ECONOMIA INTERNACIONAL E COMÉRCIO EXTERIOR

TRABALHO DA DISCIPLINA

1) Escolha do Produto (pauta da importação e/ou exportação), objeto da pesquisa.

2) Desenvolver um texto lógico e crítico acerca o estudo deste produto em específico. Considerando a leitura da situação problema, assim como os estudos realizados na disciplina Economia Internacional e Comércio Exterior

3) Considere os três questionamentos abaixo como frentes temáticas a serem discutidas (para nortear a construção da sua redação):

a) Introdução (breve histórico econômico e relevância deste produto).

b) Desenvolvimento (apresentação da legislação que regula este produto, principais órgãos governamentais que fiscalizam este produto, países/Estados que recebem o produto, principais modais deste produto -sistema de transporte-, incoterms, importância para a balança comercial e o PIB, relação com o Siscomex).

c) Conclusão (finalize o trabalho, mostrando a importância deste produto para o mercado internacional).

4) Realize um levantamento em livros na Biblioteca Virtual e no Google Acadêmico para verificação do posicionamento de outros autores sobre as questões abordadas.

5) Para a construção do texto, além de expressar uma opinião, um ponto de vista, ou um julgamento sobre uma situação, você deverá trazer, no mínimo, 3 referências, para embasar seu posicionamento (podendo ser livros, artigos e periódicos científicos).

6) Considere as seguintes informações:

a) Organize suas ideias. Pense antes de começar a escrever e jamais fuja do tema proposto.

b) As referências devem seguir o padrão ABNT.

c) O texto deve ter uma sequência lógica, ou seja, uma introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

d) Preste atenção para que o seu texto tenha entre 1 e 2 páginas.

 e) Tenha cuidado com a gramática. Evite o uso de gírias, expressões populares e palavras estrangeiras.

f) O trabalho deve ser digitado em fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, espaço 1,5. Deverá conter cabeçalho com o nome da Instituição e dos alunos, desenvolvimento e referências.

PRODUTO

AÇUCAR DA CANA

PAUTA: EXPORTAÇÃO.

O açúcar da cana trata-se de um produto semimanufaturado e a escolha por este tema se dá devido ao Brasil ser o produtor de açúcar de menores custos do mundo em função do seu clima favorável e dos desenvolvimentos tecnológicos, agrícolas e industriais. 

O Brasil é o maior exportador de açúcar do mundo, com 31,7 milhões de toneladas exportadas na safra 2014/15, avaliadas em aproximadamente nove bilhões de dólares, segundo a Secex (Secretaria do Comércio Exterior). O Brasil é responsável por aproximadamente 44% do total das exportações mundiais de açúcar.

As exportações brasileiras de açúcar consistem basicamente de açúcar bruto, açúcar branco refinado e etanol. O açúcar bruto exportado é embarcado a granel, tipicamente para refinarias. O açúcar refinado é usado na fabricação de produtos alimentícios, como chocolate em pó, refrigerantes ou produtos de varejo, bem como de medicamentos.

A legislação da produção, importação e exportação da cana de açúcar foi decretada em 1965, através da Lei N° 4.870 de 1 de dezembro. Sob o regime de aumentos ou reduções da produção fixados pelo instituto do Açúcar e do Álcool (I.A.A).

Em 13 de Dezembro de 1996, através da Medida Provisória n° 1.476-17, o então Presidente José Sarney delegou ao Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo fixar em planos anuais de safra o volume de açúcar e de álcool caracterizados como necessidade nas importações e exportações.

O órgão responsável por fiscalizar as atividades de exportação no país é a Câmara de Comércio Exterior – CAMEX. Criada pelo decreto número 1.386 de 06 de Fevereiro de 1995. Competem a CAMEX;

- Definir diretrizes e procedimentos relativos a implantação da política de comercio exterior visando a inserção competitiva do Brasil na economia internacional;

- Coordenar e orientar as ações dos órgãos que possuem competência na área do comércio exterior.

Como principal expoente do derivado, o Brasil é o responsável por abastecer países como Rússia, Nigéria, Arábia Saudita e Egito, tornando-se os maiores importadores do açúcar brasileiro.

No que se diz respeito ao mercado de frete da cana de açúcar, Caixeta Filho e Gameiro (2001), afirmam que tanto para exportação como para a importação, as características operacionais e a natureza dos equipamentos são muito similares, porém, apresentam estruturas distintas em virtude da demanda envolvida.

Ao longo dos anos o transporte da cana de açúcar foi se aperfeiçoando, o que antes era feito através das ferrovias, hoje concentra-se sua maioria no transporte rodoviário, sistema mais rápido e que permite uma logística mais avançada. Na exportação, o produto é transportado pelos portos, através de grandes navios de carga.