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Gestão de Pessoas - Texto Neocolonialismo

Por:   •  9/10/2018  •  Ensaio  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  251 Visualizações

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Síntese sobre o texto “Colonização e Neocolonização da Gestão de Recursos Humanos no Brasil (1950 – 2010)”

É fato que, com o passar das décadas, cada vez mais acontece mudanças no mundo, seja na sociedade, grupos ou empresas. De acordo com Chaves e cols. (2004) a mudança é percebida como transformações na gestão de pessoas e está associada a novas formas de gerenciamento das atividades e dos relacionamentos. O período de 1950 a 1980 foi o grande marco nas mudanças da Gestão de Recursos Humanos. Para tal, dois agentes tiveram um importante papel, sendo as empresas multinacionais e as escolas de administração.

O primeiro com influência de princípios de divisão do trabalho, acrescentando também a valorização às práticas de GHR, contando com o desenvolvimento organizacional, seleção e recrutamento. Já o segundo, com criação do seu primeiro curso de Administração de Empresas, pela Fundação Getúlio Vargas, teve como foco o direcionamento em negócios e gestão, o que possibilitou a formação de professores especializados para outras escolas, facilitando a implantação de novos modelos de gestão.

O período de 1950 a 1980 desempenhou um papel importante nas empresas, com a modernização das relações de trabalho e o novo modelo de gestão. Este período foi chamado de colonização, ficando claro a substituição de práticas de trabalho ultrapassadas pelas modernas. “O setor de Recursos Humanos era um mero departamento mecanicista que cuidava da folha de pagamento e da contratação do profissional que exigia dele apenas experiência e técnica; não havia um programa de capacitação continuada.” (SOVIENKI, 2008; STIGAR, 2008).

Os modelos introduzidos pelos agentes já citados acima trouxeram muitos benefícios para as organizações, intensificando a sua eficiência operacional e para os trabalhadores, acesso a programas de saúde, de formação e qualificação. A Gestão de Pessoas é caracterizada pela participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização, o Capital Humano, que nada mais é do que as pessoas que a compõem. (SOVIENKI, 2008; STIGAR, 2008).

A década de 1990 foi marcada pelo neoliberalismo, onde as mudanças incluíam a disciplina fiscal, o direcionamento dos fundos públicos à educação básica e à saúde, e, também, investimento à infraestrutura, entre outros. Para as organizações, houve um período de adaptação, resultando em diminuir os custos. Como consequências, aumentou a concorrência, o que fez as empresas investirem na formação dos seus funcionários e em novos métodos de gestão. A última década deste período foi marcada por um grande crescimento econômico, com as empresas continuando o investimento em qualificação e tecnologia.

No período de 1980 a 2010, também houve marcos na Gestão de Relacionamento Humano, onde teve três grandes mudanças. A primeira mudança buscou melhor alinhamento com os objetivos empresariais. No primeiro período a Gestão de RH era limitada e tinha pouca participação na tomada de decisões, já neste período (1980-2010) ela tornou-se importante para as empresas, tendo papel efetivo dentro das organizações.

A segunda mudança fala sobre a intensificação do novos modelos e práticas. Pode se dizer até que houve criações de modismos na Gestão pela facilidade de implementação. As áreas de treinamento e desenvolvimento aumentaram suas atividades, a área de gestão de carreira adotou novos métodos, adotando expressões em inglês, fazendo parte do dia a dia empresarial. Na terceira mudança, a Gestão de RH caracterizou-se pela presença de valores individuais relacionados ao sucesso e a excelência, com princípios de inovação, adaptabilidade e competitividade.

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