O Alarme arduino

TÍTULO DO TRABALHO^[a]

LUFT, Camila Feijó1; CAMARGO, Paola de Oliveira2; COIMBRA, Valéria Cristina Christello3; OLIVEIRA, Michele Mandagará de4

1Acadêmica do 5º semestre de Enfermagem UFPel – teu email

2Pedagoga, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem UFPel – [e-mail]

3Docente Faculdade de Enfermagem UFPel – [e-mail]

4Docente Faculdade de Enfermagem UFPel – [e-mail]

1. INTRODUÇÃO

A satisfação do paciente com o serviço de saúde que lhe é prestado tem sido nos últimos tempos, motivo de interesse entre pesquisadores, já que os usuários são importantes fontes de informações para a criação de programas e de avaliações para que este cuidado seja prestado cada vez mais de forma satisfatória. Historicamente, o cuidado oferecido a pacientes usuários de substâncias psicoativas era prestado por assistência psiquiátrica, que era marcada pelo desrespeito aos direitos humanos e pela má qualidade do atendimento (MIRANDA; VARGAS, 2009).

        No momento em que foi reconhecido que era necessário a importância de superar o atraso histórico que é relacionado às políticas de saúde pública voltada diretamente aos, quando se diz respeito a usuários de substâncias psicoativas, o Ministério da Saúde definiu uma nova política que garante o cuidado integral a estes indivíduos^[b] (GONÇALVES; TAVARES, 2007).

        Uma barreira que interfere de forma direta no cuidado ao usuário de substâncias psicoativas é o estigma dos profissionais de saúde em relação à dependência do paciente, que passa a vê-lo como um ser humano violento e responsável por sua situação. Uma das razões que podem justificar este comportamento é o fato de que o uso de drogas, por vezes, não é encarado como um problema de saúde, mas sim como uma escolha e opção do próprio indivíduo má índole, o que leva a crer que o usuário podepossa solucionar seus problemas sozinho, já que ele próprio criou esta condição (NOTO; ROZANI; SILVEIRA, 2014).

        Acho que aqui podes fazer mais um parágrafo falando da importância do profissional estar capacitado para compreender e entender a necessidade do usuário e então prestar os cuidados com dignidade e respeito, que são as duas questões que vão nortear as discussões. Michele quer que também a gente use os trabalhos publicados pelo grupo, acho que meu último parágrafo da dissertação na página 94 pode ser citado. Da uma lida na dissertação da Suelen, que esta disponível na pagina da enfermagem ufpel, mestrado, dissertações 2015. Acho que consegues alguma coisa até pra discussão depois também! Nessa dissertação da Suelen mesmo é a auto percepção de saúde do usuário, então podes achar alguma coisa em relação a primeira questão, que é se o profissional compreende o problema do usuário, pois muitas vezes os profissionais prescrevem ou fazem intervenções sem ouvir o que o paciente realmente precisa. Pensa nas tuas questões, no que queremos sabes, se usar minha citação pensaria em algo mais ou menos assim: É importante pensar em políticas de saúde e em profissionais capazes de atender estes usuários fora do âmbito do estigma e preconceito, valorizando as suas possibilidades, conseguindo realizar um acolhimento de forma integral e humanizada, contemplando um olhar diferenciado e objetivando atender as demandas que o usuário necessitar (CAMARGO, 2014).

        Diante disto, o estudo tem como objetivo identificar até que ponto os usuários de substâncias psicoativas se sentem acolhidos e respeitados ao procurar os serviços de saúde quando necessitam e se os profissionais de saúde compreendem e escutam estas necessidades.

2. METODOLOGIA

O presente trabalho trata-se de um estudo de corte transversal, exploratório, quantitativo, onde foram utilizados dados da pesquisa quantitativa “Perfil dos usuários de crack e Padrões de Uso”, desenvolvida pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) edital MCT/CNPq nº 041/2010. Os dados foram coletados no período de Outubro de 2011 e Setembro de 2013^[c]. A população alvo do presente estudo foi constituída por usuários e ex-usuários de crack e outras drogas residentes no Município de Pelotas-RS e que eram acompanhados pelos Programas de Redução de Danos (PRD) e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) da cidade., 

o que totalizou Ao total foi constituída uma amostra de 640 amostraspessoas, sendo 505 questionários válidos e 135 recusas. Das entrevistas válidas, 436 sujeitos eram do PRD e 69 do CAPS AD., estas foram realizadas nos domicílios dos usuários e no CAPS AD. O instrumento para coleta foi constituído de entrevista, realizada após leitura e concordância do termo de consentimento livre e esclarecido, que garantiu total anonimato do sujeito.

Para este trabalho foram utilizadas duas questões do questionário principal, sendo estas: “Até que ponto a pessoa que te atendeu no serviço de saúde pareceu compreender o seu problema?”, tendo como respostas (aqui esperar eu pegar o questionário) e “Até que ponto você sentiu que foi tratado com respeito e dignidade apropriados pela equipe de saúde no serviço de saúde?”, tendo como respostas (aqui esperar eu pegar o questionário).