ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

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1. INTRODUÇÃO

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1. DESENVOLVIMENTO

1. Microeconomia e Macroeconomia

Preocupado com a nova conjuntura que tomou o setor supermercadista do Rio Grande do Sul, o autor fez uma estudo sobre sua estrutura ficando definido que o setor hoje sob o comando de três grandes grupos: Sonae, Zaffari e Carrefour, controladores da maior parte de setor n de autosserviço estado.

Todo mudança ocorreu principalmente entre os anos de 1994 e 2005, ocasionado pela estabilidade financeira atingida pelo Brasil, o que abriu nosso mercado para novos investimentos externos.

No capitalismo o mercado se estrutura basicamente de quatro formas:

1ª – Concorrência prefeita: É a estrutura de mercado formada por um grande número de compradores e de vendedores, sem muita intervenção do governo, conhecida também como concorrência equilibrada, pois os valores dos produtos são dados de acordo com relação entre demanda e procura, sem predominância de compradores ou vendedores isolados, que detêm o controle de certo produto.

2ª – Oligopólio: É a estrutura caracterizada pelo numero reduzido de compradores ou vendedores ficando em suas mãos o controle do mercado, pois só eles detêm o controle do mercado, o preço não é definido pela relação demanda X procura, e sim pelos interesses desses poucos controladores. Quando há um acordo entre estes controladores para estabelecer a demanda de um produto em um mercado, eles estão criando um cartel.

3ª – Monopólio: E a estrutura mercada caracterizada pelo controle de um determinado setor por uma única empresa. Por exemplo, energia na Bahia, só a Coelba fornece energia na Bahia, não podendo outra empresa fornecer energia na Bahia, ou seja, a Coelba não tem concorrente, para isso existem barreiras á sua entrada. Mas existem casos que os monopólios de apenas uma empresa fornecer um determinado produto e não haver barreiras impedindo que outras atuem, mas situações próprias do mercado dificultam que outros concorrentes produzam tal produto ou serviço. No Monopólio uma única empresa é quem define quais as condições de comercialização de um determinado produto ou serviço;

4ª – Concorrência Monopolista: É concorrência caracterizada pela relação valor do produto, o preço de determinado produto é determinado pela procura no mercado, sendo avaliados pelas suas qualidades reais ou presumidas pelos compradores. Que quanto maior for mais a empresa a empresa que o produz controla seu preço. Exemplo bem claro são produtos com alto apelo comercial como Coca-Cola, Gilete, Bombril, etc.

Podemos notar claramente que hoje no Rio Grande do Sul, segundo o texto, o setor supermercadista, principalmente na Capital Porto Alegre está nas mãos de apenas três empresas, Carrefour, Zaffari e Sonae, sendo que a Sonae foi adquirida pelo Wall Mart, ou seja, vive-se em oligopólio, pois as mesmas detêm hoje mais de 90% deste mercado.

Essa realidade foi consequência de grandes fusões e incorporações acontecidas durante a década de noventa, onde pequenas redes foram assediadas e venderam seus ativos para essas multinacionais do setor.

Podemos concluir que essa forma de estrutura de mercado, principalmente em um setor muito importante da economia como o supermercadista, é muito prejudicial à economia, pois poucos detêm o controle do mercado, exercendo assim o controle dos preços.

2.2MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

Para uma boa tomada de decisão os administradores necessitam de boas informações vindas do mercado, que chegam a toda hora em todas as direções para analise destes dados é necessária a utilização de outras fontes de conhecimento como a informática, a matemática e a estatística. A utilização das ferramentas contidas nestas matérias facilitara na coleta, apresentação e analise de dados do mercado. Abaixo citaremos com detalhes alguns deles:

1. Medidas descritivas:

I - Medidas de Tendência Central: é um valor médio para uma distribuição de probabilidade, é conhecida tradicionalmente como média ou centro da distribuição de dados coletados. Existem váris medidas de tendência central, sendo as mais conhecidas a moda, a media aritmética e a mediana, são utilizadas por uma população como por uma amostragem. São utilizadas na administração para saber como anda, por exemplo, a média de consumo por habitante de certo produto;

II – Medidas de Dispersão: São medidas que servem para analisar as variabilidades dos dados coletados, as medidas mais utilizadas são o desvio padrão e desvio absoluto. Na administração são utilizadas para medir qual o comportamento de certo produto em determinado tempo ou em relação a determinado concorrente, em uma área específica;

III - Técnicas de Amostragem Probabilística: Para se conseguir determinados dados de um mercado pode utilizar-se de dois tipos de pesquisa: populacional, onde todos os indivíduos são pesquisados, ou amostragem, onde uma parte da população é escolhida, isto depende do tempo e do custo de uma pesquisa. Quando realizamos uma amostragem probabilística estamos fazemos uma probabilidade do que pode acontecer com determinado assunto ou tema, essa técnica fica muito clara em pesquisa eleitorais onde parte da população representa o todo, existindo neste caso uma margem de erro para mais ou para menos, existe na Brasil uma pesquisa chamada de Nielsen que mede o Market share para as grandes companhias e serve como parâmetros para vários parâmetros. Existem vários tipos de amostragem probabilística vamos citar as três mais comuns: amostra aleatória simples; amostra a sistemática e amostra aleatória sistemática. Todas essas técnicas servem para a coletada de dados e futuras analises dos administradores para facilitarem o planejamento de ações no mercado.