Disciplina: Sistema Financeiro Internacional
Por: Almira Barbosa • 30/12/2016 • Trabalho acadêmico • 367 Palavras (2 Páginas) • 592 Visualizações
Curso: MBA Executivo
Disciplina: Sistema Financeiro Internacional
Responsável: Ronaldo Balestra Choze
Identificação da tarefa: Tarefa 1. Única tarefa da unidade I. Avaliação composta por 1 questão subjetiva.
Pontuação: 15 pontos de 40
TAREFA 1
Questão 1 – Faça uma revisão crítica do artigo: O acordo de Bretton Woods e a evidência histórica. O Sistema Internacional no pós-guerra. Autor: Samuel Kilsztajn.
O artigo aborda a história do sistema financeiro internacional a partir do acordo de Bretton Woods, a polêmica instabilidade monetária e financeira, os fluxos de capitais incontroláveis, as taxas reais elevadas e a volatilidade nas taxas de câmbio.
O acordo determinava o dólar como moeda universal, equiparando-o ao ouro, sendo assim, as demais moedas deveriam se converter à taxa de cambio, de forma que se alinhassem à moeda norte-americana. No entanto, Samuel Kilsztajn aponta que Bretton Woods foi uma miragem e que o quadro do pós-guerra não comportava a livre convertibilidade das moedas dos principais países industrializados. Passando a existir, de fato, somente em 1958, mas a partir de 1960, o dólar já deixava de ser convertível em ouro.
Kilsztajn acredita que o desdobramento da crise do dólar mais significativo foi o desenvolvimento do mercado de euro moedas. Onde o sistema financeiro foi abalado pela expansão excessiva da liquidez internacional.
O autor evidencia um sistema monetário oligopolar na economia internacional entre o "padrão-ouro" histórico e os projetos de uma moeda artificial, externando as taxas reais de juros negativas, inflação, desvalorização do dólar e dois choques de petróleo e a forte queda nos preços das commodities adicionalmente como detonadoras da crise das dívidas externas.
Para Kilsztajn diz que apesar de o padrão-ouro estar longe da realidade, os preços de mercado representa 50% do total das reservas internacionais dos países industrializados e que não é fácil imaginar uma solução diante de tamanha instabilidade, sendo complicado para os economistas compreenderem a sobrevivência do sistema monetário.
Conclui-se o artigo com várias indagações, sem uma solução lógica e afirma que em períodos historicamente determinados há a reflexão articulada da economia internacional e acordos idealizados, onde, atualmente, surgem pressões para um novo “Bretton Woods” paralelo à evolução para um sistema oligopolar das políticas monetárias entre Estados Unidos, Alemanha e Japão.
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