ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇOES FINANCEIRAS
Por: paulo2013 • 7/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.536 Palavras (19 Páginas) • 216 Visualizações
SUMARIO
INTRODUÇAO....................................................................................................................5
DESEMVOLVIMENTO......................................................................................................6
ETAPA I...............................................................................................................................6
ETAPA II..............................................................................................................................9
ETAPA III...........................................................................................................................14
ETAPA IV...........................................................................................................................15
RELATORIO GERAL........................................................................................................16
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................................22
INTRODUÇAO
O presente trabalho tem como objetivo elaborar um parecer contábil das Industrias Romi S.A., com tabelas sobre a análise vertical da DRE, análise vertical do Balanço Patrimonial, análise horizontal do DRE e análise horizontal do Balanço Patrimonial com o devido relatório ao final.
❖ I – ETAPA
Cálculos da Análise Vertical e Análise Horizontal dos demonstrativos financeiros indicados no site.
http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf
Após os cálculos, da analise vertical DRE, BP e horizontal DRE, BP observamos, associamos e descrevemos as possíveis causas das variações entre o ano de 2007 e 2008.
a) Nas Vendas.
Analisando as variações na venda entre o ano de 2007 e 2008, observamos que estas cresceram cerca de 10% influenciadas pelo momento positivo na indústria. NA análise vertical podemos verificar que passou de R$ 59.786,00 (9,45%) de 2007 para R$ 66.927 (9,61%) em 2008, já com a análise horizontal verificamos que as vendas tiveram um aumento 111,94%.
b) Nos Custo dos Produtos Vendidos
Na análise vertical podemos verificar que passou de R$ 359.903,00 (56,94%) de 2007 para R$ 416.550,00 (59,83%) em 2008, já na analise horizontal verificamos que os custos dos produtos vendidos tiveram um aumento de 115,74%. O Custo dos Produtos Vendidos teve aumento, acima do aumento das compras, o que pode ter ocorrido devido às oscilações no preço dos produtos vendidos ou do custo das matérias-primas e seu insumos.
c) Na Margem Bruta
Na análise vertical podemos verificar que passou de R$272.085,00 (43,05%) de 2007 para R$ 279.574,00(40,16%) em 2008, já na análise horizontal verificamos que a margem bruta mesmo tendo um percentual menor em relação a 2007 ela teve um aumento 102,75%.
d) Nas Despesas Operacionais
Na analise vertical podemos verificar que passou de R$ 145.290,00(22,98%) de 2007 para R$ 279.574,00(40,16%) em 2008, já na análise horizontal verificamos que o total das despesas operacionais tiveram um aumento de 116,32%, As Despesas Operacionais tiveram um aumento semelhante a Custo dos Produtos Vendidos, influenciado pela queda nas vendas no final de 2008 com o agravamento de uma crise econômica mundial.
e) Nas contas patrimoniais
Na analise vertical podemos verificar que passou de R$ 621.573,00( 46,32%) de 2007 para R$ 679.243,00 ( 40,84%) em 2008, já na analise horizontal verificamos que o total do patrimônio liquido aumentou para 109,30%, isso se deu devido ao ajustes de avaliação patrimonial teve uma redução para 36% e as reservas de lucro subiram para 143,70%.
❖ II – ETAPA
QUADRO RESUMO DOS ÍNDICES
ATPS_ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
|Índice |Índice |Fórmula |
|Estrutura de Capital |Participação de Capitais de | Fórmula: Capitais de Terceiro x 100 | |
| |Terceiros |Passivo Total | |
| | | | |
| | |2007: 312.523 + 405.770 = 718.293 = 53,53 % | |
| | |1.341.737 1.341.737 | |
| | | | |
| | |2008: 414.144 + 567.056 = 981.200 = 59 % | |
|| |1.662.979 1.662.979 | |
| |Composição do endividamento |Fórmula: Passivo Circulante x 100 | |
| | |Capital Terceiros | |
| | | | |
| | |2007: 312.523 = 312.523 = 43,50 % | |
| | |312.523 + 405.770 718.293 | |
| | | | |
| | |2008: 414.144 = 414.144 = 42,21 % | |
| | |414.144 + 567.056 981.200 | |
| | | | |
| |Imobilização do Patrimônio Líquido |Fórmula: Ativo permanente x 100 | |
| | |Patrimônio Líquido | |
| | | | |
| | |2007: 1.935 + 127.731 + 0 = 129.666 = 20,86 % | |
| | |621.573 621.573 | |
| || | |
| | |2008: 3.163 + 252.171 + 6.574 = 261.908 = 38,56 % | |
| | |679.243 679.243 | |
| | | | |
| |Imobilização dos recursos não | Fórmula: Ativo permanente X 100 | |
| |correntes |PL + PCN | |
| | | | |
| | |2007: 1.935 + 127.731 + 0 = 129.666 = 12,62 % | |
| | |621.573 + 405.770 1.027.343 | |
| | | | |
| | |2008: 3.163 + 252.171 + 6.574 = 261.908 = 21,01 % | |
| | |679.243 + 567.056 1.246.299 | |
| | | | |
| | | | |
|Liquidez |Liquidez Geral |Fórmula: AC + ARLP | |
| ||PC + PNC | |
| | | | |
| | |2007: 786.840 + 0 = 786.840 = 1,10 | |
| | |312.523 + 405.770 718.293 | |
| | | | |
| | |2008: 886.876 + 0 = 886.876 = 0,90 | |
| | |414.144 + 567.056 981.200 | |
| |Liquidez Corrente | Fórmula: AC | |
| | |PC | |
| | |2007: 786.840 = 1,42 | |
| | |554.897 | |
| | | | |
| | |2008: 886.876= 1,14 | |
| | |776.103 | |
| |Liquidez Seca |Fórmula: AC – Estoque | |
| | |PC| |
| | | | |
| | |2007: 786.840 – 183.044= 603.796= 1,09 | |
| | |554.897 554.897 | |
| | | | |
| | |2008: 886.876 – 285.344= 601.532 = 0,78 | |
| | |776.103 776.103 | |
| |Giro do ativo |Fórmula: Vendas Líquidas | |
| | |Ativo Total | |
| | | | |
| | |2007: 631.988 = 0,47 | |
| | |1.341.737 | |
| | | | |
| | |2008: 696.124 = 0,42 | |
|Rentabilidade | |1.662.979 | |
| |Margem líquida |Fórmula: Lucro Líquidox 100 | |
| | |Vendas Líquidas | |
| | | | |
| | |2007: 124.219 = 19,66 % | |
| | |631.988 | |
| | | | |
| | |2008: 112.953 = 16,23 % | |
| | |696.124 | |
| | |Fórmula: Lucro Líquido x 100 | |
| | |Ativo Total | |
| |Rentabilidade do ativo |2007: 124.219 = 9,26 % | |
| | |1.341.737 | |
| | | | |
| | |2008: 112.953 = 6,79 % | |
| | |1.662.979 | |
| |Rentabilidade do Patrimônio Líquido |Fórmula: Lucro Líquido x 100| |
| | |PL Médio | |
| | | | |
| | |PL Médio = PL inicial + PL final | |
| | |2 | |
| | |2008: 621.573 + 679.243 = 1.300.816 = 650.408 | |
| | |2 2 | |
| | | | |
| | |2007 : 124.219 | |
| | |não temos o valor | |
| | | | |
| | |2008: 112.953 = 17,37 % | |
| | |650.408 | |
| | | | |
ANALISE DOS ÍNDICES
Diante dos cálculos mostrados na tabela acima, fizemos a análise dos índices:
• ESTRUTURA
I. PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
Esse índice nos mostra que em 2007, o capital deterceiros representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa; em 2008, esse percentual aumentou para 59% o total dos recursos.
II. COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO
Esses índices demonstram que, dos valores de capitais de terceiros que a empresa havia tomado em 2007, a divida a curto prazo representa 43,50%; no ano de 2008, esse percentual teve um leve aumento para 42,21%, mostrando que houve uma maior concentração da divida a curto prazo.
III. IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO
Esses índices demonstram que, em 2007, a empresa investiu apenas 20,86% do patrimônio liquido no Ativo permanente, deixando pouco mais de 79 % do seu capital investido no ativo circulante; já em 2008, esse percentual cresceu consideravelmente passando para 38,56%, mostrando que a politica da empresa mudou.
IV. IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES
Esses índices demonstram que, em 2007, empresa utilizou 12,62% dos recursos não correntes no financiamento do Ativo Permanente; esse percentual quase dobrou, em 2008, passando para 21,01% , demonstrando que a empresa optou por direcionar uma maior quantidade desse recursos para o Ativo Permanente e uma menor parcela para o Ativo circulante.
• LIQUIDEZ
I. LIQUIDEZ GERAL
Em 2007, a empresa tinha recursos a curto prazo no valor de R$1,10 para cada R$1,00 de divida, conseguindo pagar suas dividas somente com os recursos de rápida conversibilidade; em 2008, houve uma leve piora no índice pois passou para R$0,90 para cada R$1,00 de divida.
II. LIQUIDEZ CORRETE
Esses índices apresentado, podemos analisar que, em 2007, a empresa possuía R$1,42, de recursos para cada R$1,00 de divida, ocorrendo uma leve piora no índice em 2008, passando para R$1,14, para cada R$1,00 de divida, mostrando a empresa precisa rever sua gestão de caixa.
III. LIQUIDEZ SECA
Nos índices apresentados, podemos interpretar que, em 2007, a empresa para cada R$1,00 de dívidaapresentava R$1,09 de recursos para pagamento a curto e longo prazo; em 2008, sua liquidez seca diminuiu para R$0,78 de recurso disponível para cada R$1,00 de divida.
• RENTABILIDADE
I. GIRO DO ATIVO
Pelo cálculo apresentado na tabela, podemos verificar que, em 2007, o volume de vendas renovou 0,47 vezes o Ativo total no ano; em 2008, esse índice caiu para 0,42, evidenciando que o desempenho da empresa não manteve o mesmo nível.
II. MARGEM LÍQUIDA
Esse índice nos mostra que, em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas da empresa, sobraram 19,66%; já em 2008, esse índice reduziu-se para 16,23%. Esse indicador sinaliza que a empresa tem que rever suas estratégias de lucro, verificar a causa da redução e corrigir o que for necessário.
III. RENTABILIDADE DO ATIVO
Pode-se verificar que, em 2007, a rentabilidade do Ativo ficou em 9,26%, ocorrendo uma redução para 6,79%, o que demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus recursos, não conseguiu gerar vendas nem lucro suficiente para tal.
IV. RENTABILIDADE DO PATRIMONIO LIQUIDO
O percentual apurado indica que a empresa rentabilizou o capital social em 17,37% , Comparando com taxas de remuneração do mercado, concluímos que o rendimento da empresa foi satisfatório, ficando acima de rendimentos da caderneta de poupança e de fundos de investimento, atrás apenas da remuneração do mercado de ações
❖ ETAPA III
ANÁLISE PELO MÉTODO DUPONT E TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
METODO DUPONT
O método Dupont é demonstrar a eficiência no uso dos Ativos da empresa.
GIROMARGEM
RA = Vendas líquidas / Ativo Líquido x Lucro / Vendas líquidas
VENDAS LÍQUIDAS
Vendas líquidas = vendas bruta – Devoluções e Cancelamentos
Vendas líquidas = 696.124,00
ATIVO LÍQUIDO
Ativo líquido = Ativo Total – Passivo operacional
Ativo líquido = 1.662.979,00 – 414.144,00
Ativo líquido =1.248.835,00
LUCRO
Lucro = lucro antes das despesas financeiras
Lucro = 111.563,00
Por tanto a rentabilidade do ativo é
GIRO
696.124,001. 248.835,00 = 0,56
MARGEM
111563,00696. 124,00X 100=16,03%
RA = 0,56 X 16,03 = 8,97%
O indicador nos mostra que a eficiência do patrimônio total da empresa, que o Ativo Líquido, é de 8,97%.
TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
Pelo método de Stephen Kanitz o termômetro de insolvência se da pela seguinte formula:
FI = A + B+ C – D – E
ONDE:
A = Lucro Líquido PATRIMÔNIO LÍQUIDO X 0,05 A = 112953679243 X 0,05=0,0083
B = ATIVO CIRCULANTE+REALIZAVEL A LONGO PRAZOPASSIVO+EXIVEL A LONGO PRAZO X 1,65 B= 16629791190247 X 1,65=2,3053
C = Ativo circulante - estoque Passivo circulante x 3,55 C = 601532414144 x 3,55=5,1563
D = Ativo circulante passivo circulante x 1,06 D = 886876414144 x 1,06=2,27
E= Exigível total Patrimônio líquido x 0,33 E = 1190247679243 X 0,33=0,5783
Colocando os devidos valores na formula temos:
FI = A+B+C-D-E
FI = 0,0083 + 2,3053 + 5,1563 – 2,27 – 0,5783
FI = 4,6216
-7 | -6 | -5 | -4 | -3 | -2 | -1 | 0 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5
INSOLVÊNCIA | PENUMBRA | SOLVÊNCIA |
Diante do resultado e formula de insolvência que foi e 4,62 e da régua do modelo de Stephen kanitz, temos que a empresa analisada tem solvência.
❖ ETAPA IV
CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA
DETERMINAR A NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO
A necessidade de capital de giro se da pela formula, o Ativo Circulante Operacional menos o Passivo Circulante Operacional;
NCG = ACO - PCO
ACO = 886.876,00
PCO = 414.144,00
NCG = 886.876,00 – 414.144,00 = 472.732,00
PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DOS ESTOQUES
PMRE = ESTOQUECUSTO DAS MERCADORIAS X DP
PMRE = 28534441655O X360 = 246,60
PRAZO MEDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS
PMRV = DUPLICATAS A RECEBERRECEITA BRUTA DE VENDAS X DP
PMRV = 77463836625 X 360 = 33,33
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS
PMPC = FORNECEDORESCOMPRAS X DP
Compras = CMV – Estoque inicial – estoque final
Compras = 696.124 - 285.344 - 183.044 = 227736
PMPC = 31.136227.736 X 360 = 49,22 dias
CICLO OPERACIONAL
CICLO OPERACIONAL = PMRE + PMRV
CICLO OPERACIONAL = 246,60 + 33,33
CICLO OPERACIONAL = 279,93 dias
O ciclo operacional nos diz que entre a compra e o recebimento das vendas temos 279,93 dias
CICLO FINANCEIRO
O ciclo financeiro se da através da soma do prazo médio de rotação dos estoques com o prazo médio de recebimento das vendas diminuindo do prazo médio de pagamento das compras
CF =PMRE + PMRV – PMPC
CF = 246,60 + 33,33 – 49,22 = 230,71 dias
A empresa tem uma necessidade de Capital de Giro para operar por 230,71 dias
RELATORIO GERAL
De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da empresa Romi em 2007 e 2008, bem como com a interpretação da Análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e do DRE, fizemos um relatório circunstanciado, interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período, e destacamos as seguintes informações:
A Participação de Capitais de Terceiros demonstra que, em 2007, esse percentual representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa; em 2008, esse percentual aumentou para 59% o total dos recursos, revelando que empresa esta mais dependente de capital de terceiros.
A Composição do endividamento indica que a dívida a curto prazo, no ano de 2007 é de 23,29%, Já no ano de 2008 aumentou levemente para 24,90%, demonstrando que houve maior concentração de compromissos a saldar em prazos de pagamentos menores. sinalizamos a preocupação com relação ao pagamento de dívidas concentradas a curto prazo, uma vez que anecessidade de caixa será imprescindível para a liquidação desses passivos.
O Grau de Imobilização do patrimônio Líquido mostra que, em 2007 a empresa havia investido apenas 20,86% do patrimônio liquido no Ativo permanente. já em 2008 esse percentual aumentou para 38,56%, mostrando que apolítica da empresa mudou.
O grau de imobilização dos recursos não correntes, sinaliza que em 2007, a empresa utilizou 12,62%, esse percentual quase dobrou em 2008, passando para 21,01% demonstrando que a empresa optou por direcionar uma maior quantidade desse recursos para o Ativo Permanente e uma menor parcela para o Ativo circulante.
No índice de Liquidez geral, podemos interpretar que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$1,87 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo, já em 2008, sua liquidez geral diminuiu para R$1,40 de recurso disponível para cada R$ 1,00 de dívida.
No índice de Liquidez corrente, identificamos que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$1,00 de divida, R$2,51 de recursos disponíveis para pagamento de obrigações a curto prazo, já em 2008, a empresa diminuiu esse índice, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 2,14 de recursos disponíveis.
Em relação à Liquidez Seca, a empresa possuía, em 2007, R$ 1,00 de dívida apresentava R$1,93 de recurso para pagamento a curto e longo prazo; em 2008, sua liquidez seca diminuiu para R$1,45 de recurso disponível para cada R$1,00 de divida. Essa análise demonstra que a empresa consegue pagar todas as suas dívidas somente com os recursos disponíveis, sem necessitar da realização de outros Ativos Circulantes, como os estoques. A empresa demonstra uma ótima gestão de caixa.
Pelo Giro do Ativo, podemos verificar que, no ano de 2007, o Volume anual de vendas renovou 0,47 vezes o Ativo total no ano; em 2008, esse índice caiu para 0,41, evidenciando que o desempenho da empresa não manteve o mesmo nível.
O índice da margem líquida mostra que, em 2007, depois dedescontados todos os custos e despesas, restaram 19,65% das vendas líquidas da empresa título de Lucro Líquido, já em 2008, esse índice foi reduzido par 16,22% indicando que a empresa auferiu menor lucro. Isso se deu devido aumento dos custos que aumentaram 15% em relação a 2007.
A evolução da Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficiente entre os dois períodos. Em 2007, w rentabilidade foi de 9,25%, ao passo que em 2008 esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesma eficiência que no ano anterior.
O percentual apurado na rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que a empresa remunerou o capital investido pelos sócios em 19,09%. Comparando com taxas de remuneração do mercado, concluímos que o rendimento da empresa foi satisfatório, ficando acima de rendimentos da caderneta de poupança e de fundos de investimento, atrás apenas da remuneração do mercado de ações.
Já o índice de financiamento do Ativo demonstrou que, em 2007, a participação das instituições de crédito no financiamento do Ativo representava 46,24%, esse índice apresentou um sensível aumento para 49,23%, indicando que não houve aumento do capital próprio dos sócios.
O nível de endividamento com Bancos verificou que, no ano de 2007, os financiamentos representavam 86,37%, do capital de terceiros investidos na empresa, tendo uma pequena redução para 83,44% no ano de 2008, demonstrando que a empresa liquidou empréstimos ao longo do ano ou movimentou suas operações com recursos próprios, de suas próprias atividades ou de sócios.
O Grau de Financiamento do Ativo Circulante aumentou entre os dois anos: de 28,26% de 2007, para 33,42% em 2008. Essa aumento nos comprova que a empresa esta sendo financiada pelo banco.
A respeito da Análise vertical do Ativo, Passivo e da Demonstração do Resultado, podemos verificar que o Ativo Circulante diminuiu sua representatividade sobre o ativo total, de 58,64% de 2007 para 53,30% para 2008,isso se deu devido a conta caixa e títulos mantidos para negociação.
A conta empréstimos e financiamentos aumentou sua participação no total do passivo, de 29,66% em 2007 para 31,34% em 2008, demonstrando que o endividamento no longo prazo subiu em relação ao total das obrigações.
Constatamos que a margem de lucro de 2007 é de 20,06% e que em 2008 esse índice caiu para 16,03%, isso se deu por causa do aumento do CMV que passou de 56,94% e 2007 para 59,83%. As despesas gerais e administrativas também contribuíram para isso, pois seus índices eram de 7,18% em 2007, passando para 9,16% em 2008%.
A respeito da Análise Horizontal do Ativo, Passivo e da Demonstração do resultado, podemos verificar que o Ativo cresceu 24,00% de 2007 para 2008, e esse impacto se deve, sobretudo, ao aumento do imobilizado, o aumento de duplicatas a receber.
Em relação ao passivo, o circulante teve um aumento de 32,50% de 2007 para 2008. E passivo não circulante teve um aumento de 39,70%de 2007 para 2008, esse aumento se deu devido aos financiamentos, dividendos e juros sobre o capital próprio, deságio sobre controladas.
E, finalmente, na demonstração do resultado, constatamos que, apesar do aumento da receita líquida de 10,14% de 2007 para 2008, o lucro líquido teve uma diminuição de quase 10 % isso se deu por causa variação cambial ativa.
Concluímos, com base nos dados, informações e índices econômicos e financeiros apresentados neste Relatório de análise, que a empresa analisada encontrasse em boa situação financeira, apesar , de não apresentar um evolução entre os anos comparados. Com base nessas informações, o analista pode decidir, com propriedade, sobre a possibilidade de concessão de novos créditos, avaliação de novos investimentos, e até sobre o valor da empresa.
De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da Indústria Romi S.A. em 2007 e 2008, bem como pela interpretação da Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE,apresentamos a seguir relatório circunstanciado, interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período, e destacamos as seguintes informações:
A Participação de Capitais de Terceiros demonstra que, em 2007, o capital de terceiros representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa; já em 2008, esse percentual aumentou para 59% do total dos recursos, revelando que a empresa está, mas dependente de capital de terceiros.
A Composição do Endividamento indica que a divida á curto prazo no ano de 2007, representava 43,51%; no ano de 2008, esse percentual caiu para 42,21%, mostrando que houve uma menor concentração da divida a curto prazo. Não há grandes preocupações com relação ao pagamento de dividas concentradas á curto prazo.
O Grau de Imobilizado do Patrimônio Líquido apresenta que, em 2007, a empresa havia investido 20,86% do Patrimônio Líquido no Ativo Permanente, deixando pouco mais de 79% investido no Ativo Circulante; Já no ano de 2008, esse percentual subiu para 37,59%, mostrando uma mudança na política da empresa ao direcionar menos recursos para o Ativo Circulante.
O Grau de Imobilizado dos Recursos não Correntes sinaliza que, em 2007, a empresa utilizou 12,62%dos recursos não correntes no financiamento do Ativo Permanente; esse percentual aumentou para 20,49% em 2008, demonstrando que a empresa optou por direcionar mais desses recursos para o Ativo Permanente e a menor parcela para o Ativo Circulante.
No Índice de Liquidez Geral, podemos interpretar que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 4,05 de recursos disponíveis para pagamento á curto e longo prazo; já em 2008, a empresa diminuiu sua Liquidez Geral, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 3,80 de recursos disponíveis.
No Índice de liquidez Corrente, identificamos que, em 2007, a empresa possuía R$ 2,52, de recursos para cada R$ 1,00 de dívida, ocorrendo uma queda no indicador em 2008, em caiu para R$ 2,14 derecursos para cada R$ 1,00 de dívida, mostrando que a empresa teve uma queda em sua gestão de caixa. Pois quanto maior for esse indicador, melhor.
Em relação à Liquidez Seca, a empresa possuía, em 2007, recursos á curto prazo no valor de R$ 1,93 para cada R$ 1,00 de dívida, conseguindo pagar todas as suas dívidas somente com os recursos de rápida conversibilidade ( caixa, bancos e aplicações financeiras), em 2008, houve uma queda no índice mas nada muito grave, no valor de R$ 1,45 para cada R$ 1,00 em dívidas. Essa análise demonstra que a companhia consegue pagar todas as suas dividas somente com os recursos disponíveis, sem necessitar da realização de outros Ativos Circulantes, como os estoques. A empresa demonstra uma ótima gestão de caixa.
Pelo Giro do Ativo, podemos verificar que, no ano de 2007, o volume anual de vendas renovou 0,47 vezes o Ativo Total; já no ano de 2008, esse índice caiu para 0,42, evidenciando queda no desempenho da empresa não manteve o mesmo nível. Fatores como retração do mercado, forte concorrência, pratica abusiva de descontos, descontinuidade na venda dos produtos ou estratégias diferenciadas podem ter contribuído para a diminuição desse desempenho.
O Índice de Margem Líquida mostra que, em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas, restaram 19,66% das vendas líquidas da empresa a titulo de Lucro Líquido. Já em 2008, esse índice foi reduzido para 16,23%, indicando que a empresa auferiu menor lucro. As possíveis causas para isso são: queda nas vendas, aumento da carga tributária, custos e despesas acima do previsto e qualquer outra estratégia adotada que culminou na redução da margem de lucro.
A evolução da Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficiente entre os dois períodos. Em 2007, a rentabilidade foi de 9,26%, ao passo que, em 2008, esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesma eficiência que no ano anterior.
O percentualapurado na rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que e empresa remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37% no ano de 2008. Esse percentual deverá ser comparado com as taxas de outros rendimentos do mercado, como aplicações financeiras, cadernetas de poupança, ação, dentre outros.
Já os índices de Financiamentos de Ativo demonstraram que, em 2007, as participações das instituições de créditos representavam do total de investimentos, 46,24%; houve uma razoável melhora, em 2008, para 49,23%. Isso indica que houve uma diminuição da participação de capital próprio dos sócios ou de terceiros, como fornecedores, impostos e outros.
O Nível de Endividamento com bancos ( participação de instituições de créditos no endividamento) verificou que, no ano de 2007, os financiamentos representavam 86,37% do capital de terceiros investido na empresa, reduzindo-se para 83,44% em 2008, demonstrando que a empresa liquidou empréstimos ao longo do ano ou movimentou suas operações com recursos próprios, ou de suas próprias atividades ou de sócios.
O Grau de Financiamento do Ativo Circulante (financiamento do Ativo Circulante por instituições financeiras) aumentou entre os dois anos: em 2007, os financiamentos á curto prazo ( Passivo Circulante) representavam 28,26% dos recursos disponíveis no Ativo Circulante da empresa; em 2008, essa relação aumentou para 33,42%. Esse aumento mostra que a empresa se tornou mais dependente de capital de terceiros para financiar o seu Ativo á curto prazo.
A respeito de Análise Vertical do Ativo, Passivo e da Demonstração do Resultado, podemos verificar que o Ativo Circulante diminuiu sua representatividade sobre o total do Ativo de 58,64%, em 2007, para 53,33%, em 2008, especialmente pelo caixa e equivalência de caixa que ano de 2007 era de 14,09%, em 2008 passou a ser 8,13% e títulos mantidos para negociação caiu de 8,31% para 3,23% nos respectivos anos.
A conta Financiamentos aumentou sua participação no total doPassivo, de 29,66%, em 2007, para 31,41%, em 2008, demonstrando que o endividamento no longo prazo subiu em relação ao total das obrigações.
Constatamos que a margem de lucro de 16,32%, em 2007, caiu para 13,50%, em 2008. Isso se deve particularmente ao crescimento das despesas administrativas, que aumentaram sua representatividade da receita líquida de 19,09%, em 2007, para 20,08%, em 2008.
A respeito da Análise Horizontal do Ativo, Passivo e da Demonstração do Resultado, podemos verificar que o Ativo cresceu 23,94% de 2007 para 2008, e esse impacto se deve sobre tudo, ao aumento das Disponibilidades (bancos e Aplicações financeiras). O lucro gerado em 2008, boa parte foi investida no Ativo Imobilizado.
Em relação ao Passivo, circulante aumentou em 32,52% de 2007 para 2008, acréscimo ocorrido em particular pelo aumento de Dividendos e juros sobre o capital próprio, que foi de 395,87%. O bom resultado líquido apurado no ano incrementou o pagamento dos tributos.
E finalmente, na Demonstração do Resultado, contatamos que a Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um crescimento de 10,15%, em comparação a 2007, atingindo R$ 696 milhões. Este crescimento deve-se, basicamente, ao bom desempenho geral de suas operações e pelo desempenho positivo da atividade industrial no Brasil nos nove primeiros meses de 2008, O Lucro Líquido diminuiu para -9,07% no mesmo período em virtude das despesas operacionais em torno de 15,64%.
De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da Indústria ROMI S/A em 2007 e 2008, bem como a interpretação da Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, apresentamos a seguir, um relatório sobre a evolução financeira da empresa nesse período, e destacamos as seguintes informações:
A participação de Capitais de Terceiros em 2008 foi de: 59,16%.
No índice de Liquidez Geral para o ano foi de 1,42 para cada 1,00.
O Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido mostra que em 2008 aempresa investiu: 35,56%.
O Índice da Margem Líquida mostra que em 2008 foi de 16,23%.
O percentual apurado na Rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que a empresa em 2008 remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37%.
Já os índices de Financiamento do Ativo demonstram quem em 2008, a participação das instituições de crédito no financiamento do Ativo representou: 49,23%.
A respeito da Análise Vertical do Ativo, passivo da DRE, podemos verificar que o Ativo Circulante aumentou 12,71%, o que representa 53,33% do total do Ativo.
Constatamos que a Margem de Lucro Liquido do Exercício diminuiu em 9,07%, ocasionada principalmente com as percas com a variação cambial, em seguida pelo aumento das despesas administrativas.
Em relação ao Passivo, o circulante aumentou 32%, acrescido em particular por financiamento – Finame fabricante e em seguida por Dividendos e Juros sobre capital próprio.
Concluímos que a empresa Indústria ROMI S/A encontra-se em boa situação financeira, apresentado entre os dois períodos analisados, uma ótima evolução, tendo tido os investimentos realizados pesados sobre seu endividamento e ativo circulante, porém não afetaram sua liquidez e foram necessários para alavancarem na expansão de novos mercados e novos clientes.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/anudo/article/viewArticle/750
PLT 723 Estrutura e analises das demonstrações financeiras.
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