Globalização

TRABALHO EM GRUPO – TG

                  Aluna:        

Luciene Santos de Almeida RA 1321568

POLO

Unip de Taguatinga

21/112016

TG

QUESTÃO PROPOSTA

 Leia o artigo de Francisco Luiz Corsi, “A questão do desenvolvimento à luz da globalização da economia capitalista”. Disponível em. . Acesso em 11 de março de 2015. Faça anotações sobre ele

Em seguida o texto ‘’ Crescimento em 2013 será mais robusto, afirma Dilma. ’’ Disponível em .  Acesso em: 21 de maio de 2013.                                                                                                                                        

Agora, examine a charge. Disponível em . Acesso em: 24 de maio de 2012. A outra disponível no AVA UNIP.

a) Do ponto de vista do estudo da economia, de quais assuntos tratam os textos e cada charge?

O autor se utiliza de uma reflexão histórica para analisar a situação política dos países periféricos, considerando, todo o processo de desenvolvimento políticos e social ocorrido no mundo e as repercussões destes movimentos no contexto da sociedade brasileira. Para isso, ele confere um levantamento do processo político da economia mundial, considerando a implantação das ideias neoliberais, como tentativa de resgate e manutenção do sistema capitalista, que de tempos em tempos apresenta crises cíclicas, cujas consequências provocam resultados avassaladores para toda a sociedade atual. O autor debate a economia globalizada, considerando os meios de produção, dentro das ideias neoliberais. Além disso, seu estudo aponta o alto preço que países de periferia pagam para se desenvolverem industrialmente.

Para isso, o autor apresenta através deste texto, uma analogia à política econômica adotada pelo antigo governo, que consistia criar condições para o controle da inflação e ao mesmo tempo previa uma desaceleração nas taxas de câmbio, com objetivo de manter juros reduzidos, para assim, incentivar os investimentos nos setores da industrialização dos bens de consumo, bem como e estabilizar o mercado e ainda mobilizar, ou seja, incentivar o setor empregatício.

Primeiro caso: Reflete a consequência do sistema capitalista em que somos submetidos e que se perpetua até os tempos atuais, responsável pela decadência e incapacidade de desenvolvimento no setor econômico, além da falta de investimentos em projetos sociais, fatos que contribuem para o aumento da desigualdade entre ricos e pobres e causa efeitos como a exclusão social.

No segundo caso: Trata-se de uma cômica ressaltando a inclusão digital, que embora introduzida através de um programa de governo, com intuito de incentivar a inclusão social, apresenta características controversa, pois esse mesmo programa acaba em promover resultados contrários ao almejado, causando dentre outras consequências, a exclusão tecnológica e digital e a mercantilização da educação. Com isso, está cada vez mais difícil para os jovens de baixa renda acessar as novas tecnologias, além de dificultar as pequenas possibilidades de qualificação profissional e forçando o ingresso desses jovens ao mundo da exclusão e marginalização social, sobre a penalização do desempregado.

b) Há relação de causa-efeito entre a mensagem dos textos e as charges? Justifique sua resposta.

Para melhor entendimento, o autor discorre de forma cronológica e historicamente sobre os conceitos, ressalta os processos políticos e econômicos, com os quais a sociedade foi submetida, considerando desde o princípio desta sociedade até o percalço do sistema capitalista, que se deixa perpetuar nos dias atuais. Aponta as estratégias utilizadas pelos os países centrais no processo de exploração sobre os países de periféricos, colocando a experiência do próprio Brasil, que acaba por pagar um preço muito caro, em sua tentativa de industrialização, sobre a forma de inovação e compatibilidade, acaba se submetendo as regras de países centrais capitalizados.

Retomando o processo que envolve o Brasil, ao mesmo tempo em que o governo (no caso aqui, segundo a manchete, trata-se da atuação da presidenta Dilma), que consistia em assegurar a proteção da economia nacional, através da produção de bens de consumo, ela implementa ações que visam ressaltar a ideia de globalização, estimula a indústria do consumo, e alimenta a redução dos juros para aquecer o aumento das vendas e comércio. Essas atuações, ora a favor dos trabalhadores, ora a favor dos empresários, consistem em confundir a população, que por ora acreditam nos programas elaborados pelo governo para erradicar a desigualdade social, mais que também se posiciona ao lado dos empresários, na tentativa de conseguir um investimento, ou seja, na tentativa de intervenção sobre forma de mediação entre os trabalhadores e empregados, no sentido de assegurar os direitos sociais de assistência, bem como incentivar a inclusão dos mais vulneráveis dentro da sociedade.

Charge 1: A charge retrata a situação dos cidadãos empobrecidos, que vivem à margem da sociedade consumista, mais que estão sobre a proteção do Estado, ao mesmo tempo, a ilustração aponta o quanto são poucos os investimentos feitos neste setor. Então a ilustração mostra que há uma clara contradição entre os papeis exercidos pelo Estado, que retira mais também concede direitos.

Charge 2: O quadro apresenta o processo de exclusão através da acessibilidade das novas tecnologias, isso reforça a ideia de que o cidadão vale o que também possui, isso o faz mais ou menos interessante na sociedade atual.

Portanto, vale a afirmação de ALTVATER (1995, p. 24-25), mencionada neste texto, que diz: “O mundo unificado é um mundo dividido”. Sendo assim, essas ilustrações confirmam a existência de uma relação de causas e efeitos, bastante visíveis na conjuntura global compreendida nos setores da política, da econômica e da social no cenário atual, que se apresenta perversa e capaz de promover um acirrado aumento de confronto entre as classes ricas e pobres, além de não reconhecer as limitações entre os polos Norte e Sul, causando um tipo doentio de batalha, que se vem alastrando por todos os cenários societários mundiais.