Gestao pessoal
Por: Edney Matos • 24/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.190 Palavras (17 Páginas) • 518 Visualizações
DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE PESSOAS E MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS
Gestão de Pessoas
“Conjunto de políticas e práticas definidas de uma organização para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho”.
Fisher e Fleury (1998)
INTRODUÇÃO À MODERNA GESTÃO DE PESSOAS
As organizações estão mudando seus conceitos a fim de aproveitar plenamente as pessoas em suas atividades, elas estão mudando as suas práticas gerenciais e fazendo com que as pessoas passem a construir vantagens competitiva das organizações.
As pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando em organizações e dependem delas para sua subsistência e sucesso pessoal. Já as organizações dependem diretamente das pessoas para produzir seus bens e serviços, atender os clientes, etc.
No passado as organizações visavam apenas a produtividade e mercado econômico e o lado humano não era prioridade, e mais tarde começaram a perceber que a tecnologia crescia e que as pessoas não estavam acompanhando esse movimento e as empresas começaram a focar a valorização da informação.
Com o mercado competitivo e o desemprego em alta fizeram com que as pessoas buscassem qualificações e que tinham a necessidade de se adaptar com as informações e as novas tecnologia.
Relatório - Paralelo entre o filme Tempos Modernos e A Moderna Gestão de Pessoas
No filme Tempos Modernos de Charlie Chaplin retrata uma época totalmente diferente da gestão de hoje. No filme percebe-se que a situação do empregado daquela época era muito brutal e o trabalhador não era valorizado. As organizações daquele período não tinham foco nas pessoas e sim nas tarefas, havia uma longa jornada de trabalho e não havia quaisquer benefícios e a remuneração não era suficiente. Esta situação fazia com que a qualidade de vida fosse insuficiente e desproporcional.
Devido a insatisfação dos operários, surgiram os movimentos sindicalistas que reivindicavam melhorias de trabalhos e salariais, estes foram reprimidos pelos patrões que acionavam as autoridades policiais que logo procuravam acabar com o movimento para que os funcionários retornassem as suas atividades.
Nesse contexto surgiu a Gestão Pessoal com a finalidade de recrutar pessoas, mas não levava em conta o treinamento por inserção das pessoas.
Atualmente a situação é diferente as organizações focam nas pessoas. Elas capacitam e desenvolve seus colaboradores para assim utilizar suas habilidades e proficiências em um mundo de mudanças e desafios. Devido às informações e o crescimento tecnológico as organizações tendem a ser mais flexível, e para isso necessitam de pessoas com habilidades no que fazem além da criatividade e comprometimento com a instituição.
Nessa época era possível que o RH ainda não tivesse uma eficiência. Hoje as preocupações são maiores e se focaliza o bem-estar de seu colaborador. As jornadas de trabalho são menores e os benefícios são mais e as instituições adotam políticas de envolvimento com seus colaboradores para o seu crescimento.
Antigamente os gestores ficavam responsáveis somente pela sua atividade e não se importavam em gerir as pessoas com quem eles formavam seus grupos, interessando-lhes somente ordenar demandas e mais demandas e se estavam fazendo certo ou errado a produção de tal bem.
Hoje a realidade é diferente, todo gestor, seja qual for sua seção, é um gestor de pessoas e tem que saber se comunicar com sua equipe e estar ciente de tudo que ocorre com seus parceiros, mas isso só é possível por que houve uma descentralização da administração ficando mais flexível.
Contudo não podemos deixar de notar que as diferenças entre tempos são muito grandes, com proporções de conteúdo diferentes e imensuráveis, mas desde os tempos passados algumas pessoas já pensavam na importância de seu capital intelectual, como por exemplo, Henry Ford, que dizia em uma de suas diversas frases o seguinte: “Você poderia tirar de mim as minhas fábricas, queimar os meus prédios, mas se me der o meu pessoal, eu construirei outra vez todos os meus negócios.” E a partir das necessidades e declarações de insatisfações, que muitos hoje têm uma melhor gestão e é mais bem gerido dentro das organizações.
Recrutamento e seleção
As empresas cada vez mais exigem que os candidatos sejam qualificados e o papel do Administrador de RH no processo de recrutamento e seleção é de suma importância para empresa para que a mesma tenha um bom desenvolvimento. É necessário que se faça uma pesquisa externa para saber onde anunciar para que se possam obter os candidatos que se pretende selecionar. Assim, os candidatos precisam estar sempre em busca do seu aperfeiçoamento, pois o mercado de trabalho está muito concorrido e as empresas estão exigindo cada vez mais. É nesse momento que o recrutamento e seleção dos candidatos deve montar o perfil da vaga para que possa atender melhor a necessidade da empresa.
Existem dois meios de recrutamento, o externo e o interno; externos são os candidatos que vêm de fora, quando é solicitado a vaga, e o interno é o preenchimento das vagas com o remanejamento de funcionários da própria empresa.
O objetivo das atividades de recrutamento e seleção é prover a empresa mão-de-obra capaz com técnicas e métodos para encontrar um trabalhador que apresente as qualidades necessárias ao cumprimento das responsabilidades do cargo que vai assumir. (RODRIGUES, 1997).
Segundo Santos (1978), o recrutamento pode ser interno ou externo. Amplia, repõe ou renova o quadro de pessoas na empresa. Atrai candidatos por anúncios em jornais e revistas, agências de emprego, escolas e universidades, cartazes ou bancos de dados. Para BOOG (1999), cada empresa utiliza seus meios mais adequados conforme suas necessidades e criatividade.
Segundo CHIAVENATO (1999), a seleção compara, decide e escolhe o melhor candidato com técnicas de entrevistas, provas de conhecimentos ou capacidade, testes psicométricos, e técnicas de simulação.
As vantagens deste processo, podemos citar: a redução do tempo de adaptação do novo funcionário a uma nova realidade, isso faz com que o novo colaborador esteja apto a atender as necessidades da empresa de maneira mais rápida, ter satisfação em poder fazer parte do conjunto de maneira rápida e abrangente propiciando as melhores condições para o seu desenvolvimento, estimula o relacionamento mais próximo e saudável entre eles, melhora o nível de participação de todos em projetos, sugestões e idéias, bem como reduz o índice de acidentes de trabalho.
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