O Trabalho Ciência
Por: 160362 • 3/12/2023 • Monografia • 441 Palavras (2 Páginas) • 62 Visualizações
Atualmente tornou-se comum falar em fazer ciência, todos fazem ciência, pois esse ato consiste me nada mais nada menos do que observar um fenômeno e criar uma teoria sobre sua origem. Ao colocar água no congelador vemos que esta se torna solida, mas por quê? Ao comparecer em uma festa de ano novo vemos fogos de artifício com diferentes cores, como isso ocorre? Diversas são as situações em que se pode observar e tentar explicar um fenômeno, porém a forma de se construir essa explicação que difere grandes cientistas de apenas pessoas que utilizam do senso comum.
O cientista vê ciência em todos os lugares, ele a respira, tudo que ocorre ao seu redor tem alguma explicação, não que ele saiba de todas, mas tem pleno consentimento de que todas possuem sua origem e o seu porquê. Assim a ciência se difere do senso comum, pois no senso comum há informações verdadeiras e que muitas das vezes possuem um embasamento correto, porém em outras ocasiões apenas dão uma resposta sem explicação, o que não ocorre na ciência propriamente dita, na qual tudo possui uma resposta comprovada por teorias explicadas por experimentos. Caso não haja um experimento válido que comprove a teoria, adota-se que é uma propriedade da matéria.
Nesse sentido, o discurso do cientista ganha poder, visto que suas palavras estão sempre embasadas em algo que foi previamente comprovado, discurso é poder, entretanto quando este discurso não possui fundamentos, torna-se apenas palavras vazias. Deste modo, diversos cientistas do passado e da atualidade moldaram e moldam a história, sejam eles químicos, historiadores, filósofos, etc., cada um em seu campo dentro na ciência. Assim, utilizar um discurso fundamentado é uma das maiores formas de poder, visto que o convencimento é uma arma extremamente forte.
Nesse contexto, Nietzsche moldou o pensamento da população de sua época com suas teorias, como a do super-homem, que foi uma das influencias de toda uma revolução Nazifascista na Europa, dado que o famoso Übermensch era o ser humano considerado superior, e que a evolução da humanidade deveria se dar a partir dele.
Portanto, é possível perceber a vasta intervenção da ciência na sociedade, podendo ser praticada de diversas formas, exceto quando observados um dos sete pecados da ciência, os quais tornam todo um experimento inválido, destroem a carreira de um cientista, e muitas vezes fazem uma boa teoria ser esquecida. Deste modo, plágio, negligência de erros, manipulação de resultados, insuficiência de provas, entre outros, são considerados pecados na área acadêmica.
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