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Micro e pequenas empresas

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.603 Palavras (7 Páginas)  •  239 Visualizações

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CURSO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO

X SEMESTRE

ALINE FEIJÓ RODRIGUES RA:3830721264

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS) – ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

PROFESSOR-TUTOR EAD: XXXXXXXXXXXXX

TUTOR A DISTÂNCIA: XXXXXXXXXXXXXXXXXX

TUTOR PRESENCIAL: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

RIO GRANDE - RS

2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        03
  2. MICRO E PEQUENA EMPRESA        04
  3. RECURSOS FINANCEIROS        06
  4. CUSTEIO VARIÁVEL        08
  5. CONSIDERAÇÕES FINAIS        09

      REFERÊNCIAS        10


  1. INTRODUÇÃO

O trabalho tem por objetivo tratar de questões de micro e pequenas empresas.

A primeira etapa diferenciará o que é microempresa e o que é considerada empresa de pequeno porte – EPP. O seu faturamento e o número de funcionários são as considerações principais. Esta etapa também trata dos desafios dos micro e pequenos empresários, assim como os riscos que este tipo de empreendimento traz aos administradores que se dedicam a ele.

A segunda etapa do trabalho trata da estrutura de capital que fomenta o início das atividades de uma empresa. Muitas vezes não só o início, mas também, os recursos que auxiliam os empresários a se manterem no mercado. Serão diferenciados os capitais próprios e capitais de terceiros, bem como a importância do capital de giro dentro do dia a dia da empresa.

A última etapa se dedica ao conhecimento do que é custo variável, assim como a compreensão de sua importância para a tomada de decisão do empresário. É importante salientar que este varia de acordo com o volume da produção, oferecendo, desta forma, um poder informacional sobre as mudanças diante da sazonalidade da venda de seus produtos, por exemplo.

  1. MICRO E PEQUENA EMPRESA

As micro e pequenas empresas têm características muito semelhantes e, por isso, são facilmente confundidas. No entanto, existem algumas diferenças.

O faturamento é a característica principal que as diferencia. A Lei Geral de 2012 define microempresa com um faturamento máximo de 360 mil no ano. A partir de 361 mil o empreendimento se constitui como pequena empresa, ou a chamada EPP – empresa de pequeno porte.

Outro fator que diferencia uma da outra é o número de funcionários. Para uma microempresa o número de colaboradores é de até 9, enquanto que uma pequena empresa pode ter até 10 funcionários. Esse número é para empresas do comércio. Uma indústria, ao ser considerada como microempresa, poderá possuir um número máximo de 19 funcionários e mínimo 20 e máximo de 99 para pequenas empresas.

O pagamento integrado de alguns impostos e licitações exclusivas são outras vantagens das empresas classificadas como micro ou pequenas empresas. Com isso, compensa a desvantagem de concorrer com as empresas de médio porte.

Os desafios do micro e pequeno empreendedor são as empresas mais competitivas dentro do mercado. Por, geralmente, ter um capital menor, pessoas investem em empresas EPP ou micro empresas. Desta forma, não fazem frente às grandes empresas em termos de competitividade. Assim, possuem dificuldade de conseguir a fidelização do cliente já habituados em consumir de empresas maiores ou que possuem o nome conhecido no mercado.

O não conhecimento da marca ou não conhecimento do nome é parte fundamental de micro e pequenas empresas. Também as fontes de financiamento são mais difíceis devido ao capital menor que esses empresários possuem em relação às empresas de médio e grande porte.

Os riscos de se abrir um novo negócio é em termos de resistência e permanência no mercado por um período maior que o de curto prazo. Um empresário inovador precisa avaliar seu ambiente interno e externo, assim como avaliar as questões setoriais de suas atividades.

Fazer um estudo de mercado é fundamental para que não haja riscos de não suportar um mercado altamente competitivo. Um grande risco de mercado é ser ignorado pelo cliente e, assim, ter que fechar suas portas, muitas vezes, até antes de compensar seus investimentos iniciais que, em geral, um retorno de investimento se dá em dois ou três anos.

  1. RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos financeiros, para se começar um negócio, envolvem os recursos próprios ou recursos de terceiros, como serão vistas suas diferenciações na tabela. Muitas empresas se utilizam de parte dos dois para seus investimentos.

Capital de terceiros

Capital próprio

O capital de terceiros são recursos de outras pessoas ou outras instituições, de modo que o dinheiro para começar um negócio não vem dos sócios ou dos empreendedores que se propõem a abrir uma empresa.

O capital de terceiros pode ser adquirido por bancos, instituições financeiras, empresas credoras, etc.

Grande maioria dos empresários se utiliza de empréstimos bancários para iniciar uma empresa.

Esse tipo de capital não é recomendável em detrimento do capital próprio, pois os juros em que são condicionados os empréstimos geram um grande montante a ser pago no final do período ao empresário.

O capital próprio são os recursos das próprias pessoas que abrem a empresa. O que ocorre comumente é um conjunto de pessoas que se mobiliza para abrir um negócio. Cada um entra com um capital e, juntos, formam o montante capaz de adquirir uma empresa.

Muitas vezes, não é um grupo de pessoas, mas indivíduos isoladamente que possuem recursos próprios para a abertura de uma empresa, não necessitando assim de capital de terceiros e livres dos juros que impedem, temporariamente, que seu lucro seja maior, pelo menos até finalizar o pagamento do empréstimo.

O capital de giro é o dinheiro para cumprir com as despesas diárias, semanais ou mensais dentro da empresa.

Muitos empresários pecam em imaginar que o dinheiro que entra durante as vendas ou prestações de serviços são lucros. O lucro se tem depois de pagas todas as despesas e todos os impostos pertinentes à atividade. Desta forma, um capital de giro não significa lucro.

A importância de se administrar esse capital é não gastar mais do que se tem para poder saldar suas dívidas. Caso o capital de giro seja confundido com o lucro, não haverá montante suficiente para pagar as despesas básicas da empresa e, desta forma, a empresa terá que fechar as suas portas.

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