Grandes metas para a administração

Grandes metas para a administração

A administração é uma das invenções mais importantes da humanidade. Por mais de um século novos processos usados pata potencializar o esforço humano ajudaram a promover o progresso econômico. O problema é que as bases da administração moderna lançadas por Daniel McCallum, Frederick Taylor e Henry E Ford, foram feitas antes do termino da Guerra civil americana e a maioria dos saltos fundamentais da administração aconteceu faz muito tempo. Isso não faz com que a base dela seja ruim, pelo contrário, faz com ela continue sendo muito utilizada por todos.

A evolução da administração foi em uma curva s, pois seu ritmo evolutivo foi caindo com o tempo e nos últimos anos o avanço praticamente parou e ela precisa agora ser reinventada para essa nova era moderna. Para isso, um grupo de jovens se reuniu para montar uma lista de desafios, os chamados grandes metas para a administração (criando 25 metas ambiciosas) , para focar em inovações no campo da gestão. Isso era de extrema importância, uma vez que o mundo se evoluiu a sua administração também haveria de se evoluir para lidar com o mundo volátil de amanha. Mesmo que todos tinham uma frustração com a velha administração, todos concordavam que para equipar um empresa com uma nova administração ela tinha que conter um estrutura que não fosse menos monumental do que a industria moderna produziu.

O primeiro objetivo ao criarem a administração era solucionar problemas, garantindo que os trabalhadores semiqualificados fizessem seu trabalho com eficácia, já o segundo objetivo era coordenaram as atividades para conseguirem produzir serviços em  grande quantidade. O problema era a oficia e a escala, já a solução acreditava-se que era a burocracia. Hoje o administrador vem enfrentando novos problemas e desafios no qual ele tem que saber criar uma nova ideia para criar um organização que possa ao mesmo tempo ser adaptável, focada e eficiente. Para isso acontecer terão que enfrentar determinadas barreiras, uma vez que o mundo está altamente desenfreado e eles terão de enfrentar muitos problemas. Portanto, executivos e estudiosos precisam primeiro admitir que eles chegaram ao limite da administração 1.0 encarando os fatos que os imperativos da empresa de amanha extrapolam os limites do desempenho de práticas atuais de gestão, cheias de burocracias.

Em seguida, precisam cultivar e não reprimir a sua insatisfação com o status quo, porque sem duvidas podemos melhorar. E por último todos aqueles que se importam com a administração tem que ter a ambição de mirar alto, para assim realizar grandes conquistas. Toda grande conquista começa com um grande desejo de fazer algo dar certo e ter confiança naquilo que está sendo feito. Temos que ter coragem e pensar se se valeria a pena testar determinada coisa, para isso necessitamos de metas que motivem a busca por maneiras inovadoras para conseguirmos organizar a capacidade humana. Então, empreendedores pensaram em que providencias deveriam ser tomadas para uma boa administração no futuro e quais seriam as prioridades. Foram criadas assim as 25 metas que não são exaustivas, não excluem outras, e esse é o caminho para a administração 2.0. São elas:

1- Garantir que o trabalho de gestão sirva a um propósito maior - a maioria das empresas luta para maximizar a riqueza do investidor, o que não tem o poder de maximização da riqueza e não consegue mobilizar a energia humana, por isso as praticas da empresa devem ser votadas para as metas mais nobres, socialmente relevantes.

2- Inserir plenamente a ideia de comunidade e cidadania em sistema de gestão- no mundo de hoje altamente independente, existem sistemas colaboradores que serão super úteis às organizações em que uns ganham e uns perdem, mas a estrutura atualmente de governança não é raro que se aumente o conflito de promover interesses de certos grupos as custas de outro- tudo pelo capital, que hoje em dia é mais valorizado do que qualquer outra coisa; porém esse novo sistema deve reconhecer a interdependência de todos os grupos de steakholders.

3- Reconstruir as bases filosóficas da administração- os gestores devem adquirir o alicerces da gestão, para isso terão que buscar novos princípios em campos distintos, como por exemplo na biologia.

4- Eliminar patologias da hierarquia formal- a hierarquia deve ser dinâmica e natural, para poder fluir com rapidez para quem está somando valor e para se afastar de quem não está, assim em vez de uma única hierarquia deve haver várias cada um com um termômetro da tarimba em arenas críticas.

5- Diminuição do medo e aumento da confiança- os sistemas de controle que temos na empresa refletem uma falta de confiança que temos no compromisso pessoal, e tendem a a sempre estarem garantindo a obediência- muito ruim pois a confiança na capacidade da pessoa permite a ela muito mais liberdade para conseguir expressar seu trabalho de uma maneira melhor - muitas vezes isso gera ansiedade nas pessoas que ficam com dificuldade para tomar iniciativas e confiar nos funcionários, com medo de assumir riscos, por isso esse sistema deve ser abolido do sistema de gestão.

6- Renventar os meios de controle- empresas devem apostar mais no exame e menos na chefia, uma organização que tenha gente com auto disciplina. É preciso refazer os meios de controle para superar os conflitos.

7- Redefinir o papel da liderança- o líder deixará de ser visto como alguém que comanda de maneira hierárquica, ele será um arquiteto social, um empreendedor do sentido, um líder que vá deixar o funcionário colaborar, opinar, inovar. - Dessa maneira se cria um novo modelo de hierarquia onde novas ideias e novas oportunidades estarão sempre surgindo.

8- Ampliar e explorar a diversidade- explorar a diversidade pios com ela surgirão novos valores, novas ideias, opções, etc; que são de extrema importância para a renovação estratégica.

9- Reinventar criação da estratégia como processo emergente- para a superação do trade-off entre disciplina e inovação, o futuro sistema de controle deverá apostar mais no exame por pares, e não mais na supervisão pela chefia. É preciso refletir sobre os processos biológicos da variedade.

10- Desestruturar e desagregar a organização- uma empresa deve ser composta por unidades mais maleáveis, unidades menores- Dividir o trabalho de definir rumos- com o crescimento de mudanças e a complexidade do ambiente de negócios, surge uma dificuldade para um pequeno grupo de altos executivos, que é renovar a empresa. Somente um processo em que muitos participam pode desempenhar um compromisso sincero com essa mudança. Cabe à visão e ao insight determinar quem assume os altos cargos. Dividindo as funções