Micro e macro economia, métodos quantitativos, ética política e sociedade
Por: karlinee • 13/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.918 Palavras (8 Páginas) • 427 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
O sistema econômico, na prática, funciona da seguinte maneira: aumentos da taxa de juros valorizam a taxa de câmbio nominal; as mudanças na taxa de câmbio, por sua vez, com alguma defasagem, têm um forte impacto de custos, diretos e indiretos, sobre todos os preços da economia, inclusive os "livres".
Saberemos o que são as medidas descritivas; números-índices e deflação de dados, alem de conhecer os veículos de comunicação em geral, que promovem um modelo de comportamento social focado no consumo exagerado para a manutenção do modelo econômico vigente.
- DESENVOLVIMENTO
Em economia, inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega à zero, dizemos que houve uma estabilidade nos preços. Ela pode ser dividida em: Inflação de demanda (quando há excesso de demanda agregada em relação à produção) e Inflação de custos (associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento).
Quando ocorre o contrário da inflação, temos a deflação, baixa generalizada e contínua dos preços.
Com uma forma de se proteger da inflação, o consumidor, com o bolso mais apertado e menos confiante na economia, voltou a fazer compras do mês, se deslocando mais para economizar e buscar prateleiras dos supermercados mais baratos.
Pesquisa da consultoria CVA Solutions com 6.985 consumidores de todo o país mostra um avanço dos supermercados mais populares e do atacarejo (que vende em quantidades maiores e a preços menores) na preferência dos clientes, em detrimento de benefícios como variedade de produtos e da qualidade no atendimento.
O estudo foi realizado em agosto, quando a inflação acumulada em 12 meses pelo IPCA foi 6,07%. Na ocasião, os consumidores avaliaram 65 redes varejistas de todas as regiões do país.
Foram considerados três itens relacionados a custos (preço, promoções e facilidade de pagamento) e dez referentes a benefícios (inclui desde reputação da loja, atendimento, variedade e qualidade de produtos até tempo na fila, estacionamento e proximidade).
[pic 1]No estudo anterior, as redes regionais (de menor porte e alcance mais restrito a municípios ou bairros) conseguiram desbancar os gigantes do varejo ao se destacarem na preferência dos clientes na forma de atendimento, na qualidade do serviço oferecido e até mesmo no tempo gasto para se deslocar.
"Os benefícios ganharam mais destaque no passado. Agora, o peso o custo avançou. O comportamento é de quem quer proteger o poder de compra", disse Cimati.
Em 2011, os itens relacionados ao custo tinham 60% de peso na decisão de onde comprar, enquanto os benefícios respondiam pelos 40% restantes. Neste ano, o custo respondia por 63% da decisão, e os benefícios, 37%.
O aumento da inflação está levando as pessoas a buscarem varejistas, dando mais valor para o custo do que para o benefício. Sendo na parte da comida que consumidores percebem mais, pois está mais visível, a compra é mais constante e sentem imediatamente no bolso. Sabendo que a inflação veio para ficar, mesmo não estando nem de longe perto daquela antiga, a gente está com uma pequena grande inflação, difícil de domar e causa prejuízo para as pessoas. Com os salários subindo cada vez menos na média, e sendo que alguns recebendo reajustes abaixo da média e abaixo da inflação, logo o bolso fica mais apertado e as pessoas sentem bem mais esse aperto.
Já o juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado, ou seja, taxa de juro. Podendo ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos. Pode-se também ser compreendido como um “aluguel sobre o dinheiro”, a taxa seria uma compensação pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento.
O Banco Central decidiu, elevar a taxa básica de juro, a Selic, para 9,5% ao ano. Esta é a quinta vez seguida que o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a taxa, que está no maior nível desde maio do ano passado.
A Selic é usada como uma ferramenta para combate à inflação e influencia nos juros cobrados em empréstimos e na remuneração a investidores. A meta de inflação para este ano é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais - ou seja de 2,5% até 6,5%.
Veja a evolução da taxa básica de juro:
[pic 2]
Nos últimos 12 meses fechados em julho, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,86%.
A alta de 0,5 pontos percentual já era esperada pelo mercado financeiro. No último relatório semanal do boletim Focus, as instituições estimaram que a Selic encerrará 2013 em 9,75%, a previsão, no entanto, pode ser alterada na próxima semana diante da decisão do Copom.
O desequilíbrio do governo em suas contas, associado à lei que garante rendimento fixo para a caderneta de poupança, podem explicar o motivo pelo qual o Brasil é campeão de taxa de juros.
A sociedade aguarda a reforma tributária que nunca vem. Nenhum político ou partido político quer assumir o cargo eleitoral de iniciar uma reforma tributária. Ela vem pagando em silêncio, a conta da ineficiência do Estado. Espera-se por mudanças estruturais na economia que permitam que brasileiros possam conviver com taxas de juros civilizadas.
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.
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