DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE SUSTENTABILIDADE VOLTADO AO CONSUMO CONSCIENTE DE ENERGIA ELÉTRICA EM UMA EMPRESA NO RAMO AUTOMOTIVO
Por: Misael Jyraia • 23/3/2017 • Trabalho acadêmico • 7.298 Palavras (30 Páginas) • 585 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA
ANDRESSA SOUZA FONSECA RIBAS
JAQUIELE GRAPPER
JÉSSICA CRISTINA SERDIUK
MARYLIN KLENK RIBEIRO DOS SANTOS
MISAEL DUTRA NERY
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE SUSTENTABILIDADE VOLTADO AO CONSUMO CONSCIENTE DE ENERGIA ELÉTRICA EM UMA EMPRESA NO RAMO AUTOMOTIVO
CURITIBA
2011
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2
1.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA 3
1.1.1 Avaliação e diagnóstico organizacional na empresa 5
1.1.2 Programas de treinamento e desenvolvimento 7
1.1.3 Gestão do conhecimento 8
1.2. OBJETIVOS 10
1.2.1 Objetivo Geral 10
1.2.2 Objetivos Específicos 10
1.3 JUSTIFICATIVA 11
2. REFERENCIAL TEÓRICO 12
2.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL 12
2.2 TERCEIRO SETOR 14
2.3 SUSTENTABILIDADE 15
2.5 CONSUMO CONSCIENTE 19
2.6 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 20
2.7 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL E CULTURA 22
2.8 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 23
2.9 GESTÃO DO CONHECIMENTO 25
3. METODOLOGIA 26
4. CRONOGRAMA 26
REFERÊNCIAS 27
1. INTRODUÇÃO
Este presente projeto visa desenvolver e propor a uma empresa do ramo automotivo um projeto de sustentabilidade voltado ao consumo consciente de energia elétrica. Isso porque há uma crescente preocupação com as questões de problemas ambientais, esses causados não só pelo aumento populacional, ou pela poluição causada pela industrialização causando o esgotamento dos recursos naturais. Conforme Berna (2011):
Precisamos reconhecer que a sustentabilidade ainda está mais no campo da utopia que da realidade, e que por isso precisamos exercitar a capacidade do diálogo e do entendimento, a fim de negociar, democraticamente, a sustentabilidade do possível.
É nesse processo de mudança, para a sustentabilidade integrar-se como identidade da organização, que objetiva-se o desenvolvimento desse projeto. Para ser sustentável além de reduzir o consumo de recursos naturais, deve existir a preocupação em renovar esses recursos. Levando-se em conta que as futuras gerações deverão usufruir desses mesmos recursos e com boa qualidade de vida.
A preocupação com os recursos renováveis vem sendo debatido entre os governos há três décadas, sendo que no âmbito empresarial essa discussão ainda é recente. Poucas empresas preocuparam-se com as práticas ambientalmente saudáveis, em sua maioria empresas de grande porte ou multinacionais. Relacionam-se algumas em casos de sucesso neste projeto.
Pretende-se discutir as boas práticas de sustentabilidade relacionadas ao consumo consciente de energia elétrica na organização, ações que envolvam desde consumo da linha de produção quanto consumo dos equipamentos de informática do setor administrativo.
1.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Empresa do ramo automotivo, especializada na fabricação de direção hidráulica. Ela foi idealizada e construída em 1998 pela filial Europa, um dos maiores grupos produtores de sistema de direção europeus.
A Jtekt Automotiva começou a operar no Brasil em 1999 produzindo sistemas de direção hidráulica para a Renault. Na época ainda se chamava Koyo Steering Brasil, mas com joint-venture de Koyo e Toyoda deu origem ao Grupo Jtekt, a filial brasileira assumiu o novo nome. Com investimentos de US$ 15 milhões instalou sua planta em Piraquara.
Presente em 25 países com mais de 32 mil empregados a empresa vem se voltando para mercados emergentes como o mercado brasileiro. A unidade da Região da Metropolitana de Curitiba foi a primeira planta do grupo criada no MERCOSUL e, tem como política a expansão da produção de sistemas de direção nesse mercado. A unidade foi implantada com intuito de produzir sistemas de direção hidráulica do tipo pinhão e cremalheira, porém, devido a variação na demanda dos clientes, fornece também direções manuais e elétricas. Juntamente com a filial da Argentina, a fábrica está estrategicamente posicionada para atender seus parceiros com qualidade e eficiência e atende cerca de 26% da produção de direção do Brasil. Atualmente a fabricação está voltada a 8% para veículos com direção elétrica, 67% para hidráulica, 25% para mecânica.
O faturamento inicial de R$ 4 milhões em 1999 sinalizava dificuldade em manter a fábrica apenas com o suprimento à Renault, o que levou a empresa a prospectar novos clientes como Peugeot, Volkswagen e Toyota. Mais R$ 15 milhões em uma nova linha de montagem de conjuntos de direção e outra de cremalheiras e a carteira de pedidos diversificou-se: além da Renault equipa o VW Fox, Fox Europa e Polo, os veículos Peugeot 206 e 307 e os Toyota Corolla e Hilux. O faturamento cresceu para R$ 45 milhões em 2002 e em quatro anos foi mais do que triplicado, atingindo R$ 150 milhões em 2010. Das vendas de 2006 11% destinaram-se à Renault, outros 11% à Peugeot, 30% à Toyota e 48% à VW.
O próximo gráfico apresenta as unidades de produção mundial:
Fonte: Dados da empresa – Centros de localização
Os estados do Sul do Brasil respondem por 40% do suprimento de peças para seus produtos e já possui novos projetos que permitirão ampliar essa participação até 2011.[pic 1]
Conforme informações da organização apresenta-se o gráfico de projeção de crescimento dos anos 2011 a 2015, em comparação ao que ocorreu desde 2007.
Os itens em vermelho apresentam as linhas que serão instaladas, as colunas preveem quantos trabalhadores haverá em cada área, considerando-se que a coluna em vermelho trata-se da área administrativa e a coluna em azul o setor de produção.[pic 2]
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