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Introdução à Economia AD AA1

Por:   •  19/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  460 Palavras (2 Páginas)  •  312 Visualizações

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Questões :

1. A abordagem de Adam Smith está calcada em sua percepção de que o homem produz, comercializa ou serve aquilo que é sua especialidade e com o intuito de satisfazer suas necessidades. Se ele produz mais do que pode consumir o excesso é levado ao mercado, quase como no escambo, mas agora trocado por moeda. Isso relativiza o valor dos bens à necessidade daquele que consome e não àquele que oferta. Mas na sociedade livre sempre haverá os que necessitam desse ou daquele produto. Quando isso deixar de ocorrer os produtores passarão a produzir a satisfação para as novas necessidades dos indivíduos. Como é difícil mudar seu ofício o homem sempre tentará manter acesa a chama da necessidade para seu produto.

2. Durante o esforço de guerra, houve uma mobilização generalizada da sociedade na tentativa de produzir os bens e materiais necessários para a sustentação da campanha militar. Grande parte da população economicamente ativa, notadamente a masculina juntou-se as forças armadas, o que abriu espaço no serviço civil para o aproveitamento daqueles que estavam à margem do mercado de trabalho. Ao mesmo tempo há um esforço concentrado da indústria em produzir os produtos militares e os necessários para a sustentação da vida civil no EUA. O comércio e o setor de serviços também se esforçam para evitar o desabastecimento, que é também um causador de baixa moral entre a população.

Com todos esses fatores concorrendo, a economia é estimulada de tal forma que até faz surgir novos negócios, como por exemplo, a reciclagem de aço, já que as fontes de abastecimento mais comuns até então sofrem um gargalo de produção para atender à nova demanda e a reciclagem de aço passa a ser uma nova fonte de matéria-prima.

3. O Liberalismo pode ser considerado uma corrente econômica de baixo para cima, já que seu cerne prega o desenvolvimento da economia a partir das necessidades individuais e o investimento é fruto da poupança do indivíduo. Conforme o indivíduo se associa a outros as necessidades passam a ser coletivas, da sociedade. O estado passa a exercer o papel delegado pela sociedade para cumprir as funções de árbitro e conciliador das diferenças entre indivíduos e para realizar as funções econômicas que nenhum individuo ou grupo quis assumir e que sejam relevantes para o bem comum. Já Keynes prega que o Estado é que deve dirigir e fomentar a economia. O Estado determina as necessidades da sociedade e como elas serão satisfeitas. É também o grande indutor do desenvolvimento podendo mesmo investir sem poupança, e fazendo a roda da economia girar mesmo à custa do efeito multiplicador da moeda. Com a orientação partindo do Estado para atingir a sociedade e os indivíduos abaixo, poderíamos dizer que essa é a teoria “de cima para baixo”.

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