O padrão de políticas públicas no ambiente de crise

O ano de 2008 ficou marcado pelo agravamento da crise financeira, iniciada a partir de problemas ocorridos no sistema financeiro americano, devido a grande integração das economias dos países, proporcionada pela globalização, rapidamente ela se expandiu transformando-se em uma crise mundial generalizada. A partir desse momento, várias nações tiveram suas economias afetadas, porém, cada uma sofreu com intensidade e força diferentes. As taxas de desemprego aumentaram consideravelmente, diversos bancos faliram e milhares de famílias perderam suas casas devido à desregulação do sistema financeiro. A recessão assolou economias e suas consequências ainda podem ser sentidas em grande parte do globo. O presente trabalho visa explanar, em poucas palavras, como as políticas públicas se comportam no transcorrer da crise iniciada nos EUA, em 2008.

As inseguranças e os riscos socioeconômicos, gerados pela crise financeira de 2008, demandou uma revisão do papel do Estado no desenvolvimento interno dos países, as nações começaram a pensar em políticas públicas discutindo o seu potencial de assegurar o bem-estar coletivo dos seus cidadãos, esse fato lhes impôs as obrigações de serem capazes de: assegurar condições de vida e de trabalho aos seus habitantes; garantir acesso a direitos sociais; propiciar a inserção em redes de proteção social de numerosos contingentes populacionais que tentam se equilibrar na tênue linha das exclusões e inclusões precárias; e promover o acesso, cada vez mais ampliado, às condições de autonomia, ao exercício da dignidade, à efetiva participação na vida social, enfim, proporcionar a oportunidade para que seus cidadãos assumam a plena condição de sujeitos de direito e político.

Além das necessidades das políticas públicas apresentadas, a crise financeira e econômica mundial de 2008, também revelou grandes falhas em governança e regulação, vislumbrando-se a necessidade do estabelecimento de um marco regulatório nacional, no sistema econômico dos países, propiciando mercados transparentes e eficientes, sendo essa implantação primordial para a recuperação da confiança e do crescimento dos países.

Finalizando o presente trabalho, podemos concluir que a crise financeira e econômica mundial de 2008, fez com que os países realinhassem suas políticas públicas, melhorando suas governanças, regulações e seus controles internos, tornando seus mercados mais transparentes e eficientes, e principalmente preocupando-se mais com o bem-estar de seus cidadãos.