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Geopolítica Evolução Histórica x Atualidade

Por:   •  26/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  109 Visualizações

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Evolução histórica x Atualidade.

Há uma linha tênue entre o avanço tecnológico e a mudança entre os globalizados e globalizadores presentes nos dias atuais. É possível afirmar que conforme as mudanças vão ocorrendo e novas ferramentas são disponibilizadas no mercado as características desses vão sofrendo alterações.

Pois como já dito acima eles apresentam características para formar tal grupo, ou para pertencê-los. Globalizadores conforme diz Barboza, Alexandre em O Mundo Globalizado são “Os países que conseguem assimilar as novas tecnologias possuem as multinacionais mais avançadas, dispondo de uma vantagem comercial adicional em relação aos demais e de maior autonomia para realizar as suas políticas.” (p. 16).

A visão do autor é referente aos dias atuais e as necessidades de tal momento, porém, a mesma pode se encaixar nos séculos e anos passados. A utilização de multinacionais e de tecnologias tomariam um contexto e uma alteração conforme a época adota. O mesmo cita no livro outro trecho que pode ser esclarecedor ao falar da Globalização “As tecnologias da época eram a bússola, o astrolábio e as caravelas.” (Barboza Alexandre, O Mundo globalizado, p. 21).

As tecnologias da época hoje parecem sem sentidos e instrumentos ultrapassados. Isso precisa ser interpretado conforme momento vivenciado e não com o ponto de vista do mundo moderno e da era de digital.

Países que tinham o acesso e o maior número desses instrumentos eram então chamados e se encaixavam no grupo de Países Globalizadores, obviamente que não eram chamados desta forma, pois o termo na época não era utilizado. Mas utilizando dos dados e dos conhecimentos hoje poderias ser nomeados desta forma.

É observado no livro O mundo globalizado de Alexandre de Freitas Barbosa a diferente entre países que se encaixam dentro dos denominados “Globalizadores e Globalizados”. Globalizados seriam aqueles que possuem um avanço na frente de denominados Países, avanços tanto no sentido de tecnologias de ponta, como de mercados a frente dos demais, como as multinacionais sendo uma das grandes vantagens destes. Eles são os pioneiros na implementação de normas, tendo autonomia para adicionar e realizar suas políticas. Sendo assim influenciadores das outras economias e movedores de novas tendências mundiais. Barbosa menciona no seu livro a seguinte conclusão “Como veremos, são esses os países que, em grande medida, controlam as decisões internacionais tomadas em fóruns como G-8- que reúne as sete economias mais fortes, além da Rússia – e nos organismos internais em geral.” (p.16).

São esses os Países exportadores de mercadorias com o maior valor agregado. Tendo então um faturamento alto relacionado a isso, podendo servir também de movedores econômicos.

Globalizados segundo Barbosa, Alexandre “São os mais vulneráveis e, portanto, mais expostos aos impactos negativos da globalização.” (p. 16). Sendo assim os que seguem padrões e economias já implementadas, países com um índice de pobreza e com economias periféricas. Não são movedores de economias internacionais, porém, participam secundariamente. Exportadores de bens de pouco valor agregado e importadores de tecnologias de ponta. Com mercados abertos para a implantação de empresas internacionais.  

Primeiro Mundo:

Durante a Guerra Fria, o prefixo utilizado como “Primeiro Mundo” foi usado para classificar os países capitalistas com mais desenvoltura em sua economia.  Os países que compõem esse grupo são: Canadá, Estados Unidos, Europa Ocidental, Japão e Austrália. Atualmente são classificados como países “desenvolvidos”.

Possuem características comuns, entre elas: Economias fortalecidas, altos índices de industrialização, nível tecnológico superior, além de suas populações apresentarem indicadores sociais elevados.  Tais como;

  • Boa qualidade de vida, bons rendimentos, baixos níveis de analfabetismo, boa expectativa de vida, entre outros. .

Com estas informações especificadas, a população destes países usufrui de um alto padrão, sendo proveniente da elevada renda em sua economia.
A quantidade de novos produtos para o consumo é enérgico, por isso compra-se muito, além das necessidades básicas (supérfluo). Se o restante do mundo fosse tão desenvolvido, os recursos não seriam suficientes para abastecer todo o nosso globo.

Com estes aspectos, há distribuição de renda justa, desse modo, a diferença de classes sociais não são tão grande, ou seja, a “distância” entre uma pessoa que classe baixa e um de classe alta, por exemplo, não é excessivo. Situação como essa é resultado da intervenção governamental, cobrando maiores taxas tributárias daqueles que detêm maior poder aquisitivo.

Em países de primeiro mundo, a democracia é bem habituada, os habitantes executam e reconhecem seus direitos.

Subdesenvolvidos

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), países de segundo mundo ou subdesenvolvidos são aqueles que apresentam baixo nível de industrialização, desenvolvimento econômico e social, tornando-se dependentes de países desenvolvidos. E para classifica-los usa-se três critérios: A vulnerabilidade econômica, fragilidade social e a baixa renda. A vulnerabilidade econômica indica instabilidade na agricultura e exportações, a fragilidade social exibe indicadores sociais baixos, considerando saúde, nutrição e educação. E a baixa renda apresenta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita abaixo de 750 dólares.

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) analisa o desenvolvimento social de um país, tendo saúde, educação e renda como critério de avaliação. Esse índice varia de 0 a 1: quanto mais próximo do 0 piores serão suas condições de vida nesse país, e os mais próximos de 1 apresentaram melhores condições. Nos países subdesenvolvidos a taxa de natalidade e mortalidade é alta e a expectativa de vida reduzida. Possuem alta taxa de analfabetismo.

Segundo Barbosa, Alexandre em O Mundo Globalizado pg. 16, os países considerados emergentes são aqueles que se encontram em desenvolvimento e por não possuir a capacidade e a qualificação necessária para produzir uma tecnologia de ponta, são obrigados a importa-las dos países desenvolvidos. Exportam produtos de baixo valor agregado e estimulam a instalação de multinacionais em seu território, desvalorizando a indústria nascente.

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