O Diabo Veste Prada
Por: dvoltz • 19/4/2015 • Resenha • 1.041 Palavras (5 Páginas) • 257 Visualizações
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CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: Teoria das Organizações
Professor: Fernando Bergamin
Entrega: Out, 20/2009
ACADÊMICA: – Daniele Voltz
1. Descreva quais são os principais traços da cultura organizacional da Runnway:
A Runnaway é uma empresa de grande peso no ramo da moda, uma das mais conceituadas revistas. Sua cultura organizacional é voltada para o nível de Artificialidades observáveis (conforme leituras realizadas do material proposto), o qual é constituído pela disposição física, vestimenta, maneira como as pessoas se tratam, odor e “clima”, lugar, intensidade emocional e outros fenômenos.
Sendo uma empresa comandada pela editora-chefe, Miranda Priestly, à qual todos temem por sua postura dura e exigente.
Para Miranda,os funcionários da Runnway devem ser bem vestidos, pontuais e claro, bem entendidos, de forma que meia palavra sua seja o suficiente para que a entendam. Isso faz com que a Runnway tenha esta postura da cultura organizacional no nível Artificialidades observáveis.
Miranda tem atenção aos detalhes do trabalho de seus funcionários, para ter certeza de que estão atuando da maneira desejada e tem certa agressividade ao lidar com os mesmos, querendo que haja sempre um ar de disputa entre eles, para que busquem o seu melhor, e assim, tragam o melhor para a empresa.
2. Até que ponto o “poder de Miranda” influencia a cultura organizacional e a imagem da Runnway perante o público em geral?
O “poder de Miranda” influencia tanto positivamente como negativamente no clima organizacional da empresa, porém a imagem da Runnway se torna positiva perante o público, visto que seu autoritarismo extremo produz resultados, e seu status social e entendimento no ramo da moda, é o que faz o público admirar, justamente por não estar intrinsecamente ligado na cultura da empresa.
Miranda é temperamental, arrogante, pressiona a equipe de forma agressiva, exige coisas excêntricas e desnecessárias. Porém sabe como usar bem o seu poder, politicagem e ainda, de quebra, é competente. Com isso divide as energias de sua equipe, tornando um clima organizacional pesado, com “pavor” antes do “respeito”, tratando seus funcionários como “máquinas”, “pessoas sem vida”, para satisfazer suas vontades e ataques de cólera. Este tipo de líder prejudica o clima de uma organização com o tempo. Mas como a equipe conseguia produzir, apesar de tudo, bons resultados, a hierarquia superior fazia vistas grossas.
Um chefe linha dura tal qual Miranda é em essência uma pessoa desiquilibrada emocionalmente. Possue uma conduta e valores dissonantes com a maioria dos subordinados, onde os tais “jogos” são realizados a fim de preservar seus interesses. Assim o cargo lhe confere um falso poder e a cultura organizacional acaba criando a atmosfera de que isso é algo “normal”, visto que dá resultados.
Porém o ambiente se torna doente, e, mais cedo ou mais tarde, a imagem da empresa, que é maquiada para o público, tende a ficar associada ao seu líder. O que mantém a Runnway mais do que o poder de Miranda, são seus subordinados, “reféns-emocionais”, que pelo salário, status, ou algum outro motivo, relevam o medo e o clima pesado, sustentando assim resultados pretendidos.
3. A troca de poder na Runnway, se tivesse ocorrido, provavelmente teria provocado mudanças nos traços organizacionais da empresa. Quais seriam as prováveis mudanças? Discorra com base nos elementos teóricos trazidos nos textos lidos:
Caso tivesse ocorrido a troca de poder na Runnway, tudo seria diferente, a imagem de severidade da empresa seria quebrada, a postura da mesma seria completamente diferente. Com o comando de outro, a empresa teria um clima mais leve, deixaria os funcionários mais tranqüilos, o que faria bem para a organização, pois uma empresa que é levada com tanta cobrança acaba fazendo com que os colaboradores tenham medo de impor suas idéias, acabam seguindo apenas as idéias centrais da grande chefe, sem inovar. A sua cultura organizacional iria se virar para o lado dos valores, onde a escolha do colaborador seria mais focada no que a empresa realmente necessita. Com liberdade de opinião, os funcionários poderiam agregar muito mais à Runnway.
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