História da Administração e as organizações na atualidade
Por: Mauro Nobre Maschietto • 5/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.299 Palavras (6 Páginas) • 225 Visualizações
Mauro Nobre Maschietto - código 1188507- Pólo Mongaguá- Administração- 1º Sem
Trabalho de conclusão da disciplina de Teoria Geral da Administração I
História da Administração e as organizações na atualidade
INTRODUÇÃO
A administração é praticada desde muito cedo já à época em que surgiram os primeiros agrupamentos onde a necessidade da sobrevivência unia as pessoas entorno do planejamento, divisão do trabalho e logística na busca do alimento.
Sua evolução iniciou-se por volta de 4.000 a.C após a revolução agrícola evoluir para revolução urbana com o surgimento das cidades e dos Estados ,obrigando a criação de técnicas e práticas administrativas as quais se estabilizaram e permanecem num crescente desenvolvimento ao longo dos tempos.
Deste período até os dias atuais vamos destacar os seguintes períodos Históricos da Administração: do Século XXIV aC ao III. a.C na China onde surgiram as primeiras inovações na administração pública , a sistematização das práticas administrativas e os princípios morais e habilidades pessoais necessários ao serviço público. Do Século III a.C ao IV d.C em Roma onde surge a introdução as organizações multinacionais, administração financeira (tributos) e técnicas de gestão de pessoas . E por fim o Século XX no ano de 1910 na Alemanha com o desenvolvimento da Teoria da Burocracia por seu idealizador Max Weber, todos os referidos períodos de suma importância na implantação de uma Administração de Estado, onde seus conceitos ainda repercutem nos órgãos públicos de hoje.
DESENVOLVIMENTO
China-Século XXIV a.C ao III. a.C
Início das inovações na administração pública pelo imperador Yao (reinou aproximadamente entre 2350 e 2256 a.C) através do emprego do princípio da assessoria , reunindo-se com seus principais colaboradores em vários lugares do país como forma de aproximar as regiões do governo central, foi seguido pelos governantes nos séculos posteriores delegando aos ministros poderes para condução de certos negócios do governo.Com o advento da Constituição da dinastia Chou (por volta de 1100 a.C) surge um manual registrando as instruções para o primeiro-ministro em termos de organização, funções ,relações, procedimentos, formalidades, controle, punições e contas.
Percebe-se que na atualidade tal forma é utilizada principalmente nos poderes executivo e legislativo através dos Ministérios, Secretarias, Subprefeituras e das Assessorias parlamentares.
Aplicação da filosofia de Confúcio e de seu discípulo Mêncio (Meng-Tzu , 371 a 289 a.C ) por Shih Huang-Ti (259 a 210 a.C) onde o mérito através da capacidade e da excelência moral habilitavam as pessoas a serem líderes e não o berço , sendo este o fator de ingresso na burocracia , exceto para os postos mais altos destinados a família do imperador, não dependendo mais da força ou poder familiar .Sua preocupação com o profissionalismo na administração e a sistematização dos negócios públicos , fez com que a partir de então os chineses passassem a dispor de uma burocracia estatal bem definida onde os candidatos a funcionários ao serviço público eram submetidos a exames e os mais bem colocados recebiam os cargos mais altos, sendo em 219 a.C classificados por um juiz em nove níveis , conforme a experiência, qualificação, conhecimento e caráter e após quatro séculos substituído por um exame de Estado (concurso público).
Notadamente a sociedade atual reconhece no concurso público a forma mais democrática de acesso à carreira do funcionalismo.
Roma-Século VIII a.C ao IV d.C
Período em que se demonstrou ser possível administrar um vasto Império com diversas instituições e grande população utilizando-se de métodos de organização e administração multinacional. Seus grandes problemas com o controle das províncias, recolhimento de impostos, manutenção de funcionários civis e militares, construção de uma rede de estrada e serviços públicos entre outros foram solucionados através dos princípios dividir para governar, fundar colônias e construir estradas.
Dividir para governar consistia em favorecer uns e prejudicar outros entre os povos vencidos impedindo assim associações através da rivalidade.
Fundar colônias marcando sua presença em postos avançados e difundir sua cultura sendo administradas e organizadas conforme os padrões romanos.
Construir estradas assegurava a comunicação e o transporte em seus domínios.
O Brasil é uma República Federativa onde os Estados e Municípios possuem sua autonomia, más não fogem a regras ditadas pelo Governo Federal, respeitadas a Constituição e a independência dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. A Administração Pública utiliza-se de alguns destes instrumentos a exemplo do poder Executivo Estadual onde ao criar diversos cargos e planos de carreira para o mesmo tipo de serviço executado nas várias Secretarias consegue criar um corporativismo que impede a união destes na luta por melhores salários, pois cada qual “defende” a sua função como sendo a mais importante, não percebendo que todos são funcionários do Estado e recebem da mesma fonte, facilitando assim a gestão dos conflitos.
A Administração Financeira através da cobrança do “tributum” contribuição de cada cidadão foi o que possibilitou a sustentação do Estado romano.
Não necessitamos de maiores comparações com o Estado de hoje, basta ver o tanto de impostos que pagamos em especial o Imposto de Renda.
Os publicanos eram intermediários entre o Estado e os contribuintes, arrendando a coleta de impostos obrigando a remunerar o Estado sobre os valores recolhidos, deu-se então o início da formação das grandes empresas sob a forma de ações, para exploração desse mercado, sendo as províncias exploradas de forma predatória por esses empresários.
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