O papel das funções administrativas (planejamento, organização, gerenciamento e controle) na criação, manutenção e desenvolvimento da organização

1 INTRODUÇÃO

No contexto Empresarial as funções administrativas (planejamento, organização, direção e controle) fazem um papel fundamental no criar, manter e desenvolver uma entidade. São as ferramentas necessárias para uma boa administração do patrimônio em conjunto com uma gestão bem formada, pois através das informações tem-se um bom resultado para a organização. As organizações devem ser vistas como centros da sociedade, uma vez que são elas que movimentam a economia e a vida das pessoas, tendo influência significativa sobre a humanidade (VALENTIM, 2007).

Dentro do estudo do patrimônio também encontraremos as fontes de recursos do capital social, capital de terceiros na analise de mercado junto á demanda, oferta e equilíbrio, estrutura de mercado e a contabilidade social sendo usada como ferramenta de informação para a responsabilidade social.

2 DESENVOLVIMENTO

Para entendermos como funciona o processo administrativo dentro de uma empresa teremos que estudar as funções básicas administrativas, que hoje são compostas por: Planejamento, Organização, Controle e Direção. Essas funções formam uma estratégia de desenvolvimento de uma teoria clássica criada brilhantemente por um engenheiro e teórico da Ciência da administração Jules Henri Fayol. A ideia de planejar, organizar, dirigir e controlar para Fayol define o ato de administrar uma entidade.

O planejamento é um objetivo criado de forma que tenhamos que alcança-los, tendo uma organização estrutural material e social.

O papel da direção na empresa é transmitir as orientações planejadas para devidos subordinados, no intuito de motiva-los, para obterem um controle mais apurado da avaliação ao longo do processo.

Ao longo do tempo a teoria do processo administrativo de Fayol vem contribuindo nos resultados gerados pela melhoria na administração empresarial. Sem duvida, a utilização desse método, é a melhor estratégia criada para a mensuração do patrimônio no ambiente organizacional.

O Patrimônio é um estudo do conjunto de bens, direitos e obrigações que fazem parte de uma empresa.

M. N. Chalhub diz que: "Património é o conjunto de direito subjectivos sobre determinada coisa com valor pecuniário", já o autor Marion diz que o patrimônio ”é a ciência, que estuda, registra e controla o patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. E o autor Padoveze (2000, p.36) diz: “ é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém [...]”.

As origens dos recursos são compostas por recursos próprios, de terceiros e análise do passivo. Os recursos próprios são denominados pelos recursos fornecidos pelos sócios para a integração do patrimônio empresarial conhecido como Capital social. Os recursos de terceiros é formado pelas obrigações que componham a empresa, ou seja, são as dividas aderidas na constituição da entidade. As análises do passivo é a junção dos recursos de terceiros com os recursos próprios de maneira que nos permita identificar quais as origens e fontes das operações da empresa.

Pierre Bourdieu foi o primeiro a realizar a análise sistemática do capital social onde definiu o conceito de “o agregado dos recursos efectivos ou potenciais ligados à posse de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizadas de conhecimento ou reconhecimento mútuo” (Bourdieu, 1985: 248; 1980).

Existem vários termos que definem o que é o mercado, porém para o nosso estudo é o lugar onde consumidores e produtores comercializam ou adquirem os produtos.

Na análise econômica o mercado envolve um espaço em que as decisões dos consumidores possam afetar as decisões dos produtores. Assim, os produtores e vendedores devem ser capazes de se comunicar, trocando os produtos e expondo a partir dos sinais de um preço similar.

De acordo com Vasconcellos e Garcia (2000), a demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. A Lei Geral da Demanda indica que existe uma relação proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. Já a análise feita entre a oferta e a demanda em três condições básicas, que sejam o desejo por parte das empresas de livre mercado e maximização de lucro e, parte dos consumidores a maximização da satisfação.

Entre a oferta e procura a uma interação que vai determinar no preço as diferentes estruturas de mercado. Essas estruturas dependem basicamente de três características: o grau de concentração dos vendedores e compradores, o grau de diferenciação do produto e o grau de dificuldade ou barreiras á entrada de novas firmas.

Segundo Rossetti (1995:18), ‘’Contabilidade Social é uma técnica de registro e de mensuração de um conjunto interligado de grandezas e de variáveis definidas pela Ciência Econômica. E, com efeito, uma forma especial de estatística econômica, de natureza contábil, que se propõe a apresentar valores que expressam os montantes das transações econômicas verificadas em determinada economia nacional”.

A contabilidade social é constituída de informações desenvolvidas para demonstrar a situação financeira, econômica e patrimonial da empresa, sendo tanto pessoas físicas ou sem finalidades lucrativas. De acordo ao crescimento a responsabilidade social deve assumir as empresas econômicas surgindo assim a necessidade de criar e apresentar informações sobre as atividades relacionadas com essa responsabilidade.

A responsabilidade social é grande de acordo com as informações contábeis em conjunto com a sociedade humana. Segundo Sá (2001), diversas utilidades da informação e algumas são de tal maneira específicas que a forma de conceituá-las nem sempre tem sido a melhor. Ele