O Mercantilismo e Cameralismo
Por: ufg18 • 17/12/2017 • Trabalho acadêmico • 2.770 Palavras (12 Páginas) • 389 Visualizações
[pic 1]
[pic 2]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
REGIONAL GOIÁS
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
2017.1
MERCANTILISMO E
CAMERALISMO
CIDADE DE GOIÁS
2017
GÉSSICA RIBEIRO BUENO
MARIA CRISTINA DA SILVA
Mercantilismo e
Cameralismo
Trabalho desenvolvido para a
Disciplina de Economia Política,
Como requisito parcial avaliativo
Professor: Ms. Marcos Ferreira
CIDADE DE GOIÁS
2017
1. Introdução 6
2. Características Gerais do Mercantilismo Europeu 7
2.1. Formação do Estado moderno 7
2.2. O mercantilismo e suas características 7
2.3. O colonialismo 7
2.4. Intervenção Estatal 7
2.5. Metalismo 8
2.6. Pacto Colonial 8
2.7. Monopólio 8
2.8. Balança Comercial Favorável 8
2.9. Protecionismo Alfandegário 9
3. Mercantilismo na França 9
3.1. Barthélemy de Laffemas (1545-1612) 9
3.2. Antoine de Montchrétien (1575-1621) 9
3.3. Jean-Baptiste Colbert (1619-1683) 10
4. O mercantilismo na Inglaterra 10
4.1. Thomas Mun (1571-1641) 11
4.2. Josiah Child (1631-1699) 11
5. Cameralismo 11
5.1. O Cameralismo na Alemanha 12
6. O mercantilismo Espanhol 12
7. Conclusão 13
8. Referências 14
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar breve análise do período do pensamento mercantilista na Europa nos séculos XV, XVI e XVII. Mostrando as suas características, consequências do pensamento, contextualização histórica, mostrando os diferentes países que as ideias do mercantilismo atuaram (Alemanha, Inglaterra, França e Espanha). Ressaltamos, contudo, alguns autores dessa época e suas contribuições para esse período. Por fim podemos analisar a importância desse período na historia do pensamento econômico, pois foi um retorno das trocas comerciais em um mundo que estava em busca de novos mercados para seus produtos excedentes e a busca de outras formas de obter riquezas.
Características Gerais do Mercantilismo Europeu
2.1. Formação do Estado moderno
No fim do século XIV, com a redução das guerras e das pestes que assolavam a Europa, cria-se um ambiente favorável para a vida urbana, do comércio, bem como a regulamentação da produção agrícola e das relações entre a cidade e o campo. A nobreza enfraquecida, não podia mais oferecer proteção necessária para as trocas comerciais. Dessa forma, burguesia e nobreza feudal se unem na busca de segurança para a formação do Estado Moderno.
O mercantilismo e suas características
A necessidade de riquezas para munir as tropas exigiu a criação de um governo centralizado, com um corpo de funcionários responsáveis pela cobrança e coleta de impostos e pela organização do tesouro real.
O mercantilismo é visto como um período de transição entre as práticas normativas da economia no feudalismo, definidas pelo entusiasmo ético e religioso, e o principio das ideias liberais do século XVIII. Esse período comportou um grupo de autores, espalhados por várias nações europeias, de principalmente na Inglaterra, França, Alemanha e Espanha. Entre esses escritores, suas ideias não são as mesmas, pelo contrário apresentam aspectos peculiares específicos. Há, contudo, pontos em comum. Segundo as ideias metalistas ou bulionista, o poder do Estado era de cuidar da riqueza do reino, dessa forma o rei tinha o poder absoluto para criar leis para proteger seu tesouro, as quais se definiam pelo acúmulo de metais preciosos com o favorecimento da balança comercial.
O colonialismo
O sistema colonial era aquele no qual a colônia desempenhava o papel de complementar a economia metropolitana, oferecendo metais preciosos ou produtos que reduzissem as importações e promovessem as exportações para outras nações. Esse sistema permitia que a metrópole conquistasse o máximo de lucro nas trocas de mercadorias.
Intervenção Estatal
Durante os séculos XVI, XVII e XVIII, os países europeus possuíam a monarquia absolutista como forma de governo. O poder de Estado se concentrava nas mãos do rei, soberano, e com a ascensão do mercantilismo na economia dos reinos o poder econômico foi centralizado e passou a ser responsabilidade do Estado. Assim, a figura do rei atuava diretamente na economia do seu reino, estabelecendo rigorosamente como deveriam ser feitas as transações comerciais, a quantidade de impostos, o funcionamento do mercado, a circulação de produtos internos e externos, entre outras coisas. Consequentemente, o governo nacional acabava se fortalecendo, pois controlava com mãos de ferro toda a riqueza de seu país e reforçava ainda mais o seu poder real.
...