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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Por:   •  24/11/2015  •  Artigo  •  1.305 Palavras (6 Páginas)  •  265 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3

2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................... 4

2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA ..................................................... 4

2.1.1 ESTRUTURA DE MERCADO ........................................................................... 4

2.1.2 ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA DO RIO GRANDE DO SUL .................................................................................................... 4

2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL ....... 5

2.3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE ................................................................... 6

2.3.1 CAPITALISMO MONOPOLISTA ...................................................................... 6

3 CONCLUSÃO ................................................................................................... 8

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 9

1. INTRODUÇÃO O Trabalho tem como finalidade apresentar as transformações na estrutura de mercado do setor supermercadista na Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul no período de 1994 a 2005. Os estudos têm como base os conceitos de estrutura de mercados para identificar a estrutura predominante, bem como a tendência de concentração monopolística que se configura para este setor. Em seguida serão apresentados de forma sucinta alguns conceitos básicos de medidas estatísticas e sua utilização na gestão empresarial. Finalizando, temos as características do capitalismo monopolista em sua fase atual e as implicações sociais desta tendência.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

2.1.1 ESTRUTURA DE MERCADO

Para Mendes (2004, p. 124) “[...] o termo estrutura de mercado refere-se às características organizacionais de um mercado, as quais determinam as relações entre: vendedores no mercado; compradores no mercado; vendedores e compradores; vendedores estabelecidos e novos vendedores”. Riani (1998, p. 147) acrescenta que “[...] dependendo das características dos bens e serviços que serão produzidos, as firmas irão atuar num sistema de mercado cujas características irão influenciar significativamente as decisões dos produtores sobre quantidade, qualidade, variedade, preço de venda etc.”.

A grande maioria dos autores que abordam a questão da estrutura de mercado aponta que o critério mais frequente para classificá-las é o que faz referência ao número de participantes que interagem nesse mercado. Desta forma encontramos três estruturas: Concorrência perfeita => muitos compradores e muitos vendedores; Oligopólio => número reduzido de vendedores diante de muitos compradores; e Monopólio => um só vendedor frente a muitos compradores.

2.1.2 ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA DO RIO GRANDE DO SUL

A estrutura do setor supermercadista da cidade do Rio Grande do Sul nas ultimas décadas sofreu grandes transformações em sua estrutura. Nota-se que essa economia evoluiu da estrutura de concorrência perfeita para uma estrutura oligopolista onde as empresas menores fundiram-se as empresas maiores.

Os últimos dados estatísticos apresentados indicam um índice de concentração das quatro maiores empresas (C4) no mercado do Rio Grande do Sul, considerando a soma das suas participações nesse mercado, ou seja, seu Market-share de 47,25%, caracterizando ainda um oligopólio fraco nesse mercado. No entanto, com as recentes fusões que levaram os consumidores porto-alegrenses a se tornarem clientes de apenas três gigantes do varejo (Sonae, Zaffari e Carrefour), ao que tudo indica podemos concluir que esse oligopólio atualmente fraco se tornará um oligopólio forte e finalmente atingirá o estágio monopolista, prova disso é a recente aquisição da Sonae pela norte-americana Wal Mart.

2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

A Estatística e seus métodos quantitativos estão presentes na grande maioria das organizações, seja na análise de dados ou na estimativa de metas. Assim como na maioria das grandes organizações o setor supermercadista do Rio Grande utilizou-se dos métodos estatísticos para entender e avaliar os níveis de crescimento e concentração na economia daquele setor. Para entender melhor esses métodos destacamos alguns índices e análises estatísticos.

a) Medidas Descritivas

A estatística descritiva pode ser definida como um conjunto de técnicas destinadas a descrever e resumir dados a fim de que possamos tirar conclusões a respeito de características de interesse (Métodos quantitativos, 2014, p. 50). Como medidas descritivas, temos:

I. Medidas de Tendência Central:

As medidas de tendência central são utilizadas numa amostra como forma de representar todos os valores de determinada amostra num único valor. A medida de tendência central será um tipo de medida escolhida que irá representar uma concentração de medidas em torno do valor estipulado.

II. Medidas de Dispersão:

As medidas de dispersão são o Desvio (absoluto) médio, a Variância e o Desvio Padrão; o Intervalo de Variação e o Intervalo Inter-Quartis que são medidas de distância costumam apresentar-se conjuntamente com as primeiras; o Coeficiente de Variação permite concluir

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