O MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Por: DGDANIELAGOMES • 9/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.463 Palavras (10 Páginas) • 256 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................13
REFERÊNCIAS..........................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
Entre 2004 e 2011, quando a economia brasileira apresentou melhor desempenho dos últimos anos a inflação também se manteve sob controle. Durante esse período, também foi possível perceber uma substancial melhoria na renda e na qualidade de vida dos mais pobres, com uma queda continua do desemprego e forte expansão de crédito.
A atual situação da economia brasileira é bem diferente está em déficit, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) há uma queda de (-3,8%) em seu crescimento entre os anos de 2014 e 2015, o pior resultado nos último 25 anos. O ano de 2016 segue na mesma situação decrescente em meio “a crise”. Por esse motivo é necessário analisar as possíveis causas e efeitos desta situação econômica e social além de seus reflexos sobre as organizações privadas.
Diante deste quadro de recessão em que todos os setores de atividade econômica estão passando, uma que se destaca e que analisaremos mais a fundo é a Indústria Automobilística, em contrapartida a Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos usou esta situação econômica a seu favor, é o que veremos adiante. É necessária a compreensão e acima de tudo contribuição de todos para uma melhora significativa.
Veremos na figura a seguir o ciclo da recessão e como ela afeta você:
2. DESENVOLVIMENTO
Nesta seção iremos apresentar os dados econômicos do país ao longo dos últimos anos para que seja possível observar sua evolução em aspectos econômicos e sociais. Veremos a seguir a evolução anual do PIB, e o ritmo das atividades econômicas no setor da Indústria.
O Gráfico 01 trata da evolução do Produto Interno Bruto (PIB), o crescimento da economia entre os anos de 1967 a 2015.
Gráfico 01: Evolução anual do PIB
De acordo com o gráfico 01 consegue-se observar com precisão evolução anual do PIB Brasileiro. De acordo com os dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a economia brasileira teve uma retração de 3,8% em 2015 na comparação com 2014. Esta queda é superior desde que a pesquisa do IBGE começou a ser feita em 1996. Se forem considerados dados anteriores do PIB, que começam em 1948 é o pior resultado em 25 anos, quando Fernando Collor de Mello tomou posse do governo e decretou o confisco da poupança.
Iremos dar maior atenção a atividade econômica industrial, que por sinal é o setor que teve maior queda no (PIB) que foi de 3,7% no segundo trimestre de 2015. Além disso, iremos analisar outros fatores que podem ter influenciado nessa recessão econômica e suas consequências, como taxa de inflação, escândalos no governo, desemprego, inserção no mercado de trabalho, situação social, dentre outros.
Gráfico 02: Variação por trimestre do PIB Industrial
Apesar da queda de 3,7% no segundo trimestre de 2015, entre os setores que entram no cálculo do PIB, apenas a indústria que vinha apresentando resultados negativos, teve uma leve alta de 0,3% do segundo trimestre de 2016.
Gráfico 03: Evolução do consumo das famílias
Em comparação com o primeiro semestre de 2015, o consumo das famílias teve uma queda de 6,3%. O recuo vem desde o mês de abril e junho de 2014, isso é explicado pela deterioração dos indicadores de emprego e renda, pelo crescimento da inflação em 10%, pela queda das operações de crédito para pessoas físicas e do aumento da taxa SELIC que teve aumento de 14,3% ao ano contra 12,1% no mesmo período de 2015 como se pode ver no gráfico 04.
Gráfico 04: Evolução da taxa Selic
Gráfico 05: IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
FONTE: IBGE
De acordo com o gráfico 05 podemos observar que em janeiro ouve um aumento médio de 1,27% nos preços. Além de este valor ser o mais alto em 9 meses, está 0,3% mais alto que no mesmo mês de 2015. Os maiores aumentos estão nos setores de alimentação, bebidas e também transporte. Expondo assim uma variação de 2,28% e 1,77% respectivamente. Houve um decréscimo nos setores de vestuários e artigos de residências. Em 2015 o consumidor teve uma perda de 10% no seu poder de compra, causado pela inflação que resultou no aumento dos preços no ano de 10,67%.
No gráfico 06 a seguir podemos acompanhar a queda na produção de veículos que caiu quase pela metade em quatro anos. O Brasil em dois anos deixou de ser o quarto maior mercado de carros do mundo caindo para a décima posição. De janeiro a setembro deste ano foram fabricados 1,55 milhões de unidades contra 2,86 milhões em 2013. O nível de produção deste ano foi o pior desde 2003, diz a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos automotores), ou seja, com a crise o setor recuou
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