Operações terminais e Armazem

Etapa 1

A atividade foi realizada conforme as organizações e estruturas de produção de uma empresa, relacionada a vendas de produtos alimentícios. Toda rotina desta empresa enfatiza a importância de saber aplicar a teoria na pratica diária das atividades, nesta área manter um plano nos negócios é fundamental um bom funcionamento e na obtenção de bons resultados.

Escolhemos a empresa para desenvolver a Atps, tendo como seu nome registrado como Casa de Carnes Nova Charlot ltda - me, localizada na Av Maria Servidei Demarchi, 1860, São Bernardo do Campo SP, atuando na área de açougue e mercearia. Conforme IBGE classifica-se como microempresa, pois possui 7 funcionários e sua receita anual enquadra-se nessa media, tem área superior a 150 m², como estrutura conta com duas câmaras frias.

Os produtos comercializados são da área alimentícia, tais como carne bovina, suína, ovina, aves em especial a produção de charque e lingüiças, alguns produtos para produção de lingüiça estão, as carnes de gado e porco, a tripa natural, o queijo, entre os condimentos o sal, açúcar, pimenta, salsa, alho e água. Os equipamentos necessários tais como, câmaras frigoríficas, misturador, ensacadeiras, moedor, seladora a vácuo para embalar os produtos, balanças, utensílios específicos, mesa apropriada para atividade.

O seu publico alvo esta em algumas empresas e consumidores finais, entre os restaurantes, churrascarias, lancherias entre outros. O contato realizado e relatado da empresa que disponibilizou as informações é o responsável pelo setor de açougue, Marcelo Alcântara Junior.

Etapa 2

Hoje em dia a embalagem se tornou muito importante para qualquer pessoa e para todas as atividades de qualquer empresa. As embalagens estão em todos os produtos de varias formas e cada um com a sua função.

Na logística a embalagem é super importante, pois está em todas as áreas e é eficaz para o armazenamento e a distribuição, com isso o custo é menor quando se fala na distribuição internacional.

Segundo Bowershox e Closs (2001) eles classificam as embalagens em dois tipos: embalagem industrial com ênfase na Logística e embalagem para o consumidor com ênfase no marketing. Existem cinco tipos de classificação para as embalagens a primária que é a embalagem que está em contato com o produto; secundária é a que protege a embalagem primária; terciárias são os plásticos, papelão, caixas; quaternária são as que facilitam a armazenagem e distribuição, por exemplo, o contêiner; a embalagem de quinto nível são as embalagens especiais para o envio de longa distância.

As funções principais das embalagens são: proteção, conteção e comunicação. A função de proteção facilita o manuseio do produto ao consumidor final. A função da conteção é para evitar o risco de vazar produto da embalagem. A função da comunicação é permitir levar a informação utilizando diversas ferramentas, como símbolos e impressões.

Moura e Banzato (2000) formaram cinco critérios para desenvolver uma embalagem: função, proteção, aparência, custo e disponibilidade.

A embalagem na logística ocorre a redução de custos, de tempo na entrega final do produto, redução de perdas, e aumento do nível de serviço ao cliente. Segundo Moura e Banzato (2000) mencionam alguns pontos a serem analisados: até que ponto a embalagem para matéria prima e para produtos acabados facilita as operações de recebimento, descarga, inspeção e movimentação.

A embalagem é responsável principalmente por proteger seu produto até o consumo final, qualquer agregação de valor será totalmente perdida, se a embalagem não for capaz de garantir sua função de proteção. Muitas vantagens podem ser exploradas a partir de uma boa gestão de embalagens, seja por redução de tempo, aumento de produtividade, eficiência na utilização dos equipamentos e espaços, eficiência no transporte e manuseio, e na comunicação interna e externa.

A competitividade na globalização acaba fazendo as empresas buscar as melhores estabilidades no mercado. Na administração da Produção ele tem a função de controlar e planejar o processo de produção de bens em vários níveis. É com ele que a empresa toma suas decisões sobre quando, quanto e o que produzir.

Segundo Corrêa e Gianesi (1996) planejar as necessidades futuras da empresa, com isso atendendo o mercado de acordo com a necessidade e a competitividade; planejar os materiais comprados, para que não ocorra atrasos na entrega e a quantidade certa para um processo produtivo; planejar níveis certos para o estoque de matéria prima, atendendo as necessidades do setor; programar as atividades de produção de maneira que as pessoas e os equipamentos estejam em cada momento conforme a necessidade; ser capaz de reagir eficazmente quando algo ocorrer de maneira inesperada no processo, visando outras atividades rapidamente.

Os tipos de embalagens são:

Rótulo: é qualquer informação referente ao produto, escrita em sua embalagem. Por ser uma forma de comunicação visual, pode conter a marca do produto e informações sobre ele.

Shape: é a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco.

Sleeve: também conhecido como “manga” é um rótulo encolhível que adere à superfície da embalagem, contornando-a como uma pele.

Splash: é um desenho gráfico utilizado para destacar informações importantes na embalagem.

Blister: blister é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou filme plástico – sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.

Caixa de transporte: caixa de transporte é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino final.

Caixas K: as Caixas K são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 litros.

Cartucho: cartucho é uma embalagem estruturada em papel cartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó.

Contêiners: contêiner é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte.

Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e convenções internacionais.

Embalagem cartonada: ela é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microorganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada asséptica é composta por 75% de papel cartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% de alumínio.

Embalagens mistas: combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os consumidores.