Estudos disciplinares- empirismo

Antes da Revolução Industrial, ainda na Idade Média, vemos o surgimento dos artesãos – pessoas que detinham as técnicas e a produção de produtos na época. Nesse período, o artesão tinha acesso às técnicas e matérias primas necessárias para fabricação de um produto manufaturado, ou seja, cada artesão produzia apenas um produto, geralmente era uma produção familiar na qual as técnicas de produção passavam de pai para filho e assim por diante.

Esses artesãos possuíam habilidades de produção, adquiridas ao longo do tempo devido à execução de suas tarefas diárias de produção, não existia nenhuma formação técnica.

Os conhecimentos eram adquiridos de maneira empírica, ou seja, sensorial e na prática do trabalho. O processo de produção era muitas vezes de maneira improvisada, utilizando-se de ferramentas e soluções nem sempre específicas para determinada tarefa.

Com a Revolução Industrial entre os sáculos XVIII e XIX, esse quadro mudou bruscamente, pois o trabalho artesanal foi substituído, pelo trabalho assalariado, com o uso de máquinas. Promovendo um crescimento industrial acelerado, porém ainda desorganizado.

E a partir disso surge a Teoria Geral da Administração, através dos engenheiros Taylor (Estados Unidos) – Escola da Administração Científica com ênfase na análise e na divisão do trabalho e Fayol (França)- Teoria Clássica da Administração, com ênfase na forma e na disposição dos orgãos componentes da organização e de suas inter-relações.

Essas duas teorias apesar de ocorrerem em locais diferentes tinham muitos pontos em comum, e de forma conjunta levam o nome de Abordagem Clássica, que em resumo vem para criar um padrão de produção através de estudos realizados, criando meios e ferramentas para melhorar eficiência.

Um ponto fundamental que deve ser mencionado seria a especialização do operário, ou seja, cada operário passou a ser especializado em uma única tarefa, o que trouxe meios de elevar a produtividade de cada operário, substituindo a produção baseada em métodos empíricos, baseados apenas nos conhecimentos adquiridos pelo operários ao longo do tempo.

Vale a pena destacar que a especialização do operário tornou-se essencial nos tempos atuais, quanto mais especializado o funcionário mais valorizado ele se torna aos olhos de seu empregador.