Estudo do Caso: Ford Motor Company: Estratégia de cadeias de Suprimentos
Por: anadornellas • 24/8/2016 • Trabalho acadêmico • 418 Palavras (2 Páginas) • 1.476 Visualizações
Estudo do Caso:
Ford Motor Company: Estratégia de cadeias de Suprimentos
REFERÊNCIA : Austin, Robert. Havard Business School, 607-P03, 21 de dezembro de 2001. Universidade Estácio de Sá. Biblioteca da disciplina de Cadeia de Suprimentos. Acesso em 19/08/2016.
A Diretora Teri Takai da aérea de sistemas de Cadeia de Suprimentos, tinha pela frente uma tarefa de estrema importância para o futuro da Ford. Os executivos da empresa tinham trazido a ela uma questão que seria um divisor de aguas para a corporação como um todo:
- Como a Ford deveria utilizar as tecnologias emergentes de informação e ideias das novas empresas de alta tecnologia para modificar a forma de interagir com seus fornecedores?
As visões do grupo divergiam: Alguns argumentavam que as novas tecnologias tornariam inevitável que o modelos de negócio totalmente novos prevalecessem, e que a Ford tinha que redesenhar radicalmente toda a sua cadeia de suprimentos ou correr o risco de ser deixada para trás. Era defendida a ideia de “integração virtual”, modelando a cadeia de suprimento da Ford nos moldes de cadeias como a Dell, que usava a tecnologia para reduzir o capital operacional e a obsolescência de estoques. Argumentavam que, apesar da complexidade da indústria automobilística, não haviam razões pelas quais estes modelos de negócio não poderiam ser utilizados e que a Ford deveria pelo menos tentar.
A visão do outro grupo era mais moderada. Acreditavam que as diferenças entre as indústrias automobilísticas e de computadores deveriam ser levadas em conta. Foram observados vários pontos, inclusive que a rede de fornecedores da Ford tinha desempenhado um papel mais proeminente e independente que o da Dell. E que seria muito difícil determinar o escopo apropriado e factível para este processo de mudança.
A Ford nessa época era considerada a segunda maior corporação industrial do mundo com receita de mais de 144 bilhões de dólares e cerca de 370 mil colaboradores.
Recentemente havia passado por uma restruturação visando a necessidade do negócio, o modelo que foi chamado de Ford 2000, ocorreu paralelamente com a expansão da internet. Esse modelo envolvia a fusão das operações automotivas da América do Norte, Europa e Internacionais em uma única organização global. Visando reduções drásticas de custo ao tornar comuns os processos e produtos em termos globais, pretendendo assim, eliminar as redundâncias organizacionais.
O Ford 2000 produziu cinco projetos relevantes de reengenharia, um destes era o Sistema de Produção Ford(FPS), Modelado de acordo com o Sistema Toyota de Produção. Era um sistema integrado visando tornar as operações da Ford mais enxutas, com maior capacidade de respostas e mais eficientes.
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