GESTÃO PARTICIPATIVA: ESTUDO DE CASA UMA INDUSTRIA DE SUCESSO
Por: fabiane9598 • 16/11/2015 • Trabalho acadêmico • 6.505 Palavras (27 Páginas) • 284 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho apresentará a administração participativa e os resultados positivos após sua implantação na Indústria de Cosméticos “G”, bem como os conceitos importantes e o modo como foi implantado tal gestão.
1.1 JUSTIFICATIVA
A partir dos estudiosos da relação humana é possível identificar, o relacionamento e crescimento da produtividade e da satisfação do colaborador na indústria, a partir da implantação da gestão participativa. As técnicas de gestão se modificaram e aos poucos se desligaram das práticas administrativas tradicionais, que se baseiam no controle exagerado do capital humano.
[...] A democratização das relações sociais, o desenvolvimento de uma consciência da classe trabalhista, a elevação do nível educacional, a complexidade das empresas modernas, a velocidade vertiginosa de mudanças e a intensificação das comunicações são algumas das razões que justificam a adoção de um maior grau de envolvimento dos funcionários na gestão da empresa (FERREIRA; REIS; PEREIRA, 2002 p. 128).
A Administração Participativa (AP) é apontada pela indústria de cosméticos “G” como uma mudança repentina de direção, onde os colaboradores são a base para o desenvolvimento eficaz, proporcionando mudanças, esta gestão baseia-se na democracia não apenas dos gestores ou por votação e sim visa à democracia como um consenso.
O tema surgiu da observação da empresa a partir da mudança de gestão e a análise da qualidade dos produtos produzidos antes da AP e após sua implantação. Emerge a necessidade de democratizar a administração para que todos os envolvidos atuem satisfeitos com os resultados colhidos.
Com o conceito mais liberal da administração de pessoas, é possível transformar o colaborador em parceiro interno das atividades da empresa, para isto se faz necessário um processo de mudança cultural, o que implica em uma tarefa árdua, pois para haver a mudança, é preciso que todos os colaboradores estejam dispostos a caminhar na mesma direção e a quebrar todas as barreiras encontradas nesta trajetória.
[...] Com a ampliação do nível e do grau de participação, todos os integrantes de uma organização aumentam a sua capacidade de influenciar o destino da mesma, ampliando a perspectiva dinâmica da divisão igualitária de poder (FERREIRA; REIS; PEREIRA, 2002, p. 137).
Para o sucesso da gestão faz-se necessário um gerenciamento de pessoas positivamente corretor e o investimento das potencialidades individuais, além de mudar a forma como as tarefas são realizadas, apoderando-se de novas tecnologias, equipamentos e métodos que valorizem o colaborador e o conduza em sua realização pessoal e profissional.
A realização do estudo com base no reconhecimento de que atualmente as organizações estão mudando o seu ponto de vista em relação ao colaborador, dando-os liberdade para opinar nas tomadas de decisões até porque para solucionar um problema e desenvolver melhoria nada melhor do que ouvir quem atua na produção.
A AP estabelece uma visão da gestão onde os colaboradores participam diretamente e podem opinar questionar, discutir, sugerir e modificar a estrutura da empresa. Todos são estimulados a cooperar e se envolver, em um ambiente de total confiança entre partes.
1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
Questões importantes nortearão a pesquisa. Como enfrentar as dificuldades em implantar e promover a AP em uma indústria com o quadro de colaboradores misto? Como o gestor da empresa chegou à conclusão que a AP oferece resultados importantes e significativos para o crescimento da empresa e dos seus colaboradores? O que os colaboradores que fazem parte da empresa dizem sobre a gestão, após a sua mudança?
A administração tradicional foi elaborada com intuito de
banir as pessoas da criação e decisão sobre qualquer processo da empresa, essa administração é composta por uma rede piramidal de comando e obediência a parte burocrática e intelectual é vista apenas na parte superior. As pessoas são vistas como elementos para executarem tarefas sendo ordenados pelos seus superiores formando uma hierarquia. Esse modelo impede que outras pessoas que não estejam classificadas nas camadas superiores da estrutura a participarem ativamente da transformação e desenvolvimento da organização.
A AP estabelece um período para instrução e treinamento de todos os servidores sejam eles diretores, gerentes, supervisores entre outros. Contudo se faz necessário várias etapas de treinamento e desenvolvimento dos colaboradores, quando uma etapa é pulada significa uma falha na aprendizagem e isso pode acarretar fracassos nas mudanças organizacionais.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Apresentar o que é Administração Participativa e como ela contribuiu para o crescimento da indústria “G” e a importância de seus colaboradores nas tomadas de decisão da organização, a descoberta e valorização de talentos e o valor que eles acrescentam à instituição.
2.2 OBJETIVOS ESPECIFÍCOS
• Apresentar como a motivação ao colaborador contribui para um ambiente de trabalho propício ao crescimento pessoal e profissional do mesmo;
• Demonstrar como a AP colabora para a solução rápida e eficaz de problemas relacionados ao tempo e à produção;
• Apontar como a AP coopera com o aumento da produção.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A AP é o modelo que se destaca por melhor aproveitar o potencial criativo de seus participantes em sua gestão este destaque vem justamente através da criatividade. É pelo capital intelectual que as empresas se destacam com inovações e avanços no mercado competitivo.
Os colaboradores e as indústrias estão juntos em uma completa e incessante relação: os colaboradores passam a maior parte de suas vidas nas empresas das quais dependem de seus bons rendimentos para sobreviver, e por sua vez as organizações são formadas por pessoas as quais não poderiam existir.
3.1 O QUE É ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA E QUAIS VANTAGENS PARA A EMPRESA
A administração participativa está relacionada à capacidade, habilidade, conhecimento e experiências dos colaboradores da indústria no desempenho das suas tarefas. É o capital possuído pelos colaboradores que as detêm e não pela indústria que as emprega. O colaborador é uma parte renovável do capital intelectual. Para Lerner (1996, p. 11)
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