a cultura da organização.

1.3 Funções dos códigos de ética empresarial

     Os códigos de ética empresarial foram criados com objetivos de orientação e de administração para a realização de um ambiente ético que siga os princípios morais dentro de uma empresa, além da construção de uma saudável relação desta, tanto em âmbito interno como externo, procurando assegurar comportamentos e atitudes éticas por parte dos membros.                                                 

      Dessa forma, as comunidades empresariais viram tais códigos como meios para alcançar e comunicar normas de conduta entre seus funcionários, orientando-os para a tomada de atitudes éticas que, caso desobedecidas, servem como meio de penalização para os que violem tais princípios. Logo, o código age com uma função formativa, estabelecendo as bases para um ambiente ético que irá satisfazer as expectativas de justiça dos empregados e público em geral, além de melhorar a imagem e a credibilidade da empresa.

      Para um melhor relacionamento da empresa os códigos éticos apresentam funções de tipo interno, tais como a institucionalização de valores, normas e critérios de decisão que definem o projeto e a missão da empresa, assim como a formação de um clima ético que facilite a identificação dos membros envolvidos desenvolvendo a confiança, na medida em que clarifica responsabilidades, direitos e obrigações dos diferentes grupos de interesses. Já as funções externas do código constituem um vínculo de comunicação da empresa com seu exterior, seja o Estado, a sociedade ou o mercado, sempre apresentando as orientações de compromisso com seus clientes, fornecedores e outros parceiros. Apresenta-se também o seu grau de compromisso com os direitos humanos e com a responsabilidade social e ecológica.

      Portanto, o código de ética, ao melhorar a imagem pública e confiança na empresa, contribui para a clarificação de sua responsabilidade social e fomenta a introdução de valores éticos dentro do ambiente empresarial, promovendo assim a sua excelência e a autoestima dos empregados. Vale salientar que o código é também de grande relevância para a resolução de situações ambíguas e para a limitação do poder autocrático da gestão ao permitir aos funcionários opor-se a instruções antiéticas.

1.4 Motivos de adoção de códigos de ética por empresas

      Devido à quantidade de pessoas que constituem as organizações em seus diversos departamentos, a adoção de um código de conduta pelas empresas é importante para padronizar o comportamento dos membros da organização, visando o melhor funcionamento da mesma, tornando o ambiente de trabalho harmônico, melhorando as relações interpessoais e trazendo bem estar geral, interna e externamente.

      Para que a implantação de um código de conduta seja bem sucedida, seu conteúdo deve ser praticado primeiramente pela alta direção e proprietários, servindo assim de exemplo a ser seguido pelos demais colaboradores da organização.

      A implantação de um código de ética valoriza a imagem da empresa diante da sociedade, consolidando-a, atraindo novos clientes e fornecedores, e como consequência disso, o crescimento da empresa é favorecido.

1.5 Tipos de código de ética 

      Os códigos de ética existentes englobam os diversos ramos de profissões, sendo de diversos tipos, tais como o dos advogados, dos professores, dos médicos, dos administradores etc.

      Podem apresentar um caráter proibitivo e/ou orientador. Aqueles com teor proibitivo enfocam mais o lado impositivo, de negar certos comportamentos e condutas que vão de encontro com os princípios morais, servindo como meio de penalização para os que desobedecem tais valores. Já os que focam mais o lado orientador regulam e orientam as ações dos indivíduos e explicitam a postura social da pessoa ou da organização em face dos diferentes públicos com os quais interage, enquadrando os participantes a uma conduta politicamente correta e em linha com a boa imagem que a entidade ou a profissão quer ocupar.

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