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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Por:   •  15/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  7.472 Palavras (30 Páginas)  •  195 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ADMINISTRAÇÃO – 7º SEMESTRE – ADAPTAÇÃO 1-2 SEMESTRE

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

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Vespasiano

2015

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Curso de Administração Bacharelado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas do 7º Semestre.

Disciplinas: Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos, Ética, Políitca e Sociedade e Seminário.

 

Vespasiano

2015

SUMÁRIO

1        Introdução        

2        Estrutura de mercado do setor supermercadista        

3        Medidas descritivas        

4        A Tendência do Capitalismo        


  1. INTRODUÇÃO

Baseando-se no artigo “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”, será demonstrado  a estrutura do mercado, seu conceito e suas espécies, exemplos e suas regulações.

Nesse artigo também será abordado o conceito, importancia e diversos exemplos sobre métodos discritivos. É demostrado como um dos exemplos que em todos os telejornais há indicação da variação dos índices das Bolsas de Valores e da cotação do Dólar, normalmente representadas por meio de gráficos e tabelas.

Será abordado também a tendências atuais do capitalismo, pois sem dúvida nenhuma o capitalismo que conhecemos mudou muito nas três ou quatro últimas décadas e isso tem sido apontado por muitos autores.

  1. Estrutura de mercado do setor supermercadista

Um mercado é constituído de compradores e vendedores. A palavra mercado pode tanto se referir a uma economia como um todo – o mercado brasileiro ou mercado de São Paulo, por exemplo – ou a um produto ou um setor específico qualquer – o mercado de trabalho, o mercado agrícola, o mercado de automóveis, de calçados ou de livros.

Observa-se, de outra parte, que as relações entre compradores e vendedores seguem padrões diferentes, dependendo do tamanho desse mercado, do número de agentes econômicos (vendedores e compradores) que nele atuam e até mesmo do tipo de produto comercializado. Como resultado, a forma como os preços são determinados varia de acordo com as características de cada mercado. Essas características permitem diferenciar quatro estruturas básicas de mercado:

  • Concorrência perfeita
  • Monopólio
  • Oligopólio
  • Concorrência monopolística.

Geralmente, na literatura econômica, o monopólio, o oligopólio e a concorrência monopolística são chamados demercados imperfeitos.

Vejamos, então, as características distintivas de cada um desses mercados.

  • Concorrência perfeita: para que um mercado seja caracterizado como de concorrência perfeita é necessário que preencha as seguintes condições básicas:

a) existência de um número elevado de vendedores e compradores independentes, cada qual muito pequenoem relação a esse mercado como um todo, sendo, emconseqüência, incapaz de afetar os níveis de oferta eprocura do produto e o seu preço. A essa característicacostuma-se denominar de “atomização”.

b) todas as firmas desse mercado vendem produtos homogêneos (idênticos ou substitutos próximos), de talmodo que os compradores possam comparar os preços;

c) conhecimento ou informação perfeita das condições do mercado, tanto pelos vendedores como peloscompradores, para que todos possam competir em pé deigualdade;

d) livre entrada e saída de empresas no mercado, ou seja, não há restrições para que uma empresa nova entre no mercado ou dele queira sair; e inexistência de associações de produtores visando impedir ou inibir a entrada de novas empresas.

d) perfeita mobilidade de fatores de produção, significando que a mão-de-obra e outros fatores produtivos de uma empresa para outra ou de uma região para outra.

Na concorrência perfeita, é o mercado que estabelece o preço do produto, eliminando toda e qualquer possível exploração do consumidor, fazendo com que os preços sejam “justos”, no sentido de que sejam iguais aos custos (incluindo nesses o chamado “lucro normal”). O produtor, por ser um “átomo” nesse mercado, recebe o preço como dado, não tendo qualquer poder de alterá-lo.

Examinando as características distintivas do mercado de concorrência perfeita, você já deve ter percebido que este mercado não é facilmente encontrado na prática. O exemplo mais próximo de um mercado de concorrência perfeita seria a bolsa de valores: o produto ali transacionado é homogêneo – digamos, uma ação ordinária do Banco do Brasil; existem diariamente milhares de compradores e de vendedores desta ação; todos os agentes econômicos que ali atuam têm perfeito conhecimento dos preços praticados para esta ação; e, por fim, há livre entrada de compradores e vendedores nesse mercado.

Um outro mercado também citado como próximo da concorrência perfeita é o de produtos agrícolas, como parece ocorrer, por exemplo, com o mercado de arroz – um produto padronizado, existindo milhares de vendedores e de compradores desse produto no mercado.

  • O monopólio é um tipo de mercado diametralmente oposto à concorrência perfeita. É o caso limite onde só existe um produtor ou fornecedor de um bem ou serviço. Nessa situação, o monopolista tem controle absoluto sobre o preço de seu produto. Mas, isso não significa que o monopolista fixará o preço no nível mais alto que ele puder. Na verdade, considerando que a demanda pelo seu produto pode reagir ao aumento de preço, o monopolista irá fixá-lo no nível em que seus lucros totais sejam maximizados – o que pode ocorrer a um preço relativamente baixo.

Exemplos de monopólio são as empresas fornecedoras de energia elétrica, algumas de telefonia e a própria Petrobrás. Uma figura de comportamento similar ao monopólio e que é pouco divulgada e conhecida é o monopsônio – caracterizado pelo mercado onde existe um só comprador do produto considerado. Seu poder de estabelecer o preço é o mesmo do monopólio. Um exemplo comum desse tipo de mercado ocorre com os pequenos e inúmeros produtores de leite da zona oeste de Minas Gerais que, sem alternativa, se vêem obrigados a vender o produto para apenas uma grande empresa pasteurizadora sem concorrentes na região. Nesta situação, a empresa compradora (única da região) tem perfeitas condições de impor os preços para a compra do leite.

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