FORDISMO FORA DA INDÚSTRIA
Por: Natan_Bart • 18/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.367 Palavras (10 Páginas) • 170 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 OS TRÊS PRINCIPIOS DE FORD NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS
2.1 FORDISMO INFORMAL
2.2 RELAÇÃO HOMEM E TRABALHO NOS TEMPOS ATUAIS
2.3 ESTILO DE CULTURA ORGANIZACIONAL PREDOMINANTE
2.4 TRABALHO, CULTURA E IDEOLOGIA.
2.5 ASPECTOS DA FLEXIBILIZAÇÃO.
2.6 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
2.7 NOVAS EXIGÊNCIAS DA COMINICAÇÃO E LINGUAGEM
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Neste trabalho eu vou aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, do curso de administração (Fundamentos e Teoria Organizacional; Comunicação e Linguagem; Homem, Cultura e Sociedade; Comportamento Organizacional), no artigo científico: “Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria”. Colocando o meu ponto de vista a respeito de cada assunto tratado.
Os três principios de Ford nas organizações modernas
Até nos dias de hoje conseguimos ver os princípios de Ford aplicados nas organizações. Ford com seus três princípios básicos (Intensificação, Economicidade e Produtividade), fez história e ainda é referencia tanto para as grandes corporações, como para uma micro e pequena empresa.
O seu primeiro principio é a Intensificação, onde preocupasse em colocar o seu produto cada vez mais rápido e com qualidade no mercado. As empresas de hoje em dia estão cada vez mais em busca de novas tecnologias para conseguir diminuir o tempo de produção de seus produtos, para que ele chegue cada vez mais rápido até o comércio e até mesmo o consumidor final.
No segundo princípio temos a questão da economicidade, onde procurasse saber comprar a matéria-prima, para que ela não falte e também não sobre até o termino de cada mês. Obtendo um controle mais rígido de seu estoque, fazendo que os produtos fabricados sejam vendidos antes de pagar a matéria-prima e seus colaboradores, facilitando a administração de seus gastos e lucros.
Em seu terceiro princípio vemos a Produtividade. E baseando-se nesse princípio as empresas procuram cada vez mais em qualificar seus funcionários, para que eles consigam fazer suas tarefas no menor tempo possível. Com premiação para os funcionários que conseguirem atingir suas metas e para a empresa o objetivo é que sua produção aumente cada vez mais, sem gastos com a contratação de mais funcionários.
fORDISMO INFORMAL
Em uma sala de costura de funde de quintal, temos um exemplo de Fordismo informal, onde a costureira tem moldes prontos de cada tamanho de camiseta. Ela padronizou o tamanho de suas peças de roupa. Se uma empresa precisa de um X número de camisetas tamanho M e um Y número de tamanho P, para o uniforme de seus funcionários, ela simplesmente estende algumas camadas de tecido, de acordo com o numero de peças a serem produzidas, sobre a mesa de corte e coloca os moldes contornados com giz colorido. Desta forma ela consegue cortar todas as peças iguais e no menor tempo possível. Dentro desta mesma sala de costura também temos a verticalização da produção de roupas. As máquinas das costureiras são posicionadas de tal modo em que elas, as costureiras, não precisem circular pela fábrica, mais apenas coloquem a peça de roupa, em processo de confecção, para a máquina ao lado e quando ela passar pela ultima costureira ela esteja pronta para o cliente final.
relação homem e trabalho nos tempos atuais
O ser humano só consegue ter prazer e satisfação no seu trabalho, quando escolhe sua profissão por que gosta de exercer aquela atividade. Mais a maioria dos trabalhadores trabalha, apenas, por necessidade de sobrevivência. A maioria dos jovens de hoje em dia, quando terminam o ensino médio, não se preocupa em fazer uma faculdade pra escolher uma profissão. Querem apenas saber de entrar em uma determinada empresa, pra ter seu salário no final do mês. Assim poder comprar seu carro para curtir com seus amigos sem se preocupar com o amanhã. São poucos o que conseguem fazer uma faculdade e direcionar sua vida profissional para fazer o que realmente gosta.
Muitos não planejam sua trajetória profissional, não traçam metas. E sem um rumo traçado, eles acabam se frustrando por não conseguir realizar seus sonhos, tendo que trabalhar apenas para sobreviver.
O ser humano tem o desejo de produzir e construir-se como ser psicossocial através de seu trabalho. O reconhecimento pelo fato de produzir algo, seja um bem ou um serviço, gera satisfação. Neste contexto, a autora afirma:
E O prazer no trabalho é um dos caminhos para a saúde porque cria identidade
pessoal e social. O ser não é dissociado do fazer. O trabalho não se reduz à tarefa
em si, ou ao emprego, é algo que transcede o concreto e se instala numa
subjetividade, na qual o sujeito da ação é parte integrante e integrada do fazer, o
que resulta na realização de si mesmo (MENDES,1999,p.32).
Para Mendes, situações onde o trabalhador identifica o reconhecimento, a valorização, atividades em que pode observar seu início, meio e fim, o prazer é vivenciado. O reconhecimento quando vinculado ao prazer não se limita a recompensas, abonos, refere-se à ligação entre a organização da identidade e o campo social. A interação entre o indivíduo e o outro propicia a construção dessa identidade, sendo proveniente de dinâmica que implica troca com o meio, com o contexto histórico, pessoal e social no qual o trabalhador está inserido, implicando um coletivo de trabalho.
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