O Convite Pra Releitura
Por: mikasantiago • 10/12/2020 • Trabalho acadêmico • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 112 Visualizações
NOME :
Ana Beatriz RA: 2219201974
Luciene Lemos RA: 2220107879
Flavia dos Santos RA: 2220106663
Mikaellem C. F. Santiago RA: 2219205887
Malhado
Quando quis ser criança, o autor só pensava no lado bom nas alegrias, na leveza da vida, porém distraído em sala de aula percebeu-se angustiado por causa de malhado, um cachorrinho abandonado que ele resolveu acolher. Os desafios que sobrevieram foram um lugar para malhado ficar até que convencesse sua mãe a aceitá-lo e dinheiro para comprar leite ao animalzinho. A solução foi um colega de classe que além de emprestar o dinheiro pode levar o cachorrinho para sua casa. A despedida foi dolorosa, criança tem sentimentos, num diálogo em casa com sua mãe, o autor nos leva refletir sobre as respostas agressivas dos adultos as crianças, elas pagam com a mesma moeda, agressão gera agressão.
O relacionamento com a irmã é instável, as vezes ama as vezes odeia e os adultos são responsáveis pelas crianças maiores não gostarem das menores. Eles sempre têm que ceder diante delas, tem que dar bons exemplos, e ainda brincas com elas quando estão atrapalhando. O autor se surpreende com o fato de ser considerado pequeno ou grande de acordo com a convivência dos adultos e finalizar contando sobre o incêndio. Ao ouvir a sirene ele fica afoito para sair e ver o que está acontecendo, mas aguarda ansioso pela liberação da mãe. Ansiedade misturado com chateação pela titia que chamou de bezerrinho. Os adultos erram ao pensar que só eles sabem aplicar castigo, as crianças castigam os adultos com suas desobediências e pirraças. Isso justifica o comportamento diferenciado das crianças perante uns e outros.
AMOR
O capítulo começa numa festa, onde ele detalha todos da sua família se reúne, e pessoas de outra cidade como a família de Mariazinha de Wilno.
Na festa, todos dançavam, até que seu tio pede para que dance com a bela moça que veio de tão longe. Sendo assim envergonhando, saiu correndo e se escondeu para chorar na escada, até que teve coragem de voltar, pois tinha medo de que seu tio ficasse bravo com ele, é chamou a bela Mariazinha para dançar. Entre uma dança e uma conversa ele assume que bebeu e assim começaram a conversar sobre as cidades de onde eles eram. Mariazinha veio de Wilno e ele achava linda a cidade dela, que tinha vontade de morar lá, e Mariazinha diz como Varsóvia era linda também.
Como sendo ainda criança ele bebe cerveja e vodca e Mariazinha pergunta se ele vai se engrandecer na escola por ter bebido dois copos de vodca.
No dia seguinte ao ir para a escola, fica muito distraído pelo cansaço e ressaca, começa a irritar as pessoas da sala sem perceber.
Em sua cabeça, sempre vem Mariazinha e se perguntava quando iria ver ela de novo. Sua família começou a perceber seu interesse na bela moça, e como ele já sabia como era a vida de um adulto, começa a elogiar e sua família sempre fala que os dois devem ser um casal, que ela tinha um nome lindo e que os sentimentos estavam crescendo.
Neste capítulo mostra que até mesmo as crianças têm problemas com sentimentos relacionados ao amor, e claro, não é igual ao amor adulto, onde tudo e mais confuso e intenso, mais Mariazinha foi seu amor, pode ser por um momento, mais que para nós adultos é mais intenso e pode virar um grande amor.
Dias Cinzentos
Quando era adulto, o pequeno autor se lembra da neve com mais preocupação do que alegria, já como uma criança só consegue enxergar a beleza dela. No inverno não existe grama, ela e substituída pela espera camada de gelo, que precisa estar em temperatura certa para propiciar inesquecível recreios de neve. Mas a aventura logo e interrompida, primeiro pela campainha, avisando o fim do recreio e depois pelo vidro quebrado por uma bola de neve. A criança deve ter direito de quebrar e por isso, pelo menos um vidro por ano, mas acontece ao contrário ela é confrontada pela fragilidade do mundo onde tudo pode quebrar e por isso deve ser evitado. Brincar no sofá pode danificar as molas, roupas podem rasgar e até balançar as maçanetas de ferro pode quebrá-las. No caso do vidro da escola quebrado por uma bola de neve a grande questão é encontrar um culpado. Os adultos não podem ser condenados sem um julgamento sem um julgamento justo, já as crianças são frequentemente injustiçadas. Ao chegar em casa, é recebido aos gritos roeram o vestido dela. Os adultos se irritam com as crianças as crianças mesmo que elas não sejam culpadas pelo que acontece com elas, o problema é que as crianças procuram culpa em si mesma, e acha. Quando voltar a ser adulta e professor, o autor tentará se entender com seus alunos. Queria tanto ser criança, mas novamente fico imaginando o que fará quando for adulto, concluindo que as coisas não são fáceis nem para as crianças, nem para o adulto, cada qual tem suas preocupações e tristeza.
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