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ESTRUTURAS DE MERCADO

Por:   •  26/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  315 Visualizações

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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

1 INTRODUÇÃO

O conteúdo deste trabalho tem por objetivo abordar da melhor maneira os assuntos estudados neste semestre, macroeconomia e microeconomia, ética, política e sociedade e métodos quantitativos de uma forma prática e transparente, associando ao texto de Everton Vieira dos Santos: “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”. Considerando que estes assuntos são imperativos para a formação de um bom administrador, o estudo da microeconomia e macroeconomia vem abordar três grandes estruturas de mercado: Concorrência perfeita, Monopólio e Oligopólio, no qual estes incidem nos níveis de preço e nas relações de oferta e demanda. Já a abordagem de métodos quantitativos, visa auxiliar o gestor na tomada de decisões dentro da organização por meio de cálculos estatísticos, números índices e probabilidades. Torna os processos mais eficazes e o nível de informações acaba sendo mais preciso. O estudo de ética política e sociedade estará voltado para as fases do capitalismo contemporâneo e suas consequências diante da possibilidade de se tornar um processo monopolista.

2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

As estruturas de mercado têm como finalidade intensificar as relações entre a oferta e a demanda, ou seja, empresas e consumidores, determinando preços no intuito de reduzir custos e satisfazer as necessidades dos demandantes. As principais estruturas de mercado são:

I. Concorrência perfeita: caracterizam-se por uma relação equilibrada de mercado, produtos homogêneos, atomicidade, mobilidade e transparência.

II. Oligopólio: neste segmento a demanda acaba se sobressaindo e existe um número reduzido de vendedores ofertantes, existem barreiras por direitos autorais, economias de escala, tradição de mercado e controle de matéria-prima.

III. Monopólio: trabalha com um único produto, existem certas barreiras ao acesso de novas empresas e exercem forte influência no nível de preços.

Com base no texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”, é correto afirmar que houve grandes transformações estruturais no setor varejista da região entre 1994 e 2005. Isto foi observado a partir de análises do grau de concentração de mercado que, por sua vez, discutiam as tendências voltadas para o oligopólio.

Por consequência dos avanços tecnológicos, da ascensão do Plano Real e das necessidades de operacionalização do setor, quatro das grandes redes do setor supermercadista da região sul: Carrefour, Wal-Mart, Sonae e Royal Ahold incrementaram suas estratégias e começaram a investir, trazendo mudanças nos índices de concentração de Porto Alegre.

Estas por sua vez, entenderam que não só a região sul, mas como todo o Brasil possuíam atrativos para as redes internacionais como: mercado consumidor amplo, baixa competitividade e pouca regularização a respeito da entrada de novas empresas no mercado. Aos poucos, novas medidas foram adotadas para superar cada vez mais o mercado competitivo, investiram mais ainda na melhoria das estratégias e na relação com seus clientes internos e externos, assim, os números de empresas nacionais foram sendo absolvidas pelas redes estrangeiras entre 1996 e 2000.

Foram promovidos um grande número de aquisições e fusões principalmente pelos grupos Carrefour e Sonae, acelerando o avanço das maiores empresas do setor supermercadista e fazendo com que os consumidores de Porto Alegre se restringissem apenas aos três maiores do setor. Com a entrada da grande Wal-Mart no mercado, outras estratégias foram colocadas em prática nos sistemas de produção e comercialização, o que possibilitou uma significativa redução das transações e operações com economias de escala e escopo, facilitando o surgimento destes oligopólios.

Por fim, os índices de concentração ainda são considerados baixos aqui no Brasil, entretanto, nota-se um aumento significativo no Rio Grande do Sul passando de um grau muito baixo para um grau muito alto em 2001.

3 MÉTODOS QUANTITATIVOS

3.1 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL

As medidas de tendência central são utilizadas para caracterizar um conjunto de valores, representando-o adequadamente. A denominação “medida de tendência central” se deve ao fato de que, por ser uma medida que caracteriza um conjunto, tenderá a estar no meio dos valores. Além da média aritmética, existem também a mediana e a moda. Podemos caracterizá-las por:

I. Média aritmética: é a soma de todos os valores de determinado conjunto de dados dividido pelo número total dos valores.

II. Mediana: é uma medida que tem a característica de dividir um conjunto ao meio. Isto é, a mediana de um conjunto o separa em duas partes de modo que 50% dos valores sejam menores que ela e 50% dos valores sejam maiores que ela, ou seja, em um conjunto onde seus elementos estão dispostos em ordem crescente ou decrescente a mediana é o termo central desse conjunto ou o elemento que está bem no meio.

III. Moda: nada mais é do que o valor que mais se repete em determinado conjunto de dados.

3.2 MEDIDAS DE DISPERSÃO

As medidas de dispersão servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes, descreve então o quanto os dados distam do valor central. Desse jeito, as medidas de dispersão servem também para avaliar qual o grau de representação da média. Entre elas temos:

I. Variância populacional;

II. Variância amostral;

III. Coeficiente de variação.

3.3 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICAS

As técnicas de amostragem probabilística garantem, com uma determinada margem de erro, que estão imaginados na amostra (de forma proporcional à sua representação na população) todos os subgrupos proeminentes que compõem a população alvo. Desta forma garante-se que os resultados obtidos com o estudo dos sujeitos da amostra podem ser generalizados, com uma determinada margem de erro, para a população alvo.

A amostragem probabilística refere-se a expressões que utilizam alguma

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