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Lanejamento estratégico

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Por:   •  27/10/2014  •  Seminário  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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A frase citada é uma das premissas do planejamento estratégico de intervenções públicas ou privadas. As outras premissas indicam, em primeiro lugar, a existência de um processo permanente de controle e avaliação, que tem por objetivo garantir a implantação efetiva das decisões planejadas; indicam, em segundo lugar, a necessidade de identificar mecanismos para detectar e processar mudanças no contexto interno e externo da intervenção; e indicam, por último, a garantia da participação de todos os segmentos relevantes na intervenção, tanto no processo de formulação como o de implantação e avaliação dos resultados, como meio de se atribuir maior legitimidade às decisões tomadas desde o início do processo.

O termo “planejamento estratégico” é definido conceitualmente pelo mesmo autor como o caminho que a instituição [ou intervenção] escolhe para “evoluir de uma situação presente, até uma situação desejada no futuro”[2]. O plano estratégico abrange todas as ações críticas de uma intervenção, dotando-as de unidade, direção e propósito.

Fontes (2001) indica que a lógica do planejamento estratégico foi adotada pela área social, desde o momento em que se viu a necessidade de demonstrar claramente os benefícios que seriam gerados pela intervenção para toda a sociedade. Para isso, afirma, são necessárias metodologias e tecnologias sociais inovadoras que possam melhorar a efetividade dessas intervenções, “diminuindo seus custos e, consequentemente, o preço a ser pago por toda a sociedade.”[3]

No Brasil, a efetividade das intervenções sociais era, até a década passada, praticamente nula, pela monopolização e centralização por parte do Estado do processo de planejamento [quando existia] e de implementação de políticas públicas e sociais. Segundo Ferrarezi (1997), com o surgimento de novos atores sociais que reforçam e complementam o papel do Estado de formulador e implementador de políticas públicas, a situação está sendo revertida. A isto se acrescenta a constatação de que toda política social possui um elemento político que lhe é inerente e inalienável, mas também outro técnico que deve, segundo Cohen e Franco (1993), incluir tanto diretrizes adequadas como processos técnicos para o planejamento e execução da política social.

“O arranjo institucional sobre o qual se constituíram as políticas sociais brasileiras determinou, em grande medida, o baixo desempenho de seus programas, comprometidos por problemas de gestão, desenho e ausência de avaliação dos resultados. Por isso, a implementação das políticas deve, necessariamente, dar-se em novas bases que pressupõe, a descentralização política, administrativa e financeira, possuir maior consistência em seus objetivos, complementaridade da capacidade institucional, participação, controle social e avaliação.”[4]

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