Fundamentos de Economia
Por: Joaninha120683 • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 13.508 Palavras (55 Páginas) • 190 Visualizações
Universidade Estácio de Sá
Fundamentos de Economia
Rio de Janeiro
2015
Joana Dutra Queiroz de Araújo
Fundamentos de Economia
Trabalho apresentado ao curso
De Fundamentos de Economia,
Da Universidade Faculdade
Estácio de Sá.
Rio de Janeiro
2015
Sumário
1 Conceitos Básicos------------------------------------------------------------------------------------5
- Conceitos Básicos----------------------------------------------------------------------------------5
- Curva de possibilidade de produção--------------------------------------------------------5/6
- Fluxo Real e Monetário---------------------------------------------------------------------------6
- A inter-Relação com as Demais Ciências----------------------------------------------------7
- Economia e as Demais Ciências---------------------------------------------------------------7
- Economia e Direito------------------------------------------------------------------------------7/8
- Evolução do Pensamento Econômico----------------------------------------------------9/10
- Principais Pensadores---------------------------------------------------------------------------11
- A Teoria Clássica---------------------------------------------------------------------------------11
- Teoria Keynesiana-------------------------------------------------------------------------------12
- Outras Teorias-------------------------------------------------------------------------------------13
- Introdução a Microeconomia-------------------------------------------------------------------14
- Pressupostos Básicos---------------------------------------------------------------------------14
- Análise de Mercado------------------------------------------------------------------------------16
- Demanda, Oferta e Equilíbrio------------------------------------------------------------------17
- Demanda Individual e de Mercado-----------------------------------------------------------17
- Oferta Individual e de Mercado----------------------------------------------------------------24
- Equilíbrio de Mercado----------------------------------------------------------------------------28
- O Conceito de Elasticidade---------------------------------------------------------------------31
- Introdução a Macroeconomia------------------------------------------------------------------36
- Objetivos da Política Macroeconômica------------------------------------------------------36
- Instrumentos Macroeconômicos-------------------------------------------------------------37
- Estrutura Macroeconômica---------------------------------------------------------------------37
- Inflação----------------------------------------------------------------------------------------------37
- O Setor Público-----------------------------------------------------------------------------------38
- A Participação do Estado na Economia----------------------------------------------------39
- Estrutura Tributária------------------------------------------------------------------------------40
- Déficit e Dívida------------------------------------------------------------------------------------42
- Funções Econômicas---------------------------------------------------------------------------44
1.1 Conceitos Básicos
Ciências econômicas são os estudos responsáveis pela análise da produção, oferta e demanda dos produtos sejam eles bens de consumo ou serviços. Economia já foi considerada uma ciência exata, porém hoje é considerada uma ciência social uma vez que estuda as formas do comportamento humano que resultam das necessidades humanas e dos recursos disponíveis para satisfazê-las. A economia está diretamente ligada tanto as pessoas como as empresas e países e tem como objetivo explicar o funcionamento do sistema econômico seja ele micro ou macro e estudar as possíveis soluções. A economia se divide em duas grandes áreas, a Macroeconomia e a Microeconomia.
1.2 Curva de Possibilidade de Produção
Para satisfazer as necessidades e desejos humanos são necessários bens que não encontramos na natureza, consequentemente usamos do processo de transformação para adquiri-los. A produção faz-se a partir de recursos e fatores produtivos como terra (ou recursos naturais, os minérios, a água, a energia, etc.), trabalho (mão-de-obra), capital (como máquinas, fabricas, estradas, etc.) e conhecimentos técnicos, e como vimos no texto passado, são escassos. Devido aos recursos limitados uma sociedade tem que escolher as quantidades de bens e serviços a produzir, mais comboios e menos automóveis, mais café e menos chá, etc. Para simplificar vamos admitir que uma sociedade apenas pode produzir dois tipos de bens, café e sapatos.
Com quantidade X de recursos podemos escolher entre sapatos e chá, e as possibilidades são enormes. Para podermos analisar todas as situações possíveis recorremos a um gráfico muito importante em Economia: a fronteira de possibilidade de produção que representa o lugar geométrico dos pontos de produção máxima de café e sapatos, dado um certo montante de recursos disponíveis.
A curva de possibilidade de produção ilustra graficamente como a escassez de fatores de produção criam um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade. Ela representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes. A concavidade da curva indica que, dadas as quantidades dos recursos, se a sociedade quiser aumentar sucessivamente a produção de um bem, maior será a taxa de sacrifício (o custo de oportunidade) associada a tal intenção (isso em termos da produção do outro bem). Os pontos sobre a curva mostram o máximo possível da produção combinada das duas mercadorias como mostram os pontos A, B e C. A economia pode produzir no interior da curva, num ponto como D, ter mais café sem sacrificar sapatos, no entanto, isso significaria a não utilização de alguns recursos. Os pontos que se encontram fora da curva das possibilidades de produção, num ponto como E, são inatingíveis devido á falta de recursos para lá chegar. Uma observação a ser feita é supõe-se que a economia esteja em pleno emprego de seus recursos, ou seja quase todos utilizados em capacidade máxima.
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