OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA
Por: Giselle Bonassi • 23/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.679 Palavras (7 Páginas) • 211 Visualizações
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR OLAVO CECCO RIGON
ADMINISTRAÇÃO
GISELLE DA SILVA BONASSI
OBJETIVOS
DA POLÍTICA ECONÔMICA
CONCÓRDIA
2015
SÚMARIO
1.INTRODUÇÃO ......................................................................... 3
2. O PAPEL DO GOVERNO .......................................................... 4
3.CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO .................... 4
3.1 Gastos públicos e crescimento econômico ........................... 4
4. CONTROLE DE INFLAÇÃO ............................................... 5
4.1 Complementos sobre inflação .................................................... 6
5. EQUILÍBRIO NAS CONTAS EXTERNAS .............................. 6
5.1 Contas externas do Brasil ............................................. 7
6. MELHOR DISTRIBUIÇÃO DA RENDA GERADA NO PAÍS .......... 7
7.CONCLUSÃO ............................................................................... 8
8.REFERÊNCIAS ...................................................................... 9
Introdução
Sabemos que existem vários objetivos dentro da Politica Econômica. Nesse trabalho estarão quatro objetivos fundamentais, que reúnem as principais necessidades em que o Estado tem participação.
2.O papel do Governo
Qualquer nação independente de sua posição geopolítica, possui nos seus objetivos de política econômica quatro pontos que é comum a todas elas: Crescimento da produção e do emprego, controle da inflação, controle das contas externas e distribuição de renda. Para que esses objetivos sejam alcançados as autoridades econômicas elaboram as grandes políticas que são: Fiscal, monetária, cambial e rendas. É bom lembrar que essas políticas não são independentes são sim conflituosas exigindo das autoridades conhecimento e habilidade em saber utilizar os instrumentos de cada política para que os objetivos sejam alcançados.
3. Crescimento da produção e do emprego
O crescimento econômico é a meta mais importante a ser perseguida pelos criadores da política econômica. Vale observar que crescimento econômico refere-se à expansão da produção do país, ou seja, uma quantidade crescente de mercadorias e serviços para serem adquiridos pela sociedade. Quando a produção do país está crescendo mais rapidamente que a população, diz-se que a produção por pessoa (ou a renda per capita) está aumentando. E é importante destacar que nenhum país conseguirá melhorar o nível de renda de sua sociedade se não aumentar a produção.
Considerando-se que há uma estreita relação entre produção e emprego, nota-se que ao se perseguir o objetivo de crescimento da produção, automaticamente está-se procurando ampliar o nível de emprego da economia. Na realidade, busca-se atingir o pleno emprego dos fatores de produção na economia.
Durante os anos 60 e 70, começaram a surgir dúvidas em relação à importância do crescimento como meta principal da política econômica. Nos países desenvolvidos, tal questionamento ocorreu por causa da deterioração do meio ambiente (poluição, ecologia etc.) e nos países subdesenvolvidos, como o Brasil, argumentava-se que seria preferível crescer mais devagar, mas com melhor distribuição de renda.
- Gastos públicos e crescimento econômico
As alterações nos níveis de gastos públicos afetam o nível de renda do país. O governo pode expandir sua demanda agregada, injetando recursos no setor privado por meio da compra de bens e serviços ou diminuindo sua tributação. Também pode contrair sua demanda, com diminuição de seus gastos, repercutindo na demanda por bens e serviços no setor privado, ou elevando o nível de tributação.
Esse mecanismo que o governo utiliza para elevar ou diminuir a renda da economia é conhecido como política fiscal. Assumindo que os gastos do governo são um componente da demanda agregada, qualquer alteração apresentada por eles provocará alterações no nível de renda da economia, dado o efeito multiplicador que esta variação apresenta, uma vez que a produção também deverá variar para atender à modificação na demanda.
O governo possui três funções básicas que deve desempenhar na economia, são elas: alocação de recursos, ajustamento e distribuição de renda e estabilização econômica. A primeira função baseia-se no fato de que uma alocação eficiente de recursos não pode ser auferida somente pelo mercado, cabe ao Estado o fornecimento de bens públicos. A função distributiva permite que a distribuição de renda se aproxime daquela considerada justa pela sociedade. A função estabilizadora tem como foco o controle da produção, do emprego, preços e equilíbrio do balanço de pagamentos, além do alcance de taxas apropriadas de crescimento econômico.
- Controle de Inflação
Inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quantidade cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos.
Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da energia elétrica, por exemplo. O excesso de consumo também provoca inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de seus preços. Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do que arrecada, e para pagar suas contas emite papel-moeda, provoca inflação, pois está desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que tenha havido criação de riqueza, de produção. Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume. Passa-se, então, a exigir maior quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de produto, o que alguns economistas chamam de dinheiro fraco, dinheiro podre.
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