FUNDAMENTOS DE ECONOMIA

COMBUSTÍVEL - GASOLINA E ETANOL

INTRODUÇÃO

Este estudo objetiva analisar o mercado consumidor dos principais combustíveis - Gasolina e Etanol - que abastecem a população brasileira, pois atualmente o combustível se tornou um bem quase ne-cessário, visto o crescimento da aquisição de meios de transporte no mundo.

DESENVOLVIMENTO

Informações sobre o mercado consumidor

O mercado consumidor se divide em dois grandes grupos: os postos de abastecimentos, que são franqueados por diversas marcas; e a população, que em média possuem renda de 1 a 3 salários mí-nimos e chegam a gastar 3,1% do salário em combustível.

Os postos de combustíveis no Brasil são conhecidos como “postos de bandeira” ou “bandeirados” e “postos de bandeira branca”. Os postos de bandeira são abastecidos pelas principais marcas: Petro-brás, Shell, Esso, Texaco e Ipiranga, e os postos de bandeira branca são aqueles cujo combustível pode ser fornecido por qualquer distribuidora, sem permanência de vinculo, podendo o posto optar pela melhor oferta de preço ou qualidade de combustível, porém a Agencia Nacional de Petróleo – ANP obriga que marcas ou fornecedores sejam exibidos nas bombas de combustíveis dos referidos postos.

Suas Marcas e Modelos:

Histórico da evolução do mercado consumidor

No início da década de 1970 percebeu-se a grande poluição causada pelos gases de escape dos veícu-los, quando o governo, através do órgão responsável pelo meio ambiente, resolveu trabalhar a fim de diminuir essa agravante, limitando assim a emissão dos principais poluentes: o CO (monóxido de car-bono), os HC (hidrocarbonetos não queimados) e os NOx (óxidos de nitrogênio). Como explica Pon-tes (2012): Esses limites, cada vez mais severos, obrigaram os fabricantes de veículos a aprimorarem os projetos de seus motores e a lançarem mão de dispositivos especiais, os conversores catalíticos, para reduzir os poluentes. Essa medida, consequentemente, resultou na criação da ANP - Agência Nacional de Petróleo ("Lei do Petróleo" de agosto de 1997 regulamentada em decreto de janeiro de 1998). A partir daí, houve uma preocupação em monitorar a qualidade dos combustíveis no Brasil. Porém, ainda existe uma problemática: o Etanol, conforme cita Pontes (2012):

Os índices de não conformidade no álcool vêm crescendo apesar do monitoramento. Isto ocorre devido ao fato de que milhões de litros de álcool estejam sendo comercializados de forma clandestina. Alguns produtores, distribuidores e revendedores vêm burlando a lei vendendo o combustível de forma ilegal sonegando impostos (estima-se uma perda de ar-recadação de R$ 1 bilhão ano, no segmento do álcool) e adulterando o combustível com água não adequada para a utilização do combustível hidratado que provoca perda de po-tência, maior consumo e corrosão nos automóveis movidos a álcool hidratado. O Ministé-rio da Agricultura, a ANP, as secretarias de fazenda dos estados, os órgão ambientais e de defesa do consumidor devem se unir para combater essas fraudes e punir os adulteradores e sonegadores.

Apesar do apontamento acima, o mercado consumidor destes combustíveis apresentou mudança significativa na ultima década, por conta da introdução de veículos “flex fuel”, possibilitando uma variável de combustíveis, anteriormente influenciada pela demanda preferencialmente pela gasolina, com

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