DESAFIO PROFISSIONAL TEORIA DA CONTABILIDADE
Por: ALINEAAMORIM • 15/12/2015 • Trabalho acadêmico • 8.657 Palavras (35 Páginas) • 359 Visualizações
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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ADMINISTRAÇÃO
TEORIA DA CONTABILIDADE
Tutor EAD: Profa. Ma. Juliana Leite Kirchner
Tutor Presencial: Daniel Garcia
ACADEMICOS:
POLO – BARRETOS/SP
2º Semestre – Administração
11/2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 03
1. O REAL OBJETIVO DA CONTABILIDADE 04
1.1 Qual a semelhança existente entre sua vida financeira particular e a de uma empresa. 05
2. RESUMO: UMA ANALISE DO ENSINO DA TEORIA DA CONTABILIDADE. 06
2.1 Exercícios de fixação 10
2.2 Tabela 11
3. RELAÇÃO COM INVESTIDORES - RI 13
3.1 Relatório Parcial 20
4. IMPORTANCIA DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS NO CENÁRIO CORPORATIVO BARSILEIRO 21
4.1 Quadro de formas de constituição jurídica 24
4.2 Quadro em relação a empresas de sociedades empresarias e sociedades anônimas 27
CONCLUSÃO 31
REFERÊNCIAS 32
INTRODUÇÃO
A contabilidade tem o objetivo de nos fornecer informações concretas de natureza econômica e financeira dentro de uma empresa. É a ciência que estuda e controla o patrimônio representado de uma maneira estruturada e de forma sistemática dentro de um esquema de planejamento contábil para servir como instrumento básico para tomada de decisões daqueles que a utilizam.
A contabilidade também é utilizada na vida pessoal, pois pessoas físicas também acabam controlando os seus gastos contando com o será recebido, tentando assim manter a estabilidade financeira, não ultrapassando o valor que pode ser gasto.
Na contabilidade as diferenças entre as opções para se da à descrição das contas são conhecidas como ativo, passivo, patrimônio liquido, receita, despesas, ganho ou perda.
Essas expressões são utilizadas para compor os relatórios demonstrativos de como esta a situação financeira de uma empresa ou ate mesmo de uma pessoa. Obtendo assim as demonstrações contábeis.
- O REAL OBJETIVO DA CONTABILIDADE
Alguns pensadores da ciência contábil indicam que o principal objetivo da contabilidade é fornecer informações estruturadas através de informes contábeis de qualidade e que permitam ao usuário tomar decisões gerenciais. No entanto, penso que este conceito incompleto, levando em conta que os informes gerados pelo profissional contábil serão apenas uma forma de fornecer os dados necessários para que o usuário, seja qual for seu objetivo, tome a melhor decisão possível.
Assim, o objetivo central da contabilidade precisa ser a plena satisfação das necessidades de cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente.
Os objetivos da Contabilidade, portanto, devem ser aderentes àquilo que o usuário considera como elementos importantes para seu processo decisório. Não terá qualquer sentido ou razão se a contabilidade for uma disciplina "neutra", que se contente apenas em perseguir sem questionar uma verdade literal.
O completo êxito de seu objetivo só será atingido quanto houver suficiente ênfase à evidenciação e ao princípio da primazia da essência sobre a forma. Não basta registrar as operações da forma como os documentos se apresentam, mas sim refletindo o que efetivamente representa aquela operação.
Uma forma prática de verificar se a contabilidade está alcançando seus objetivos, conforme inicialmente enunciado, é pesquisar qual o grau de utilização de demonstrações contábeis por parte de grupos de usuários para os quais, primordialmente, se credita que as demonstrações contábeis devessem ser de grande utilidade. Por exemplo: analistas de investimentos, para aconselhamentos sobre compras ou não de ações de determinadas companhias.
Obviamente estes têm utilizado cada vez mais as demonstrações contábeis, e por já possuírem conhecimento técnico aliado à larga visão de negócios é que, cada vez mais, precisam de informações complementares para auxiliá-los.
Um grande avanço neste sentido foi a obrigatoriedade de inclusão das notas explicativas em todos os informes publicados (mesmo que apenas no livro diário), independentemente do porte ou regime tributário adotado pela entidade. Mas é certo que somente isto não suprirá todas as lacunas necessárias; e é aí que está o verdadeiro papel do profissional contábil. Gerar relatórios complementares e efetivamente auxiliar no processo de construção da melhor decisão sobre qual for o aspecto necessário.
Acredito sim, que o contabilista deveria sentar ao lado de seus clientes, investidores, bancários ou empresários no momento em que se pensa sobre qual a melhor estratégia a ser adotada, pois ele tem informações privilegiadas e satisfatórias para detalhar aspectos passados e provisões futuras sobre a situação patrimonial e financeira das empresas. Claro que para isto também é necessário que o contabilista atue firmemente na constante atualização e na busca incessante da qualidade total.
Desta forma, em meu entender, quando falamos em objetivo da contabilidade, a geração de informações de qualidade é meio; e a plena satisfação do usuário no processo decisório é fim.
1.1 Qual a semelhança existente entre sua vida financeira particular e a de uma empresa.
Em relação à vida financeira pessoal com a de uma empresa existem vários pontos em que podemos dizer que são exatamente iguais e outros com pequenas diferenças. Em uma dessas semelhanças podemos citar o fluxo de caixa, pois nos programamos baseando no que temos a receber e a pagar, tentando manter o controle financeiro. Uma vez que nossos ganhos ultrapassam nossas despesas, nasce o conceito de lucro e tal como em uma empresa esse é um objetivo a ser cumprido. Podemos citar também os investimentos, pois uma empresa sempre tem sua visão no futuro, e esses são necessários para que lá na frente esse recurso nos gere lucro. Uma pessoa física também faz investimentos, sejam em um investimento imobiliário, aplicações bancárias ou em investimento não palpável, como faculdade, cursos, especializações e etc.
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