Introdução plano de negocios

O presente trabalho apresenta uma metodologia de aplicação para um Plano de negócio de uma farmácia voltada para produtos Cosméticos. Abrir o próprio negócio não é tarefa fácil, exige pesquisa, persistência, organização e comprometimento, portanto, a dedicação se torna indispensável para a realização de um planejamento eficaz, antes mesmo da abertura do negócio.

O empreendedorismo no Brasil tem inicio no final do século passado quando surgiram algumas entidades com iniciativas de apoio, desenvolvimento, promoção e fomento para impulsionar a abertura do próprio negocio. Antes disso os ambientes politico e econômico do pais não eram favoráveis e aqueles que tinham a vontade de empreender não tinham subsídios que pudessem ajudar e informações para orientá-los (ALEXANDRE, 2006).

As organizações precisam de um bom planejamento para conseguir uma boa longevidade no mercado altamente competitivo, muitas iniciam as atividades sem estar com tudo estrategicamente pensado e definido, preocupando-se tão somente com a operacionalização, acabam muitas vezes pagando um alto preço que é a mortalidade da empresa no primeiro ano de vida. O empreendedor necessita atentar-se aos fatos que acontecem em seu segmento e na economia, aplicando habilidades gerenciais para construir uma organização planejada e com diretrizes.

Pesquisas organizadas e tabuladas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE (2004), evidencia que o índice do fechamento das empresas no Brasil é de 49,9% nos primeiros anos de existência.

Hisrich, Peters e Shepherd (2009) acreditam que o desenvolvimento e a preparação de um plano de negócio podem enfrentar vários obstáculos e exigem um intenso compromisso do empreendedor para concluí-lo e posteriormente implementá-lo.

De acordo com SEBRAE, um plano de negócio é um documento que descreve os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. Ou seja, a elaboração do plano não é garantia de êxito, mas se for realizado de forma criteriosa e minuciosa, o mesmo ajudara a ter uma visão presente e futura da empresa.

Sertek (2012) afirma que, a riqueza dos empreendimentos depende principalmente das pessoas que os empreendem e, no século XXI, não é possível seguir somente intuição, é preciso competência devido à grande concorrência. Nos dias atuais mal se começa alguma atividade, já surgem diversas pessoas querendo fazer igual.

De acordo com Chiavenato (2006), os empreendedores são os heróis populares do mundo dos negócios, pois são eles que criam oportunidades de trabalho, introduzem inovações e incentivam o crescimento econômico. Para Schumpeter (1982), o empreendedor identifica uma oportunidade, quebra a ordem corrente e inova, criando novos mercados.

Segundo Chiavenato (2006) três características básicas identificam o espírito empreendedor:

I.Necessidade de realização: os empreendedores bem como os executivos que alcançam sucesso nas organizações, possuem uma elevada necessidade de realização em relação As pessoas da população em geral.

2. Disposição para assumir riscos: McClelland (1998) constata em uma de suas pesquisas que pessoas com alta necessidade de realização também têm moderadas 20 propensões a assumir riscos. Fica clara a relação entre a capacidade de assumir riscos e a autoconfiança do empreendedor.

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